"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 21 de março de 2015

FIM DA FARRA

MPF recebe representação para investigar ilegalidades no “Mais Médicos” e ressarcir a União

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Nesta sexta-feira (20), o Ministério Público Federal recebeu representação contra o ministro da Saúde, Arthur Chioro, pelas ilegalidades cometidas no programa “Mais Médicos”. Uma das provas citadas no documento apresentado pelo líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO), refere-se à gravação veiculada no Jornal da Band, na última terça-feira (17), que traz conversa entre integrantes do governo e da OPAS para acertar detalhes do termo de cooperação com o objetivo de mascarar a finalidade central do programa, o financiamento da ditadura cubana.

No documento, o senador democrata solicita investigação da responsabilidade de gestores envolvidos na formatação e execução do programa e ressarcimento aos cofres públicos de recursos utilizados indevidamente.

Caiado inclui na representação os assessores do Ministério da Saúde, a coordenadora do “Mais Médicos” na OPAS, Maria Alice Fortunato, e o assessor internacional da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, como pessoas a serem investigadas. Os membros do governo são citados ou participaram da gravação feita em reunião no ministério para finalizar o contrato.
Entre as irregularidades acertadas estão a divisão do salário entre médicos e o governo de Cuba, a inclusão de fiscais cubanos como médicos para tutelar o trabalho dos profissionais de saúde no Brasil e a inclusão dos termos Mercosul e Unasul no contrato para dar a impressão de que outros países também poderiam participar do convênio com a OPAS.

“É estarrecedor como acertam o termo de ajuste para fingir que o contrato não seria apenas para Cuba. Não estou relatando encontro de mafiosos e quadrilheiros. Foi uma reunião com integrantes qualificados e credenciados do governo e OPAS.
Com essa gravação exposta pela TV Bandeirantes fica clara a manipulação do programa ‘Mais Médicos’ para transferir dinheiro público a ditadura cubana e usar os médicos daquele país como cabos eleitorais.

Médicos que foram tratados como mercadoria e vieram ao Brasil sob condições que desrespeitam as nossas leis e todos os tratados de direitos humanos que o país é signatário”, argumenta Caiado.

“Pedimos que se investigue se parte desses recursos repassados a Cuba, que já somam R$ 1,8 bilhão, retornaram ao país como caixa 2 de campanha”, destacou o senador.

Provas

A representação traz também outras provas de ilegalidades no programa, como o contrato do governo cubano com os médicos da ilha caribenha por meio de uma “sociedade mercantil” em que fica configurada a relação de trabalho no Brasil, contrariando a lei que criou o Mais Médicos, que refere-se apenas à atuação como ensino-pesquisa-extensão.

O documento cita também relatório do TCU que questiona a remuneração dos médicos cubanos bem abaixo da repassada aos demais profissionais do programa. Nesse relatório, a partir de documentos do próprio governo, apenas 22% dos recursos foram destinados aos médicos e o restante enviados ao governo de Cuba.

A situação desrespeita a Constituição, as leis trabalhistas e as orientações da Organização Mundial de Saúde e Agência Brasileira de Cooperação (ABC), ligada ao Itamaraty, sobre a cooperação entre países para envio de profissionais.
A opinião do site

Com o Brasil vivendo uma grave crise econômica, que vem corroendo o salário do trabalhador e vilipendiando diuturnamente o contribuinte, exigir que os brasileiros financiem uma ditadura facinorosa, como a dos criminosos irmãos Fidel e Raúl Castro, é no mínimo um atentado à cidadania.

O acordo espúrio feito por representantes da esquerda latino-americana e que grassa na porção sul do continente é um acinte, que deveria acabar nos tribunais internacionais, pois é inadmissível que um país democrático como o Brasil custeie um regime totalitarista que impõe aos seus cidadãos agruras das mais absurdas.

Em qualquer país minimamente sério e com autoridades responsáveis e de pulso, a presidente Dilma Rousseff e todos os envolvidos no escândalo já estariam respondendo a processos judiciais, não sem antes terem os bens bloqueados para garantir o ressarcimento aos cofres da União.

Os brasileiros de bem precisam estar atentos aos movimentos do governo federal, pois o projeto de poder do Partido dos Trabalhadores avança cada vez mais na direção de um regime de exceção, a exemplo do que vem derretendo a vizinha e combalida Venezuela. É importante destacar que a participação de Dilma Rousseff em evento na capital goiana, na quinta-feira (19), foi uma amostra do que pode acontecer se não forem tomadas providências para estancar o projeto de golpe.

21 de março de 2015
ucho.info

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