"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

ACM JÁ SABIA,,,

Discurso de ACM contra Lula no Senado, 2006 | Discursos ...

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CAÇADOR DE PIXULECO

A FARSA EM FRANGALHOS: O GUERREIRO DO POVO BRASILEIRO ERA SÓ UM CAÇADOR DE PIXULECO.

Dirceu foto

PRESO NA OPERAÇÃO PIXULECO, informa a mais recente anotação no prontuário de José Dirceu de Oliveira e Silva, mineiro de Passa Quatro, 69 anos, advogado com especialização em corrupção ativa e formação de quadrilha. A palavra que batizou a 17ª etapa da Lava Jato, usada pelo gatuno João Vaccari Neto como sinônimo de propina, é vulgar na forma e abjeta no conteúdo ─ e rima com José Dirceu. Pixuleco é um nome perfeito para a operação policial que consumou a morte política do general sem soldados ─ e implodiu uma farsa que durou meio século.
Como pôde durar tanto um compulsivo colecionador de fiascos? Já em 1968, quando entrou em cena fantasiado de líder estudantil, nosso Guevara de galinheiro namorou uma jovem chamada Heloísa Helena sem saber que convivia dia e noite com “Maçã Dourada”, espiã a serviço da ditadura militar. Se quisesse prendê-lo, a polícia nem precisaria arrombar a porta do apartamento onde o casal dormia: a namorada faria a gentileza de abri-la. No mesmo ano, a usina de ideias de jerico resolveu que o congresso clandestino da UNE marcado para outubro, com mais de mil participantes, seria realizado em Ibiúna, com menos de 10.000 moradores.
Intrigado com o tamanho da encomenda ─ 1.200 pães por manhã ─ o padeiro que nunca fora além de 300 por dia procurou o delegado, que ligou para a Polícia Militar, que prendeu todo mundo. Libertado 11 meses depois pelo grupo de sequestradores do embaixador americano Charles Elbrick, declarou-se pronto para recomeçar a guerra contra a ditadura e ficou empunhando taças de vinho em Paris até que lhe ocorreu a ideia de trocar a Rive Gauche por um cursinho de guerrilha em Cuba que, por falta de verba para balas de verdade, usava apenas balas de festim para adestrar os futuros soldados da selva.
O combatente diplomado submeteu-se a uma cirurgia para que o nariz ficasse adunco, voltou ao Brasil na primeira metade dos anos 70, percebeu que a coisa andava feia assim que cruzou a fronteira e, em vez de mandar chumbo no campo, sacou da mala a documentação que o identificava como Carlos Henrique Gouveia de Mello, comerciante de gado, e se mandou para Cruzeiro do Oeste, no interior do Paraná. Logo se engraçou com a dona da melhor butique da cidade, adiou por tempo indeterminado a derrubada do governo e se entrincheirou na máquina registradora do Magazine do Homem.
Em 1979, a decretação da anistia animou o forasteiro conhecido no bar da esquina como “Pedro Caroço” a contar quem era à mãe do filho de cinco anos e avisar que precisava voltar à cidade grande. Afilou o nariz com outra cirurgia e reapareceu em São Paulo ansioso por recuperar o tempo perdido. A gula e a pressa aceleraram a expansão da cinzenta folha corrida. Deputado estadual e federal pelo PT paulista, rejeitou todas as propostas de todos os governos. Presidente do partido, instalou Delúbio Soares na tesouraria. Com o triunfo de Lula em 2002, o pecador trapalhão foi agir em Brasília.
Capitão do time de Lula, mandou e desmandou até a descoberta de que promovera a Assessor para Assuntos Parlamentares o extorsionário Waldomiro Diniz, com quem havia dividido um apartamento. Era só mais um no ministério quando, em 2005, o Brasil ficou sabendo que o chefe da Casa Civil também chefiava a quadrilha do mensalão. Despejado do emprego em junho, prometeu mobilizar deus e o mundo, além dos “movimentos sociais”, para preservar o mandato em perigo. Em dezembro, conseguiu ser cassado por uma Câmara que inocenta até a bancada do PCC.
Sem gabinete no Planalto ou no Congresso, sem rendimentos regulares e sem profissão definida, escapou do rebaixamento à classe média ao descobrir o mundo maravilhoso dos consultores vigaristas. Com a cumplicidade dos afilhados que espalhara pela administração federal, em poucos meses José Dirceu já se tornara um próspero facilitador de negociatas engendradas por capitalistas selvagens. Em 2012, o julgamento do mensalão ressuscitou o perseguido político. Condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha, entrou no presídio com o punho erguido.
Ao sair da Papuda para cumprir em casa o restante da pena, era um sessentão com boa saúde. Ao voltar à cadeia por se ter metido nas bandalheiras do Petrolão, é uma versão avelhantada de si próprio. Desfrutou por poucos meses do poder que perseguiu desde o berçário. Desfrutou por poucos anos da fortuna que passou a perseguir depois da queda. O casarão em Vinhedo é uma das muitas evidências tangíveis de que José Dirceu é hoje um milionário. Para quê? Para nada. De nada vale a posse de mansões para quem é forçado a dormir no xilindró.
Uma tropa comandada por um guerrilheiro de festim só consegue matar de riso, repete a coluna há seis anos. As dúvidas que assaltaram muitos leitores foram dissolvidas pela implosão do embuste. O guerreiro do povo brasileiro era apenas um caçador de pixulecos.
Casa Dirceu Vinhedo

14 de agosto de 2015

A CRISE ATUAL É CONSEQUÊNCIA DO MODO PETISTA DE FAZER POLÍTICA


Foto:www.interligado.blog.br

Má gestão, erros políticos e arrogância existem no PT desde os tempos de Lula e José dirceu.

*VIA REVISTA ÉPOCA

Existem cidades assentadas sobre falhas geológicas, o que aumenta a probabilidade de terremoto – casos de Tóquio, Los Angeles e Istambul. Seus habitantes têm de se acostumar a pequenos sismos cotidianos e preparar-se para a ocorrência de grandes tremores. Em sua relação com o mundo político, os brasileiros vivem como os habitantes dessas cidades. Ocorrem terremotos todas as semanas – e, depois deles, terrenos que pareciam firmes se tornam movediços.

Dois desses terremotos ocorreram neste início de agosto. O primeiro foi aprisão de José Dirceu, na segunda-feira, dia 3. O segundo foi a rebelião da base aliada do governo, na quarta-feira, dia 5, que se somou à divulgação de uma pesquisa em que a presidente Dilma Rousseff aparece com seus piores índices de popularidade.

A prisão de José Dirceu representou um grande baque para o Partido dos Trabalhadores. Primeiro, porque dirige os holofotes da Lava Jato para o primeiro mandato do ex-presidente Lula, onde foram montados os esquemas domensalão e do petrolão. Revelações incômodas sobre a gênese da corrupção podem ferir gravemente uma candidatura de Lula à Presidência no futuro.

Segundo porque, em meio às provas abundantes contra Dirceu, há sinais de enriquecimento pessoal. Isso torna difícil defender Dirceu junto à militância. Quando foi preso no mensalão, Dirceu deixou-se fotografar erguendo o punho cerrado – no gesto que os Panteras Negras, militantes do movimento negro nos anos 1960, tornaram célebre.

Naquela ocasião, nas redes sociais, militantes petistas apresentaram Dirceu como vítima de um “julgamento político”. Desta vez, o partido abandonou Dirceu.




A semana atribulada de Dilma começou na quarta-feira, quando a Câmara, em sua estratégia irresponsável de explodir o Orçamento, aprovou um dos itens da“pauta-bomba”: a vinculação dos salários da Advocacia-Geral da União, delegados civis e federais a 90,25% da remuneração dos ministros do Supremo. Isso significa um gasto adicional de R$ 2,4 bilhões por ano, numa época em que qualquer gasto adicional pode representar uma piora sensível da situação econômica e dos cidadãos.

É aquela situação em que os eleitos pelo povo, por puro oportunismo, prejudicam os próprios eleitores. Na mesma quarta-feira, dois partidos da base aliada, o PDT e o PTB, romperam com o governo – que ficou, assim, ainda mais frágil. A semana de más notícias se completou com a divulgação, na quinta-feira, de uma pesquisa em que Dilma atingiu seu pior resultado: 71% dos brasileiros consideram seu governo “ruim” ou “péssimo”, em comparação a 65% da pesquisa anterior. É o pior resultado da série histórica de Dilma.

Existem muitas conexões entre os dois fatos, a prisão de Dirceu e a crise dogoverno Dilma. A mais importante – e talvez menos aparente – é que uma coisa é consequência da outra. Muitas das agruras do governo Dilma foram plantadas durante o governo Lula, especialmente na época em que José Dirceu era o todo-poderoso ministro da Casa Civil. Se o governo sofre hoje com as investigações da Lava Jato, isso se deve a uma decisão tomada no início da era Lula.

Em entrevista recente, o deputado Miro Teixeira disse que participou de uma reunião na qual estiveram quatro integrantes do governo. O tema da reunião era como formar uma base de apoio político. Alguns, como o ex-­ministro da Fazenda Antonio Palocci, defendiam que deveria ser via convencimento, negociando propostas com outros partidos – na mesma linha do que ocorrera com o PFL, fiel aliado do governo Fernando Henrique.

A proposta vencedora, no entanto, foi a via “orçamentária”: a base de apoio seria negociada caso a caso, com uso de dinheiro como argumento, de acordo com as “demandas” de cada partido ou parlamentar. O cinismo em relação à democracia levou aos esquemas de compra de apoio, mensalão e petrolão.

Se Dilma enfrenta problemas na economia, isso se deve a uma mentalidade estatizante que começou ainda no governo Lula. Que, num primeiro momento, ficou sob controle. Lula, pragmaticamente, adotou o arcabouço econômico do governo anterior, cujos fiadores eram o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

A partir da crise de 2008, no entanto, criou-se a “Nova Matriz Econômica”, política aprofundada no governo Dilma. A reboque da Nova Matriz, implantada na gestão de Guido Mantega, o mais longevo ministro da Fazenda da era democrática, o governo perdeu o controle dos gastos, tentou maquiar o deficitcom as “pedaladas” e jogou o país na crise que vivemos. 

Por fim, se Dilma enfrenta animosidade no Legislativo, e tem dificuldades para firmar um pacto nacional, isso se deve, em grande parte, à arrogância que se instaurou no governo desde os tempos de Lula e Dirceu. Como relembra o economista Ricardo Paes de Barros, Lula teve humildade, no início do mandato, para implantar várias políticas do governo anterior – além do já citado arcabouço econômico, Lula “importou” da era tucana o programa de combate à pobreza criado pela equipe de Paes de Barros no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Lula implantou o Bolsa Família com competência e convicção.

Os bons resultados desta e de outras políticas acertadas, aliados a uma conjuntura internacional favorável, levaram os petistas a achar que a política brasileira se dividia entre “antes” e “depois” deles – ideia expressa num dos bordões mais arrogantes de nossa história política, o “nunca antes neste país”. O crescimento brasileiro no período democrático, e a melhoria das condições de vida da população, se deve a uma sequência de fatos que começa na Constituição de 1988 e deve muito à estabilização econômica obtida no governo Fernando Henrique.

Dizer que tudo começou com o governo do PT equivale a alguém comprar uma casa térrea, transformá-la num sobrado e maldizer quem construiu os alicerces (Constituição) e a parte de baixo (governos anteriores) – como se fosse possível erguer um segundo andar sem a existência do primeiro.

Corrupção na base política, má gestão econômica e a arrogância que divide o país. Três erros do modo petista de governar que, hoje, têm influência decisiva na crise. Neste momento em que urge criar um pacto nacional, é hora de reconhecer tais erros – e aprender com eles.












14 DE AGOSTO DE 2015
in blog do mario fortes

O HUMOR DO SPONHOLZ



14 DE AGOSTO DE 2015

LÍDER EMPRESARIAL DENUNCIA "DESINDUSTRIALIZAÇÃO SILENCIOSA"



Pastoriza afirma que a crise mais grave é a do setor industrial
Depois de perder 25 mil empregos no primeiro semestre e sem previsão de novas encomendas para o ano, as indústrias de máquinas devem fechar ainda mais vagas até 2015 acabar, quando esse número pode dobrar. A previsão é do engenheiro Carlos Pastoriza, presidente da Abimaq, associação que representa 1.535 empresas filiadas, que foi para a rua nesta quinta-feira, acompanhado de trabalhadores representados por três centrais sindicais, em uma manifestação em defesa da indústria e do emprego.
Além da crise econômica, ele diz que o setor de máquinas e a indústria de transformação sofrem os efeitos de uma desindustrialização “silenciosa”. Sem resolver os juros “pornográficos”, o sistema tributário complexo, “com o viés de facilitar a importação”, e um patamar de câmbio adequado, Pastoriza acredita que o país não terá condições de sair da crise.
Confira os principais pontos da entrevista dele.
DIFICULDADES DO SETOR
“O setor de máquinas é que mais sofre na indústria de transformação porque máquina é investimento para quem compra. E a primeira coisa que empresário faz, em época de insegurança e crise, é cortar investimento. Este é o terceiro ano consecutivo de queda real de produção e faturamento. Somados, significa um tombo de 30%, um terço disso só neste ano. Até segmentos que vão relativamente bem, como o de maquinário agrícola, cancelaram pedidos e vão esperar. Na hora que se faz isso, a crise se materializa: sai da cabeça do empresário e vai para o mundo real. Afora a falta de investimento privado e público, que afeta o setor industrial, há oito anos convivemos com o chamado ‘tripé do mal’.”
TRIPÉ DO MAL
“Temos juros pornográficos, os mais altos do planeta, que afetam os custos e, portanto a competitividade, do produto. Nosso sistema tributário, além de complexo, é perverso, burro e irracional, porque penaliza mais quem fabrica no Brasil do quem importa de lá de fora. Ele não permite que uma fabricante de máquinas se credite de insumos indiretos, por exemplo. Uma peça que vai na máquina gera um crédito que posso compensar [na hora de pagar imposto], mas não posso debitar a cândida que uso para lavar o chão da fábrica. Juntos esses resíduos tributáveis que não compensáveis têm impacto de 7% no preço de uma máquina fabricada aqui. Só pelo fato de fabricar aqui pago mais caro que meu concorrente importado, só com esses resíduos. O terceiro ponto é o câmbio desequilibrado. O custo Brasil chegou a bater em 43% dois anos atrás. Mesmo com a alta do dólar, ainda é 25% mais caro produzir a máquina aqui, se compararmos mesma tecnologia e maquinário, com o que se faz na Alemanha ou nos EUA. O falecido ministro Mario Henrique Simonsen dizia: juro alto aleija uma empresa, mas o câmbio alto mata. A indústria está sendo aleijada e morta há pelo menos oito anos.”
DESINDUSTRIALIZAÇÃO MASCARADA
“O Brasil passa por uma desindustrialização silenciosa, mascarada. Não vemos o fechamento em massa das fábricas, mas as indústrias silenciosamente deixam de ser fabricantes para virarem montadoras e, em seguida, importadoras. Fazem isso de uma forma maquiada. Por exemplo, o eletrônico vem acabado da China, a empresa tira a placa do produto xingue-lingue e coloca a de fabricado no Brasil, com uma marca conhecida. Perde o consumidor, perde o trabalhador, perde o país. A empresa faz isso porque quebraria se continuasse produzindo aqui. Isso está disseminado em vários segmentos, de eletrônicos, linha branca, brinquedos, instrumentos musicais a outros. Enquanto isso ocorre, o emprego vai sendo dizimado na indústria. Além desse movimento, a criação de vagas no Brasil ocorreu nos últimos anos em setores de baixo valor agregado, como o de serviços, comércio, que não geraram riqueza ao país. Sofremos as consequências disso tudo.”

14 de agosto de 2015
Claudia Rolli
Folha

VOCÊ ACHA QUE O PSDB PRECISA MELHORAR? FILIE-SE!!!



Não há dúvida alguma que o partido de oposição ao PT no Brasil é o PSDB. E o partido tem muitos problemas. Tem os cabeças brancas que travam o seu desenvolvimento, tem os cabeças pretas que vêm movendo uma luta sem trégua contra o governo ilegítimo que temos no país. Se você quer ajudar a que a oposição cresça, aproveite: hoje o PSDB está iniciando uma grande campanha de filiação. De renovação. De modernização. Para ter mais força e fugir de certos acordões feitos por nomes que só pensam em projetos pessoais. Sendo filiado, você tem voz e tem vez. Vota em prévias. Pode ser delegado. Pode participar das instâncias internas, participar de votações e até ser candidato aí na sua cidade. Clique aqui e faça a sua filiação.

clique para ampliar

Às 11:30, clique aqui e assista ao vivo o lançamento da campanha de filiação.

14 de agosto de 2015
in coroneLeaks

ZÉ, VOCÊ VAI??



14 DE AGOSTO DE 2015

REPASSE DE R$ 765 MI A ALMIRANTE FOI "CONTRIBUIÇÃO"

OTHON LUIZ É PAI DO PROJETO DO SUBMARINO NUCLEAR BRASILEIRO

EXECUTIVO DA ENGEVIX DISSE QUE CONHECEU OTHON LUIZ NA ÉPOCA DO PROJETO DO SUBMARINO NUCLEAR (FOTO: BETO BARATA/ESTADÃO CONTEÚDO)


O diretor da Engevix José Antunes Sobrinho afirmou que os repasses de dinheiro da empreiteira para a Aratec Engenharia, controlada pelo ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva – pai do programa nuclear brasileiro -, foram a título de ‘contribuição a projeto’. Ao menos R$ 765 mil saíram dos cofres da Engevix, passaram pelo caixa da Link Projetos e chegaram à Aratec.

O depoimento de Sobrinho na Polícia Federal ocorreu no dia 10 de agosto. Othon Luiz foi preso em 28 de julho. A comunidade nuclear está em choque. Nome de grande prestígio na área, o almirante, no fim dos anos 1970 (governo general Ernesto Geisel) participou diretamente do projeto do submarino nuclear brasileiro.

Investigadores da Lava Jato suspeitam que, no total, R$ 4,5 milhões tenham sido pagos por empreiteiras com obras em Angra 3 – entre elas a Andrade Gutierrez, além da Engevix – a título de propina para o almirante Othon Luiz, via empresas intermediárias. O ex-presidente da Eletronuclear está preso desde 28 de julho.

Sobrinho afirmou que conheceu Othon Luiz na década de 1980, na época de desenvolvimento do projeto do submarino nuclear brasileiro. Em 2010, segundo ele, o então presidente da Eletronuclear pediu um apoio para investir em um projeto de desenvolvimento de turbinas de baixa queda, sobre o qual já havia um protótipo.

“Othon mostrou ao declarante (José Sobrinho) a ideia que estava desenvolvendo, através de uma empresa chamada Hydrel; que o assunto dizia respeito à área do declarante, e por isso houve o interesse em contribuir para o projeto”, contou José Antunes Sobrinho. “O interesse em contribuir para o projeto de Othon dizia respeito à parte técnica, sem nenhuma exigência quanto à patente.”

O diretor da Engevix afirmou que a empreiteira tem dois contratos na obra de Angra 3, um próprio e outro como subcontratada. Segundo ele, Othon Luiz não teve participação no desenvolvimentos destas licitações, ‘nunca oferecendo qualquer tipo de facilidade à Engevix’.

“Com relação ao apoio financeiro que foi dado ao projeto de Othon, a intenção foi apoiar um projeto de fonte renovável de energia e propiciar a comercialização do produto; que em razão de Othon ser presidente da Eletronuclear, pediu ao declarante que a contribuição da Engevix fosse feita por meio de alguma outra empresa, para não gerar suspeita sobre os contratos da Engevix junto àquela estatal, sendo que de fato não houve qualquer relação.”

Sobrinho afirmou que Othon forneceu os dados da empresa Aratec para recepcionar os depósitos vindos da Engevix. De acordo com o executivo, a empresa Link era uma antiga prestadora de serviços para a Engevix e foi recomendada pelo diretor Gérson Almada, pois fazia mais trabalhos na área dele.

O executivo relatou que até dezembro de 2014, lidava com a área de concessões e também de energia e infraestrutura da Engevix. Ele afirmou que adquiriu parte da empresa em 1996, em um ‘management buyout’, quando o proprietário anterior resolveu vender a empresa para os diretores. Também compraram parte do grupo os executivos Gerson Almada e Cristiano Kok.

“Quanto ao diretor Cristiano Kok, o mesmo tinha conhecimento do interessa da empresa em investir no projeto da turbina de Othon; que Cristiano soube que foi feito um contrato com a Link para operacionalizar os pagamentos que seriam direcionados a Aratec”, afirmou. “Foi o declarante que quem fez contato com Victor Colavitti, dono da Link para solicitar que pudesse efetuar pagamentos à Aratec por intermédio da sua empresa; que acredita que o auxílio se deu até meados de 2014, quando foi atingido o limite financeiro inicialmente acertado.”

Delação. Um novo delator da Operação Lava Jato confessou que sua empresa Link Projetos e Participações foi usada como intermediária para repasse de ao menos R$ 765 mil, de 2010 a 2014, entre a empreiteira Engevix e a Aratec. O empresário Victor Colavitti, o novo delator, entregou à força-tarefa da Lava Jato um contrato original da Engevix com a Link Projetos, datado de 30 de maio de 2010, no valor de R$ 500 mil, em 16 parcelas. Segundo ele, ‘foi o primeiro contrato firmado com a Engevix com a intenção de efetuar repasses à Aratec’.

“As declarações do colaborador Victor Sergio Colavitti somadas ao conjunto de provas já constante dos autos, evidenciam plenamente que foram firmados contratos fictícios pela Link Projetos, tanto com a Engevix, tanto com a Aratec, para que fosse proporcionada a passagem de valores da corrupção para Othon Luiz”, sustentam os procuradores do Ministério Público Federal. (AE)



14 de agosto de 2015
diário do poder

GRAMPO REVELA LIGAÇÃO DE LULA A EXECUTIVO DA ODEBRECHT

PF GRAVA TELEFONEMA DE LULA COM UM DIRETOR PRESO DA ODEBRECHT

NA CONVERSA COM O EX-PRESIDENTE, ALEXANDRINO, PRESO 4 DIAS DEPOIS, FALA EM 'ACERTAR O POSICIONAMENTO' (FOTO: AE)


A Polícia Federal citou o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos autos da Operação Lava Jato sobre a empreiteira Odebrecht. Em relatório final de interceptação telefônica da Operação Erga Omnes, 14ª fase da Lava Jato, a PF informa ao juiz federal Sérgio Moro que o ex-presidente conversou com o executivo Alexandrino de Salles Ramos Alencar, da empreiteira Odebrecht no dia 15 de junho de 2015. Quatro dias depois do telefonema, Alexandrino Alencar foi preso com o presidente da maior empreiteira do País, Marcelo Bahia Odebrecht.

Segundo o relatório, Lula estaria preocupado com ‘assuntos do BNDES’. A PF não grampeou o ex-presidente. Os investigadores monitoravam os contatos do executivo, por isso a conversa foi gravada.

“Outro contato considerado relevante ocorreu em 15 de junho de 2015 às 20:06, entre Alexandrino Alencar e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nele ambos demonstram preocupação em relação aos assuntos do BNDES referindo-se também a um artigo assinado por Delfim Netto que seria publicado no dia seguinte sobre o tema. Alexandrino disse também que Emilio (Emilio Odebrecht) teria gostado da nota que o Instituto Lula ( … ” criado pelo ex-presidente em 2011, depois que ele deixou o governo, para trabalhar pela erradicação da fome no mundo, aprofundar a cooperação com os países africanos e promover a integração latino-americana, entre outros objetivos”) teria lançado depois da divulgação do laudo pericial acerca da contabilidade da empresa Camargo Corrêa, que teria doado três milhões de reais ao Instituto entre 2011 e 2013 e efetuado pagamentos a Lils Palestras Eventos e Publicidade LTDA na ordem de R$ 1,5 milhão no mesmo período”, assinalou o delegado federal Eduardo Mauat da Silva, que integra a força-tarefa da Lava Jato.

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é alvo de uma CPI no Congresso, que investiga suspeitas de empréstimos contrários ao interesse público feitos durante as gestões de Lula e da presidente Dilma Rousseff – 2003 a 2015.

Outro nome citado no relatório é de Marta Pacheco Kramer, executiva da Odebrecht. Segundo a PF, Alexandrino Alencar disse que Marta seria ligada ao Instituto Lula.

“O investigado também recebeu ligações de Marta Pacheco Kramer na data da deflagração da operação as 06:06 da manhã do dia 19 de junho de 2015. Curiosamente, Marta foi identificada pelo próprio Alexandrino como vinculada ao “Instituto Lula” o que restou consignado junto ao auto de arrecadação lavrado na residência do investigado acerca dos contatos telefônicos feitos pelo mesmo quando da chegada da equipe”, informou o delegado federal Eduardo Mauat da Silva. (AE)



14 de agosto de 2015
diário do poder

DIRCEU RECEBERÁ LULA EM PRESÍDIO DE CURITIBA


O silêncio de Lula, contumaz falastrão, que terceirizou a tarefa de ameaçar o povo brasileiro com ataque armado por meio de seu cupincha, o presidente da CUT, indica que dentro em breve o "Brahma" fará uma "visita" a Curitiba. 
Nota de O Antagonista (da Folha de S. Paulo é que não poderia ser, né?) verdadeira mensagem cifrada, por enquanto, dá uma ideia do trabalho da Força Tarefa da Lava Jato.

Com absoluta discrição os Procuradores Federais e os investigadores da Polícia Federal de Curitiba estão em campo sem parar colhendo provas irrefutáveis para engaiolar o Apedeuta, como as que mantêm o ex-todo-poderoso Marcelo Odebrecht e o número 2 da quadrilha petista, Zé Dirceu no xilindró.

O Antagonista, um jornal feito por três jornalistas via web que vale mais que todas as demais redações da grande mídia juntas, deu numa palhinha sobre a "caça ao tesouro" enterrado no volume morto do petrolão empreendida pela Lava Jato. A coisa está adiantada. Leiam:

Lula, o lobista da Odebrecht, foi grampeado pela PF enquanto conversava com Alexandrino Alencar, o executivo da empreiteira que pagava suas viagens, suas palestras e suas despesas.

Ele disse que estava preocupado com "assuntos do BNDES".

Isso ocorreu em 15 de junho, quatro dias antes da prisão de Alexandrino Alencar.

O telefonema se deu, segundo o relatório policial, às 20:06, porque o lobista da Odebrecht trabalha em tempo integral para a empresa.

14 de agosto de 2015
in aluizio amorim

AGUARDANDO A CENSURA...

O IMPONDERÁVEL CURVILÍNEO DA SILVA

Há muita especulação no ar. Que o clima está fervilhando, não há dúvida. Que Dilma é a mais impopular presidente da República da história republicana, também procede. Que Lula tem receio de que as coisas cheguem a seu colo, é bem provável. Que o pacote fiscal do governo, desidratado pelo Congresso, prolongará a recessão econômica, é quase certeza. Que a presidente poderá ser condenada pelo Tribunal de Contas da União pelas "pedaladas" fiscais, é possível. Que o Tribunal Superior Eleitoral tome a decisão de desaprovar as contas de Dilma e Michel Temer, é uma tese a se levar em conta. Que o mesmo TSE possa separar as contas da presidente das contas do vice-presidente, desaprovando uma e aprovando outra, é alternativa viável. Que as delações premiadas continuarão a puxar políticos para o meio do furacão, é uma reta à vista.

Mas a política é balizada, como se sabe, pelo Senhor Imponderável Curvilíneo da Silva. Curvilíneo, em função da montanha de dúvidas que o jogo político oferece, e Silva, pela crença popular na única hipótese que escapa à imponderabilidade: o mar não está prá peixe. A começar pelo Silva do sobrenome do ex-presidente Luiz Inácio. A certeza é que o carismático (?) Lula está nervoso, à procura da melhor saída do atoleiro em que se encontram o PT, o governo Dilma e ele próprio. Quanto a uma eventual cena de Lula com as mãos para trás, embarcando num camburão da PF, trata-se de um desfecho que só o Senhor Curvilíneo explica, a começar pelas circunstâncias, os depoimentos consistentes dos delatores premiados, a efetividade de provas de que circulou pelo propinudoto da Petrobras, a força (?) do carisma, a aprovação/desaprovação das ruas etc.

Sabe-se que, a depender do juiz Sérgio Moro, não haverá argumento que o livre da convicção de que todos os que frequentaram os desvãos da Petrobras deverão atravessar as salas da PF em Curitiba. Quem quiser conhecer o roteiro do juiz Moro, basta ler seu trabalho sobre Considerações sobre a Mani Pulite, onde descreve os passos da Operação italiana, com destaque para a independência e a coragem dos promotores e juízes, a imagem desgastada da esfera política, o apoio da opinião pública, o papel da imprensa, as vantagens da delação premiada, a amplitude da investigação, os resultados alcançados, entre outros vetores. Moro se imbuiu da "missão divina" de limpar o Brasil da sujeira por cima e por baixo do pano. Pelo visto, não fraquejará, indo até o fim e deixando aberta a possibilidade de condenar pessoas do mais alto calibre. Na Mani Pulite, foram condenados quatro ex-primeiros ministros.

Quanto ao impedimento da presidente Dilma, o argumento mais sólido, até o momento, é que falta o leit-motiv, o fato deflagrador para a decisão, algo como a prova concreta de recebimento de propina, coisa desse tipo. O domínio de fato, que inspirou decisões no STF por ocasião do julgamento do mensalão, é afastado do processo do petrolão. E por enquanto, não há indicação do envolvimento pessoal da dirigente na lista de propineiros. Outro argumento de vulto é sobre os atos cometidos no primeiro mandato da presidente. Não poderiam ser transportados para o segundo, apesar de teses contrárias, em menor escala, de que o governante, em dois períodos de quatro anos, é uno, não podendo repartir sua identidade. Mesmo se a situação comportasse tais abordagens, o affaire se prolongaria até o término do mandato na esteira de um denso contencioso jurídico. Quanto às pedaladas fiscais, que teriam sido por ela cometidos, persiste a informação - procedente - de que outros governos teriam cometido o mesmo erro, particularmente as administrações de FHC e Lula. Ademais, a imagem do TCU, um ente com viés político, padece de corrosão face à suspeição de intermediação envolvendo o filho do presidente Aroldo Cedraz.

Se a questão das contas de campanha entrar na agenda do TSE, haveria duas vertentes a se considerar: uma, que a chapa Dilma/Temer, comprovando-se uso de caixa dois, seria cassada; outra, que as contas da presidente e de seu vice seriam separadas, na medida em que os dois apresentaram contas separadas ao Tribunal, cada qual com doações, receitas e despesas devidamente arroladas. Nesse caso, as contas da presidente, em caso de desaprovação, poderiam ensejar um pedido de impeachment no Parlamento. Ora, todas as hipóteses baterão nas casas da representação política. Como se sabe, a decisão de afastar um mandatário, em qualquer nível, ingressa na esfera político-parlamentar. Os representantes, porém, costumam atrelar suas decisões ao momento social do país, o que significa avaliar demandas e carências da comunidade, ouvir o grito das ruas, sentir a indignação das massas. Esse poder acabará fazendo eco nas instituições políticas. E como decide o político?

Com um olho no cargo, outro nas ruas. Os postos na administração pública seguram os votos a favor ou contra o governo. Nesse ponto, a dúvida persiste: em tempos de vacas magras, o que o governo pode distribuir? A divisão de comandos na administração saciará o apetite de todos os partidos da base? O governo tem munição para enfrentar a luta por cargos, quando ele mesmo pensa em cortar o número de Ministérios, hoje somando 39? A economia é a locomotiva da política. Se a locomotiva não tem combustível, o trem para. Aos ocupantes dos carros, resta ouvir o clamor da turba. Se o caso for esse, os representantes tomarão distância do Executivo, fazendo fila para contestar a chefe do Executivo. E quando dirigentes das casas representativas entram na lista de suspeitos envolvidos na Mani Pulite brasileira?

Eis o imbróglio que dá vida à Sua Excelência, o Senhor Imponderável Curvilíneo da Silva, cujo sobrenome exprime a única certeza que se tem: a crise vai longe.



14 de agosto de 2015
Gaudêncio Torquato - jornalista, professor titular da USP é consultor político e de comunicação.

GOVERNO DECIDE NÃO PAGAR ADIANTAMENTO DO 13º SALÁRIO A APOSENTADOS

PAGAMENTO DO 13º NO MÊS DE AGOSTO VINHA SENDO FEITO DESDE 2006

PAGAMENTO DO 13º NO MÊS DE AGOSTO VINHA SENDO FEITO DESDE 2006 (FOTO: EBC)


A dois dias das manifestações programadas para todo o País contra Dilma Rousseff, o governo decidiu que não vai pagar em agosto o adiantamento do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS. Fonte do Ministério da Fazenda confirmou que a decisão foi tomada. As manifestações estão previstas para o próximo domingo, 16.

O pagamento no mês de agosto de 50% do abono aos beneficiários da Previdência Social não é obrigatório, mas o governo vinha adotando essa prática de fazer o adiantamento desde 2006. No ano passado, um decreto assinado ainda no dia 4 de agosto pela presidente Dilma permitiu que os repasses fossem feitos entre 25 de agosto e 5 de setembro. O valor foi creditado junto com o pagamento do benefício mensal.

De acordo com um auxiliar do ministro Joaquim Levy, a pasta tenta encontrar uma solução para o problema até o fim do mês, mas ainda não há previsão de nova data para o pagamento. O Ministério da Previdência Social não confirma a informação e ressalta que o assunto está sendo tratado pelo Ministério da Fazenda. Oficialmente, a Fazenda ainda não anunciou a decisão. (AE)


14 de agosto de 2015
diário do poder

OLHOS DE VER, OUVIDOS DE OUVIR...

Movimento Brasil Livre 

ATÉ O LADRÃO?!?

www.youtube.com/watch?v=wAzG-eMzNNI





14 DE AGOSTO DE 2015

POLÍCIA FEDERAL AGORA DEVASSA A CORRUPÇÃO NA COPA


Em matéria de produtividade, a Polícia federal está dando show
A Polícia Federal executa nesta sexta-feira a Operação ‘Fair Play’, que apura superfaturamentos na construção de estádios para a Copa do Mundo de 2014, a maioria a cargo da Odebrecht. Estão sendo cumpridos 10 mandados de busca nas cidades de Recife, Salvador, São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Brasília. Nem todos os locais onde ocorre a ação tem estádios com participação da empreiteira.
Um dos pontos centrais da investigação é a Arena Pernambuco, administrada pela empresa. Agentes da PF se encontram neste momento na sede do Comitê de Gestão de Parcerias Público-Privadas do governo de Pernambuco e também na sede da Odebrecht em São Paulo.
Confira quem são as empreiteiras responsáveis pelos estádios:
Maracanã (Rio de Janeiro) – Construtora: Consórcio Maracanã Rio 2014 (Odebrecht e Andrade Gutierrez)
Mané Garrincha (Brasília) – Construtora: Consórcio Andrade Gutierrez/Via Engenharia
Itaquerão (São Paulo) – Construtora: Odebrecht
Mineirão (Belo Horizonte) – Construtora: Consórcio Nova Arena (Construcap, Egesa e Hap)
Castelão (Fortaleza) – Consórcio Galvão Engenharia/Andrade Mendonça
Fonte Nova (Salvador) – Construtora: Consórcio OAS/Odebrech
Arena Pernambuco (Recife) – Construtora Odebrecht
Beira-Rio (Porto Alegre) – Construtora: Andrade Gutierrez
Arena das Dunas (Natal) – Construtora: OAS
Arena Amazônia (Manaus) – Construtora: Andrade Gutierrez
Arena Pantanal (Cuiabá) – Consórcio Santa Bárbara/Mendes Júnior
Arena da Baixada (Curitiba) – Gestora da obra: Engevi

14 de agosto de 2015
Deu em O Globo