"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

PT EM PÂNICO COM PESQUISAS QUALITATIVAS QUE MOSTRAM A DEGENERAÇÃO DA IMAGEM DO PARTIDO




Quadrilheiros. Corruptos. Mensaleiros. Ladrões. Associação direta com crimes. Organização criminosa. Estes conceitos estão preponderando nas pesquisas qualitativas encomendadas pelo PT sobre a imagem da legenda. Os resultados têm assombrado senadores e deputados que buscam a reeleição.
O partido já trabalha com uma redução significativa das suas bancadas em função de que, efetivamente, é agora que os efeitos do Mensalão serão sentidos. Outro ponto que surge nas qualis com grupos pertencentes à classe média: a aposentadoria de Joaquim Barbosa, que é creditada a pressões e ameaças do PT, bem como a defesa que o partido faz dos mensaleiros, "transformando bandidos em heróis", segundo os entrevistados.  
O eleitor que ainda vota no PT sugere que o partido esconda ao máximo os seus símbolos, porque muitos militantes antigos estão com vergonha de assim serem identificados junto ao seu círculo social. Nas dinâmicas de grupos com uso de imagens, os mensaleiros são mais associados ao partido do que Lula e Dilma.

04 de julho de 2014
in coroneLeaks

O ESCÂNDALO DE PASADENA

Dilma pode ser indiciada por "exercício inadequado do dever de diligência" e "ato de gestão ilegítimo e antieconômico" que deram U$ 873 milhões de prejuízo para a Petrobras.


O auditor federal que decidiu propor a responsabilização da presidente Dilma Rousseff por supostas irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, no Texas, não está sozinho em suas posições. Um documento anexado ao processo em curso no Tribunal de Contas da União (TCU) mostra que mais dois auditores federais da Secretaria de Controle Externo (Secex) de Estatais, no Rio, apontaram Dilma como responsável por uma irregularidade e pediram que a presidente seja ouvida numa audiência no tribunal. Seria a primeira vez que um presidente da República participaria de uma audiência com essa finalidade.

Num parecer de 20 de setembro de 2013, destinado a analisar quais supostos responsáveis deveriam ser ouvidos em audiência, os auditores Michel Afonso Assad e Jefferson Lima de Souza relacionaram a presidente Dilma e mais quatro conselheiros no grupo de 13 gestores apontados como suspeitos das irregularidades na compra da refinaria. Segundo a proposta do relatório, Dilma deve apresentar explicações sobre o fato de ter autorizado, como presidente do Conselho de Administração da Petrobras na ocasião, a compra da primeira metade da refinaria, com base no Acordo de Acionistas.

Os auditores escrevem que isso ocorreu "sem que os riscos estivessem devidamente contemplados, considerando a não avaliação formal dos possíveis desdobramentos da parceria nem da cultura e do histórico dos sócios". Em 2006, ano da compra, Dilma era ministra da Casa Civil e presidia o conselho. O entendimento de técnicos do TCU é de que as cláusulas contratuais beneficiaram a Astra Oil, companhia belga que vendeu a refinaria e permaneceu como sócia até 2012, ano da compra da segunda metade, depois de uma longa briga na Justiça. Pasadena acabou sendo adquirida por mais de US$ 1,25 bilhão.

O posicionamento de Assad e Souza se soma ao do auditor federal Alberto Henriques de Araújo, também da Secex Estatais. Num parecer de 4 de junho deste ano, ele escreveu que os conselheiros – entre eles Dilma – devem ser ouvidos em audiência para explicar duas supostas irregularidades: "exercício inadequado do dever de diligência", na reunião que autorizou a compra, e "ato de gestão ilegítimo e antieconômico", ao postergar a compra da segunda parte da refinaria, aguardando uma decisão judicial definitiva, o que acabou ampliando os prejuízos, segundo o TCU.

O nome de Dilma, no entanto, foi retirado do rol de responsáveis no último relatório técnico da Secex, assinado por um diretor da área e supervisor da fiscalização. Num documento assinado em 18 de junho, o diretor da Secex Bruno Lima Caldeira descartou os argumentos dos auditores e não viu culpa de Dilma e dos demais conselheiros. Dos 23 dirigentes e conselheiros da Petrobras listados no relatório anterior, restaram apenas nove – nenhum conselheiro.

Caldeira concordou com o argumento expresso pela presidente em março deste ano, quando, em nota, ela afirmou ter se baseado num parecer "falho" para aprovar a compra. O sumário executivo submetido ao conselho, com a omissão de cláusulas contratuais decisivas para o negócio, foi elaborado pelo então diretor da Área Internacional Nestor Cerveró. Para Caldeira, "a decisão foi tomada com base em resumo executivo incompleto, o texto realmente omitiu expressa ou indiretamente menção às cláusulas marlim e de put option". No mesmo dia, o secretário de Controle Externo de Estatais do TCU, Osvaldo Vicente Perrout, referendou a proposta do diretor.

O processo, agora, está no gabinete do ministro relator, José Jorge, que pode levar em conta qualquer um dos relatórios para elaborar seu voto. Caberá ao plenário do tribunal deliberar sobre quem, em definitivo, será responsabilizado pelas supostas irregularidades na compra da refinaria.

José Jorge poderá decidir sozinho se chama ou não a presidente Dilma para uma audiência. Ele é ex-senador pelo PFL (hoje DEM), foi candidato a vice-presidente na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) em 2006 e ministro de Minas e Energia no fim do segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Além de Dilma, o relatório dos auditores Assad e Souza pede que também sejam ouvidos em audiência os ex-conselheiros Antônio Palocci, Cláudio Luiz Haddad, Fabio Colletti Barbosa e Gleuber Vieira. O motivo apontado é o mesmo para a convocação de Dilma: a aprovação da compra da primeira metade da refinaria sem avaliar os "riscos", os "desdobramentos da parceria" e o "histórico" dos sócios.

Os integrantes da Diretoria Executiva também devem ser chamados, na opinião dos auditores, entre eles o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli, Cerveró e o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa. Este último está preso no Paraná por conta de supostos desvios de recursos das obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

O parecer de 4 de junho, do auditor Araújo, apontou uma necessidade de ressarcimento de US$ 873,1 milhões aos cofres da estatal, caso os diretores responsáveis não apresentem alegações convincentes. O supervisor da fiscalização reduziu o montante para US$ 620,1 milhões, também num cenário em que as explicações dos diretores não sejam suficientes.

( O Globo )

04 de julho de 2014
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DATAFOLHA: DESABA REJEIÇÃO DE AÉCIO E CAMPOS. DILMA MANTÉM A MÉDIA



Clique na tabela para ampliar. O levantamento Datafolha terá errado ou o eleitor, ao conhecer melhor os candidatos, está mudando a sua avaliação? A realidade é que houve uma queda brusca na rejeição aos novos candidatos Aécio Neves e Eduardo Campos.
Veja acima a serie histórica das pesquisas.
A pequena queda na rejeição do tucano e do socialista em junho acentuou-se na pesquisa publicada hoje. Dilma mantem a média: 1 a cada 3 brasileiros não vota nela de jeito nenhum.
 
04 de julho de 2014
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AÉCIO UNE PARTIDO PARA VENCER DILMA E DERROTAR O PROJETO HEGEMÔNICO DO PT


 
Pedro Ladeira/Folhapress - 30/6/2014 / Pedro Ladeira/Folhapress - 30/6/2014
José Agripino Maia coordena a campanha de Aécio Neves; confiança nas alianças.

O balanço das convenções partidárias feito pelo PSDB já contabiliza o apoio do PMDB ao candidato Aécio Neves em cinco Estados. O último a aderir à campanha tucana foi o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung. Há outros três Estados em que o PMDB, partido oficialmente coligado ao PT, está junto com o PSDB e o DEM, mas o palanque é considerado "aberto" e nele cabem tanto aliados de Aécio como os da presidente Dilma Rousseff.

Desde o governo Fernando Henrique Cardoso, esta é a primeira vez que um candidato do PSDB a presidente consegue reunir um arco de apoio tão amplo. Em 1994, FHC se elegeu numa coligação com o PFL e o PTB; quatro anos mais tarde somaram-se à chapa da reeleição o PMDB e o PPB. Em mais de um ano de trabalho, Aécio conseguiu costurar suas diferenças com o PSDB de São Paulo e unir um partido que desde 2002 se apresenta dividido nas eleições presidenciais. Também atraiu seu parceiro mais tradicional, o Democratas, junto com a maioria do PSD - siglas originárias do antigo PFL.

Na reta final da campanha, Aécio rachou o PMDB. O candidato do PSDB também terá o apoios no PP, como o da senadora Ana Amélia, candidata bem situada nas pesquisas ao governo do Rio Grande do Sul, do PSC (Sergipe) e até do PCdoB, o mais tradicional aliado do PT nas eleições presidenciais, numa aliança de ocasião no Maranhão. PSDB, DEM e PMDB estão juntos com Aécio no Rio, Bahia, Espírito Santo, Ceará e Piauí. No Pará, Goiás e no Rio Grande do Norte compõem "palanques abertos".

De longe, a impressão que as alianças em torno de Aécio passa é a de uma reaglutinação das forças de oposição à direita. De perto fica evidente que se trata de uma articulação que nada tem de ideologia. No futuro, essas forças podem até servir de embrião para um partido de centro que não o PSDB, mas no momento o que elas têm em comum não é o antipetismo (muitos estavam no 'Volta, Lula'), mas a reação à mudança da tática eleitoral do PT.

Até a eleição presidencial de 2010, o PT sempre deu prioridade à disputa do poder federal. Na eleição de 2014, o objetivo evidente do partido é fincar raízes também nos maiores colégios eleitorais. Se a tática der certo, reduzirá significativamente o espaço das outras siglas, especialmente da maior delas, o PMDB.

"Rompeu-se o acordo tácito em que o PT ficava com o poder federal e o resto recebia apoio para ficar com prefeituras, Estados e deputados", diz o filósofo Marcos Nobre. "Ter candidatos competitivos em grandes Estados significa também fazer bancadas maiores, melhorar a posição do PT no Senado". A formação de grandes bancadas pode dar ao PT, nas eleições de 2014, por exemplo, o comando do Congresso, hoje controlado pelo PMDB, que detém as presidências do Senado e da Câmara.

Para conseguir reunir esse arco de apoio político, Aécio, inicialmente, teve de atrair as diversas facções do PSDB. Nas últimas eleições presidenciais, desde 2002, sobretudo nas duas candidaturas do ex-governador de São Paulo José Serra, o candidato do principal partido da oposição sequer conseguiu alinhar as próprias fileiras. Exemplo sugestivo é o da eleição de 2002, vencida por Luiz Inácio Lula da Silva.

Serra foi ungido candidato após uma feroz disputa interna com o então presidente do PSDB, Tasso Jereissati, mas logo foi abandonado pelo governo e pelo partido. Em todas as suas instâncias. O próprio Tasso declarou apoio à candidatura de seu conterrâneo e hoje adversário político Ciro Gomes, que em 2002 concorreu à Presidência pelo PPS.

Atualmente, Tasso é favorito na disputa por uma cadeira no Senado, segundo as pesquisas. Mas hesitou até o último minuto em ser candidato. O ex-senador tem um histórico cardíaco que recomenda cuidados com a saúde e uma bem sucedida carreira empresarial a ser preservada. Só virou candidato devido a um apelo pessoal de Aécio. Com ele na chapa, a candidatura do senador Eunício Oliveira (PMDB) ao governo do Ceará ganha mais musculatura - e com ela a campanha tucana, que tem como um dos objetivos dividir as forças de Dilma no Nordeste.

Quem acompanhou a campanha eleitoral de 2010 registrou que o senador José Agripino Maia (RN), presidente do DEM, não pediu votos na propaganda partidária para José Serra, muito embora o partido tivesse entrado com o candidato a vice-presidente na chapa do PSDB. Hoje, Agripino não só está cem por cento engajado na candidatura de Aécio Neves, como é o coordenador geral da campanha.

O senador atribuiu parte do mérito pelos apoios conquistados ao fato Aécio ter começado a trabalhar cedo. "Ele conversa comigo há mais de um anho", diz. E ao jeito mineiro do candidato de fazer política. "É onde entra o mérito dele, Aécio é simpaticão, é muito transado, ele foi construindo relação", diz. "Com Ana Amélia foi no Senado. Dava pra ir discutindo, acomodando, ajustando". Foi também no Senado que Aécio construiu amizade com Aloysio Nunes Ferreira, cuja escolha para vice na chapa é decisiva para a convivência do candidato com o PSDB de São Paulo.

Graças a essas conversas foi possível juntar no mesmo palanque, no Rio de Janeiro, o PMDB e o ex-prefeito Cesar Maia, o que antes parecia inconcebível. O apoio do PSB ao PT apenas precipitou a aliança, "encheu um copo que já estava quase cheio" pelo apoio de Lula à candidatura de Lindbergh Farias (PT) e pela indefinição ou estímulo de Dilma a outros candidatos. "Essas coisas foram se somando e ele administrando com maestria isso".

Em 2002 o PMDB também tinha uma aliança nacional com Serra. A dissidência pemedebista, que depois se alastrou por várias seções do partido, começou à época justamente pelo Rio de Janeiro e pelo mesmo Jorge Picciani que agora patrocina a chapa "Aezão" - a aglutinação dos nomes de Aécio com o de Luiz Fernando Pezão, candidato do PMDB ao governo do Estado.

Na Bahia, PSDB, DEM e PMDB estão juntos na candidatura de Aécio, algo também inimaginável pelo menos até o segundo turno da eleição para prefeito de Salvador, em de 2012, vencida por ACM Neto. A própria candidatura do empresário Paulo Skaf ao governo de São Paulo, apresentada pelo PMDB como simpática à presidente, encerra uma reação ao expansionismo do PT.

"Na linguagem corrente, o PT 'quer todo o poder', quer 'hegemonia', não quer 'dividir'. Claro que é difícil saber se uma tática como essa irá funcionar", diz Nobre. Segundo o filósofo, o aumento da bancada do PT na Câmara e uma diminuição da bancada do PMDB faria com que "houvesse um partido com cerca de 90 deputados e uma série de partidos médios (PMDB, PSDB, PP, PSD etc), o que representaria enorme vantagem para o PT". (Link Valor Econômico)

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DIA DE GLÓRIA PARA O PT CORRUPTO



Hoje, às 7:25 saindo da cadeia para o "trabalho".

Hoje os jornais trazem várias notícias que colocam o PT no estado da arte da corrupção. André Vargas, o deputado petista pego na Operação Lava-Jato, efetivamente fez lobby junto a Alexandre Padilha, o "caidaço" candidato ao governo paulista, para fechamento de um contrato milionário com a Labogen,

O TCU confirma que Dilma comandou a escandalosa compra da refinaria de Pasadena, causando U$ 873 milhões de prejuízo e responsabilizando a presidente e os conselheiros pelas perdas, o que em qualquer país decente, como a França por exemplo, onde Sarkozy foi preso por tráfico de influência, geraria um processo sumário contra os responsáveis.

Por fim, José Dirceu, com a aposentadoria forçada de Joaquim Barbosa, ameaçado de morte por petistas, está saindo do regime fechado e começando a "trabalhar" no escritório de um advogado amigo. Ele não vai costurar bolas na cadeia e tampouco produzir tijolos com materiais reciclados. Vai fazer aquilo que sempre fez e no que é o melhor de todos: conspirar contra a democracia.

É o PT praticando o estado da arte em corrupção.

DATAFOLHA: TEM COPA E OS BRASILEIROS ESTÃO GOSTANDO


 
Em janeiro passado, este blog publicou o post acima. E foi um dos responsáveis por esvaziar, nas redes sociais, a estúpida campanha do "não vai ter Copa". Leiam o texto acima. E também leiam este post.  Agora leiam, abaixo, o que está publicado na Folha de São Paulo de hoje, a respeito da pesquisa Datafolha.

A Copa do Mundo mudou o humor geral dos brasileiros e parece estar influenciando a avaliação do governo, as expectativas econômicas e até a eleição presidencial. No plano político, a presidente Dilma Rousseff (PT) é a maior beneficiada. Pesquisa Datafolha finalizada nesta quarta-feira (2) mostra que a proporção de eleitores favoráveis à Copa no Brasil subiu de 51% para 63% em um mês. O orgulho com a realização do Mundial saltou de 45% para 60%.

Fica o registro para que não tentemos mudar a natureza dos brasileiros. O povo não é violento, o povo não gosta de bagunça, o povo brasileiro empurrado não vai. Para vencer o PT e convencer o eleitor, a fórmula é simples: cole a corrupção no partido, cole a incompetência na Dilma, cole o futuro melhor em Aécio Neves. Não precisa mais do que isso. Só precisa foco. E não ficar achando que se ganha eleição a ferro e fogo.
 
04 de julho de 2014
in coroneLeaks

DATAFOLHA: AÉCIO REDUZ DIFERENÇA PARA DILMA NO SEGUNDO TURNO



As três últimas pesquisas Datafolha mostraram o mesmo cenário para segundo turno. Em maio, Dilma tinha 47% x 36%. Em junho, Dilma alcançou 46% x 38%, uma diferença de oito pontos percentuais. Na pesquisa atual, Aécio Neves chega mais próximo. Enquanto Dilma mantem 46%, Aécio sobe mais um ponto, para 39%. É a menor diferença, apenas sete pontos percentuais. 

DATAFOLHA: AÉCIO DERROTA DILMA NAS MÉDIAS E GRANDES CIDADES



Nesta pesquisa Datafolha, Aécio Neves (PSDB) aparece à frente de Dilma Rousseff pela primeira vez na simulação de segundo turno entre eleitores que vivem em cidades grandes e médias.
Nos municípios com mais de 500 mil habitantes, o tucano vence por 45% a 40%. Em cidades com população de 200 mil a 500 mil, lidera com 45% a 34%.
Ou seja: nas regiões mais expostas à informação e que convivem efetivamente com os problemas econômicos, o tucano cresce e lidera.
 
04 de julho de 2014
in coroneLeaks

DATAFOLHA: DILMA TEM O DOBRO DA REJEIÇÃO DE AÉCIO



Dilma Rousseff é líder em rejeição, na pesquisa Datafolha publicada hoje. Antes da campanha e antes de estar sujeita às críticas dos adversários, 32% do eleitorado total está decidido a não votar nela de jeito nenhum. Essa taxa é de 51% entre os que têm ensino superior, 49% no grupo dos que têm renda acima de dez salários e 40% na região Sudeste.
Na vice-liderança da rejeição aparece o candidato pastor Everaldo Pereira (PSC), líder de um ramo da igreja evangélica Assembleia de Deus. Ele é rejeitado por 18% --mais que Aécio Neves, com apenas 16%, a metade do índice atingido por Dilma Rousseff. Eduardo Campos aparece com 12% de rejeição.

A COPA NÃO INFLUENCIOU QUADRO ELEITORAL, SEGUNDO DATAFOLHA




A nova pesquisa do Datafolha, que será publicada amanhã pela Folha de S. Paulo, mostrará Dilma Rousseff com 38% das preferências do eleitorado. Em seguida, Aécio Neves aparece com 20% e Eduardo Campos com 9%. Em comparação com a sondagem anterior do Datafolha, publicada no dia 6 de junho, Dilma subiu quatro pontos percentuais, Aécio um ponto e Campos dois pontos percentuais.


Se a comparação, porém, for com  uma pesquisa mais recente, a do Ibope de duas semanas atrás, mais precisamente do dia 19, Dilma, Aécio e Campos caíram um ponto percentual cada. Neste caso, pode-se inferir que o sucesso inegável da Copa não ajudou Dilma em nada. Mais: não mexeu no quadro eleitoral, pelo menos ainda.

( Lauro Jardim, Radar Online, Veja)

04 de julho de 2014
in coroneLeaks

'CONEXÃO BOLA': POLÍCIA APURA LIGAÇÃO DE EX-JOGADORES COM A 'MÁFIA DOS INGRESSOS' E INVESTIGA SE HÁ ENVOLVIMENTO DO PAI DE NEYMAR


O jogador Neymar com seu pai e empresário Neymar da Silva Santos
A Polícia Civil do Rio deverá chamar ex-jogadores, entre eles Dunga e Júnior Baiano, e empresários de futebol para depor na investigação sobre uma rede internacional de cambistas que atua em Copas do Mundo desde 2002.
Inicialmente, eles serão chamados como testemunhas –o objetivo é esclarecer se há ligação com a rede.
 
Na terça (1º), a polícia prendeu 11 suspeitos de integrar um esquema ilegal de venda de ingressos da Copa-14, que faturava até R$ 1 milhão por jogo. Há suspeitas de participação de integrantes da CBF e das federações de Argentina e Espanha.
 
Entre os presos está o franco-argelino Mohamadou Lamine Fofana, 57, apontado como chefe do grupo e que fez ligações para a Granja Comary, concentração da seleção, em busca de ingressos.
(...)
 
A polícia investiga ainda se há ligação do grupo com o pai e empresário do jogador Neymar.
Em conversa grampeada pela polícia, Alexandre Vieira, suspeito de integrar a quadrilha, disse a Antônio Henrique de Paula Jorge, outro suspeito, que assistia ao jogo entre Brasil e Chile ao lado do pai do craque – nos lugares mais caro do Mineirão.

Leiam AQUI a reportagem completa

04 de julho de 2014
in aluizio amorim

OS CANALHAS ESTÃO SOLTOS!


 
Na falta de argumentos sólidos para desqualificar  a vida pública de Aécio Neves, postulante à cadeira presidencial nas próximas eleições, a canalha situacionista  partiu para a ignorância, usando dos piores meios disponíveis aos sem caráter,  com o único objetivo de enlamear a família do senador mineiro para atingir o candidato que sobe nas pesquisas de intenções de votos.
A sordidez utilizada pela patifaria institucional, abrigada em valhacoutos sustentados com dinheiro público, dessa vez se superou na produção do lixo em que chafurda.
 
Na luta política, o confronto ideológico e programático determinam de que lado cada um dos candidatos se encontra, obedecendo os limites da boa educação e da compostura pessoal, os postulantes saem em busca de votos. Um e outro desvio, revelados pela emoção que uma campanha eleitoral implica, pode-se até perdoar pelo excesso produzido por um dos contendores. A rigor, é feio, mas releva-se.
 
O senador Aécio Neves é pai e na avaliação dos que com ele convivem, um pai extremoso e presente. Pois é na condição de  pai que o candidato a presidente e senador mineiro está sendo caluniado pela escória que se vê ameaçada de perder o poder e, por consequência, a chave do cofre.
Ora, pelos escândalos que diariamente são veiculados pela imprensa brasileira, sabe-se bem o que motiva essa gentalha a  assassinar reputações, mesmo que para isso acontecer não se envergonha de enxovalhar a reputação de uma moça de 22 anos, cujo único pecado é o de ser filha de um candidato de oposição.
 
Acostumados com o jogo sujo, sempre margeando o nível do esgoto, esses tipos, conhecidíssimos pela maneira estúpida com que agem, saíram a campo para produzir e reproduzir pelas redes sociais que a ex-mulher do senador Aécio Neves o estava acusando de usar a filha de ambos para contrabandear diamantes.
 
A mentira, por si só, não merece ser levada a sério. Somente a burrice crônica acumulada com a falta de caráter justificariam que alguém em sã consciência e com o controle de suas faculdades mentais acreditasse em tamanho disparate. 
 
Mas esses aprendizes de Joseph Goebbels, tresloucado ministro de Propaganda do Reich nazista, se juntam na tese de que uma mentira repetida inúmeras vezes, em determinado momento se transforma em verdade. Os incautos, aqueles que por falta de oportunidade são de poucas letras, podem ser levados a dar crédito a essa estupidez.
 
O senador Aécio Neves e sua ex-mulher Andréa Falcão divulgaram nota  mencionando “a sórdida campanha de mentiras e calúnias patrocinadas pelos adversários”.
 
A maior covardia está no fato de envolver uma jovem dedicada aos estudos e  que nunca se envolveu com política, seja desqualificada por adversários do pai, candidato à presidência.
Ainda bem que a grande parcela dos brasileiros de bem é esclarecida e consegue diferenciar aquilo que é verdade, daquilo que é construído pelos estertores da política baixa. A bandalha não tem limites quando se trata da possibilidade de perder o poder.

04 de julho de 2014
Nilson Borges Filho, é mestre, doutor e pós-doutor em Direito

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE

              Mensaleiros já trabalham...na campanha da Dilma!

 
04 de julho de 2014 

SONHO MAU: NO HORIZONTE DO BRASIL SOB TACÃO DO PT E DO DECRETO 8.243 AS TENEBROSAS IMAGENS DO TERROR COMUNISTA



O texto que segue é um artigo do filósofo, jornalista e escritor Olavo de Carvalho, publicado no Diário do Comércio e no site Mídia Sem Máscara. Vale a pena ser lido e compartilhado. Olavo de Carvalho estava e está completamente certo. Antecipou há mais de 20 anos o que está acontecendo agora, ou seja, os preparativos do PT para aplicar o golpe de morte na democracia brasileira. E como mostrei aqui no blog em post desta quarta-feira, dia 2 de junho, o golpe comunista do PT já está preparado nos mínimos detalhes

Entretanto, não pensem que é um golpe de Estado clássico. Trata-se de pura "engenharia social". O decreto 8.243, recentemente baixado pela Dilma é o epílogo de uma etapa do processo golpista. E mais virá por aí, caso a leniência daqueles a quem cabe o dever de impedir a comunização do Brasil, prevaleça.

Portanto, o artigo de Olavo de Carvalho é de leitura obrigatória para todos os cidadãos brasileiros que prezam a democracia, a liberdade e o direito de propriedade. O título original do artigo de Olavo de Carvalho é "Sonho Mau". Leiam:



Muitas previsões, dizia Thomas Mann, são enunciadas não porque vão se realizar, mas na esperança de que não se realizem. Todas as que fiz, especialmente as mais alarmantes, foram assim. Com uma diferença: as previsões sempre se realizaram, a esperança nunca.
 
Nos assuntos humanos, a certeza absoluta é geralmente uma utopia. O máximo que se alcança é uma probabilidade razoável. E o culto devoto que o homem contemporâneo consagra aos números não o levará mais longe: uma probabilidade, calculada até os centésimos de milionésimos, continuará sempre sendo o que é -- uma probabilidade, não uma certeza.
 
No entanto, continua válido o preceito de que a exatidão de uma ciência se mede pela sua capacidade de fazer previsões corretas. Nas ciência humanas, e especialmente na ciência política, a previsão deve sempre assinalar as variáveis que podem modificá-la no curso do processo.
Muitas dessas variáveis dependem da criatividade, da iniciativa e da coragem dos personagens envolvidos.
Se as previsões mais deprimentes se realizam com exatidão quase matemática, isto se deve mais à ausência desses três fatores do que aos méritos científicos de quem as enuncia.
 
Numa apostila já velha, que nunca tive a ocasião de corrigir para publicação, expliquei que a liberdade é uma propriedade vital da psique humana, mas que esta não a possui como um dom perfeito e acabado, e sim apenas como uma possibilidade que de certo modo se cria e se amplia a si mesma na medida em que se assume e se exerce. Por isso é que a famosa controvérsia de determinismo e livre arbítrio não tem solução geral teórica: esses dois fatores não pesam uniformemente em todas as vidas, mas se distribuem de maneira desigual conforme um jogo dialético muito sutil que varia de indivíduo para indivíduo, de situação para situação, de caso para caso. Não há como provar a liberdade senão exercendo-a, mas colocá-la em dúvida é já abster-se de exercê-la, provando portanto sua inexistência mediante uma profecia auto-realizável.
 
Inversa e complementarmente, a própria psique se torna rala e evanescente quando, por abdicação voluntária ou sob a pressão de condições adversas, a liberdade cede o passo à intervenção de fatores “externos”: a pura fisiologia, os hábitos inconscientes, o jogo das influências ambientais, o acaso, etc. Numa situação extrema, já não há mais atividade psíquica livre: a psique torna-se o reflexo passivo e mecânico de tudo quanto lhe é estranho.
 
Essa distinção aplica-se aos indivíduos como às sociedades. Em qualquer grupo social pode-se avaliar sem muita dificuldade se ali predominam a percepção alerta, a presteza e criatividade das reações, ou o apego indolente a chavões e frases feitas que se repetem como mantras enquanto a realidade vai correndo, mudando e passando como um trator sobre a multidão de sonsos.
 
Depreciando instintivamente as mudanças e diferenças, a mente letárgica apega-se à “heurística disponível”, que o manual de psicologia forense de Curtis R. Bartol, muito usado nos EUA, define como um atalho mental construído com os fatos mais vulgares e acessíveis – em geral os fatos repetidos pela mídia --, simulando uma explicação.
 
É assim que os riscos e ameaças mais graves e iminentes passam despercebidos sob uma afetação de segurança tranqüilizante. E foi assim que os planos do PT para a implantação do comunismo no Brasil, registrados nas atas de assembléias do partido, repetidos nas do Foro de São Paulo e insistentemente explicados nos meus artigos e conferências, foram solenemente ignorados como se fossem meras tiradas verbais sem a menor conseqüência, até que agora podem ser postos em prática diante dos olhos de todos, com a certeza de que a o povo e as elites, degradados e estiolados por décadas de indolência mental e repetitividade mecânica, nem saberão como reagir.
 
Não é preciso dizer que, deteriorada num grupo humano a capacidade de percepção rápida e reação criativa, o curso das coisas vai se tornando cada vez mais previsível graças ao império geral da passividade mecânica. O que era apenas uma probabilidade, manejável pela livre vontade humana, torna-se o cálculo matemático de uma fatalidade.  
 
Pela milésima vez: Quando um homem normal diz “sociedade civil”, ele designa com isso a totalidade das pessoas dotadas de direitos civis e políticos. Quando um comunista usa o mesmo termo, ele sabe que os profanos o ouvirão exatamente assim, mas que os iniciados saberão perfeitamente que se trata apenas de um reduzido círculo de organizações e movimentos criados pelo Partido para fazer a parte suja do serviço sem comprometê-lo diretamente.
 
Na estratégia comunista, trocar a representação eleitoral pelo governo direto dessas organizações e movimentos é, desde há mais de um século, a virada decisiva, o “salto qualitativo” que, após uma longa acumulação de subversões e corrosões, marca a passagem de qualquer regime para uma ditadura socialista.
Para quem quer que conheça a história do comunismo, isso é uma obviedade patente, mas quem está acostumado a pensar segundo a “heurística disponível” da mídia usual, quem se recusou por mais de vinte anos a enxergar o que se preparava, talvez não venha a enxergá-lo nem mesmo depois de realizado. 

Muitos irão para o Gulag ou para o “paredón” jurando que é apenas um sonho mau.

EXCLUSIVO! POR TRÁS DO DECRETO 8.243, A DIABÓLICA ORGANIZAÇÃO GOLPISTA DO PT NOS PORÕES DO PALÁCIO DO PLANALTO



O enigmático Pedro Pontual, o principal assessor de Gilberto Carvalho.
Quem se der ao trabalho de visitar as páginas do Governo Federal na internet descobrirá uma verdadeira teia de núcleos, "participatórios", seminários, atividades em redes sociais, reuniões, uma verdadeira rede que revela o tamanho do aparelhamento ideológico que o governo do PT já estruturou a partir do Palácio do Planalto.

Uma miríade de diretorias, departamentos e assessorias fazem o vínculo com centenas de grupelhos denominados de movimentos sociais, sob a coordenação geral do ministro Gilberto Carvalho auxiliado pela enigmática figura de Pedro Pontual (foto acima). Aliás, foi Gilberto Carvalho quem levou Pontual para o governo conferindo-lhe o cargo de Diretor de Participação Social da Secretaria Geral da Presidência da República.

Nos links que forneço neste texto os leitores poderão ter acesso a essa fantástica estrutura montada dentro do Palácio do Planalto que objetiva criar espécies de "sovietes", conselhos ditos populares que supostamente contribuiriam para a formulação de políticas públicas. Os "sovietes" foram criados pela revolução comunista na Rússia e pretendiam conferir ao governo revolucionário um viés popular, ou seja, um simulacro de "democracia direta" ou "participativa", embora todos saibam que essa estratégia servia apenas para  afirmar perante o mundo que afinal surgira um "governo popular". Na verdade uma empulhação comunista que, pasmem, está sendo recriada no Brasil do século XXI por um bando de psicopatas que se encastelaram no poder.

Quando a Dilma assinou o decreto 8.243, que cria oficialmente os "sovietes" toda essa vasta estrutura que faz a ligação entre o governo do PT com os ditos movimentos sociais, já estava completamente pronta. Basta visitar os sites para ver que é coisa de profissionais. Além disso, se pode verificar que alguns milhões de reais já foram investidos já que a base operacional dessa atividade está montada numa sofisticada plataforma tecnológica que envolve um equipe técnica que com experts na área da tecnologia como web masters, designers, provedores de conteúdo, especialistas em redes sociais, enfim, uma equipe  de profissionais especializados. Além disso há estúdios perfeitamente equipados em nível profissional para a realização de programas, entrevistas e cobertura jornalística em vídeo.

Tudo isso vem sendo feito em silêncio; silêncio este, evidentemente, guardado pelos jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto, ministérios e demais agências governamentais em Brasília.

Pelo tamanho do aparato que se pode agora verificar nos sites governamentais por meio de uma teia de links, é de estranhar que a montagem desse fabuloso esquema técnico e tecnológico que tem em vista a operacionalização dessa tal "democracia participativa", tenha sido montado sem que ao longo do processo nada tivesse vazado. Não se sabe também o montante dos recursos aplicados nesse tenebroso projeto dos "sovietes".

A coisa foi milimetricamente preparada. Tanto é que o decreto 8.243 foi assinado pela Dilma no dia 23 de maio deste ano de 2014. Justamente em cima da abertura a Copa do Mundo e pouco mais de um mês antes do recesso parlamentar. 

É vidente que o impacto político desse "arroto autoritário" da Dilma, conforme o adequado qualificativo dado por Reinaldo Azevedo em seu blog, foi atenuado pela Copa do Mundo e pelo recesso do Legislativo.

Somente agora o decreto da Dilma que cria os "sovietes" do PT retornou à ordem do dia, já que o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, anunciou que pautará o projeto legislativo que postula a suspensão do decreto 8.243, mais conhecido como "decreto bolivariano", dado ao fato de que tal esquema, que evidentemente se vincula ao Foro de São Paulo, vem sendo usado pela ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela, bem como em outras republiquetas comunistas do continente latino-americano.

O que estou levantando nestas linhas são apenas alguns detalhes desse plano comunista do PT, mas a Oposição no Congresso tem os meios disponíveis para fazer uma averiguação completa do que se passa nos porões do Palácio do Planalto. A simples suspensão do Decreto 8.243 não fará o PT retroceder de seu objetivo golpista.

Precisa fazer uma pesquisa a fundo de tudo isso que está acontecendo e que envolve recursos públicos de vulto. Na verdade se vê, lamentavelmente, os próprios cidadãos brasileiros, que nutrem o erário com os recursos amealhados pelos inúmeros impostos que recolhem, é que estão financiando o golpe comunista do PT que mais adiante decretará o fim das liberdades democráticas, com a censura à imprensa e transformação das instituições democráticas em peças decorativas. Sem falar no fato de que esse decreto 8.243 viabiliza o fim da propriedade privada.

Enquanto a oposição pisa nos astros distraída não sabe que todo esse aparato montado pelo PT será utilizado intensamente durante a campanha eleitoral. E ainda tem o lado B da coisa, ou seja a usina de difamação, calúnias e mistificações variadas que incluem o submundo da internet. O PT abandonou os famigerados "dossiês". Agora utiliza sofisticados esquemas cibernéticos para assassinar reputações e iludir o povo brasileiro mais uma vez. 
 
04 de julho de 2014
in aluizio amorim

O FUNERAL DA POLÍTICA DE OBAMA


 
Numa entrevista para a Fox News esta semana, o general americano Jack Keane afirmou que estamos a alguns meses de outro ataque terrorista nos Estados Unidos, perpetrado desta vez pelo grupo ISIS ou Estado Islamico do Iraque e Síria. Outro filhote da Al-Qaeda. Cinco anos depois de sua aplaudida apresentação no Cairo, a visão do Presidente Obama é desnudada revelando sua profunda ignorância, arrogância e no mínimo, ingenuidade. É isso o que acontece quando um amador inexperiente é posto no leme do país mais poderoso do mundo
 
Parece que foi ontem que o presidente declarava que tinha vindo “procurar um novo começo entre os muçulmanos e a América”. Foi há apenas 5 anos atrás. Neste pouco tempo Obama conseguiu destruir as relações dos Estados Unidos com todos os países do Oriente Médio e arremessar a região no caos.
Os que Obama tentou apaziguar perderam todo o respeito e seus aliados perderam toda a confiança na America. E de acordo com uma pesquisa de opinião feita por não outro que o New York Times e a CBS publicada nesta semana, a maioria dos americanos, incluindo democratas do seu partido, perdeu a fé na capacidade do presidente de liderar o país especialmente na política exterior. E para isso, ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz!
 
Seus discursos vazios em conteúdo mas repletos de frases pretensiosas acenderam a esperança dos grupos radicais que acolheram com alegria suas declarações que o “islamismo é parte da América” e que “nenhum país pode impor seu sistema a outro”; ridicularizando governos que “banem algumas roupas que as muçulmanas devem vestir”, comparando as reclamações palestinas com a luta dos escravos americanos e exigindo a suspensão de toda a construção por judeus na Judéia, Samária e Jerusalem.
 
Citando o al-Corão, ele pediu desculpas ao Irã por um golpe de estado em 1953, prometeu fechar a prisão de Guantanamo e estabeleceu um prazo para retirar as tropas americanas do Iraque e do Afeganistão sem consultar os governos locais. Na época, estas declarações causaram trepidação na Arábia Saudita e no resto do Golfo Árabe, mas o dano parecia restrito à pessoa de Obama, visto desde então como alguém frívolo e ingênuo.
As frases de efeito mas sem qualquer plano de ação concreto, sem coordenação com líderes locais e sem consultação com peritos sobre as consequencias de tal retórica, fizeram da política externa dos Estados Unidos uma zombaria generalizada.
 
O consenso agora é que os interesses estratégicos americanos estão seriamente danificados, e uma reforma geral é imperativa para restaurar alguma forma de intimidação destes radicais islâmicos e os estados que os patrocinam.
O fracasso da diplomacia Obama está chegando no seu ápice no Iraque, mas suas perdas estratégicas começaram já no Egito. A visita de Kerry esta semana ao Cairo foi uma humiliação. Tendo tomado o lado dos islamistas e suspendida a ajuda ao Egito durante o governo interino do General Abdel Fattah al-Sisi, Kerry veio anunciar sem fanfarra, a retomada da ajuda americana.
 
Ao falar de suas idéias – da Universidade do Cairo para o mundo, Obama não entendeu que estava ajudando a derrubar um dos seus maiores aliados e que sua ideologia estava sendo interpretada como traição. Depois do maltrato sofrido por Obama, Mubarak se voltou para a Russia que agarrou esta oportunidade estratégica e lhe forneceu aviões com sistemas avançados e mísseis.
A conclusão é que Obama não trouxe o Egito mais próximo da democracia, perdeu a confiança de seus líderes e lhe abriu as portas para a influência russa.
 
A falta de compreensão das leis do jogo do poder se repetiu na Síria. Desta vez, o que estava na reta não era influência e lealdade mas o cumprimento do prometido. Seria uma coisa para a América se declarar neutra na guerra civil da Síria e ficar quieto enquanto Bashar Assad gaseava seu povo.
Mas prometer usar a força e depois agir como se não fosse com ele, provou que Obama não só não é páreo para o jogo mas não conhece nem mesmo as suas regras.
 
Esta conduta fortaleceu os bandidos do mundo mandando um recado poderoso: que daí para a frente, eles poderiam fazer o que quisessem. E foi isso exatamente o que aconteceu. O primeiro teste de Obama foi a Coreia do Norte quando ela fez um teste nuclear, uma semana antes do discurso no Cairo.
A falta de resposta a uma provocação tão drástica foi registrada por todos através do mundo, do ex-presidente da Venezuela Hugo Chavez à Vladimir Putin, passando por Hu Jintao e Xi Jinping da China.
 
Se a política de Obama era a de exigir democracia, então porque não fazer a mesma exigência para a Arábia Saudia, Kuwait e Qatar? E se os manifestantes têm a simpatia do presidente para derrubar o governo, porque não apoiar a maioria shiita no Bahrain ou a oposição no Irã e na Siria?
Sim, presidente Obama, o Oriente Médio é um lugar muito complicado e ninguém lhe pediu para simplifica-lo ou resolver todos os seus problemas. Mas o Sr. quis mostrar que sabe melhor o que é bom para os outros. Hoje, o funeral desta sua política pode ser assistido ao vivo no Iraque.
Durante meses o exército americano avisou Obama do avanço do ISIS no Iraque recomendando que o grupo fosse exterminado com drones ainda nas montanhas. Obama se recusou. Agora que estão nas cidades vence-los será quase impossível.
 
25 Bilhões de dólares e quase 4.500 soldados americanos mortos para trazerem a democracia ao Iraque, tudo em vão. Estamos assistindo a emergência do primeiro estado al-Qaeda da história.
Um estado que controlará uma das maiores fontes de petróleo do mundo. Obama não entendeu que soldados sunitas, mesmo vestindo uniformes do Estado do Iraque não iriam lutar contra insurgentes sunitas.
Que o soldado shiita ao seu lado, é ainda seu inimigo. Que o Iraque, assim como a Síria e o Líbano, foram estados criados artificialmente juntando tribos inimigas e dividindo tribos aliadas para facilitar o controle das forças coloniais.
 
A América tem um só inimigo e não é um governo qualquer. É o islamismo radical. Governantes como Putin, Sisi, ou o Rei Abdullah da Arábia Saudita não são santos para com seus povos mas eles não alvejam a América.
O Islamismo sim. Talvez, ao aceitar o novo presidente do Egito, Obama tenha começado a entender isso. E talvez, ao aceitar a resignação de Martin Indik como enviado especial para negociar a paz entre os palestinos e Israel, ele se tenha dado conta que exigir de Israel a evacuação de judeus da Judéia, Samária e Jerusalém, iria criar outro Iraq, ou outra Gaza.
 
Neste momento não há solução para o Oriente Médio. Para lidar com o que acontece a curto prazo já é preciso muita imaginação. Tentar faze-lo a longo prazo como Obama o quer, mostra que além de ingênuo, ignorante e arrogante, ele não tem qualquer imaginação. Transcrição do site Pletz

04 de julho de 2014
in aluizio amorim