FALTA PEGAR A ESTRELA PRINCIPAL DO FIRMAMENTO GOVERNISTA. ELA DAVA EXPEDIENTE NO PALÁCIO DO PLANALTO.
Como não poderia deixar de ser, a reportagem-bomba da revista Veja que chega às bancas neste sábado vai fundo na 14a. fase da Operação Lava Jato, que investiga a maior roubalheira de dinheiro público já ocorrida na história do Brasil e, quiçá, do mundo.
A chamada de capa da revista, como se constata, continua fazendo da revista Veja o último bastião da imprensa livre e comprometida com os fatos, sem resvalar para laudatórias emprenhadas de ideologia de botequim. Sim, porque praticamente a totalidade dos veículos de comunicação no Brasil nesta nefasta era lulopetista foram transformados em porta-vozes oficialistas. Quando opinam sobre política é para descer o sarrafo na oposição ou para desqualificar os gigantescos atos de protesto popular que ocorreram recentemente e que podem retornar às ruas a qualquer momento ou em edição extraordinária com a finalidade de exigir o impeachment da Dilma e a proscrição PT e seus satélites comunistas.
E a capa de Veja está de acordo com os fatos, quanto em caixa alta anuncia "A queda do príncipe dos empreiteiros", o todo-poderoso Marcelo Odebrecht, presidente e herdeiro da Odebrecht, considerada a maior empresa brasileira com forte atuação inclusive no exterior e até mesmo nos Estados Unidos. Marcelo Odebrecht amarga a sua primeira noite na carceragem da Polícia Federal. Um avião fretado pela Polícia Federal levou os novos prisioneiros da Lava Jato para Curitiba, onde corre o inquérito do petrolão. Vale assinalar que essa operação quando começou não estava focada em achar chifre em cabeça de burro. Todavia uma investigação de lavagem de dinheiro no Paraná, aparentemente envolvendo bandidos comuns, fez emergir toda a trama do propinoduto do famigerado petrolão, um festival milionário de propinas que bateu na Petrobras e que explica muito sobre a supostas fortunas e vida nababesca de supostos ricaços.
Não se trata de satanizar a riqueza. O que não se pode concordar é que fortunas sejam feitas à sorrelfa e turbinadas com dinheiro público, sobretudo num país esfacelado e carente e que não tem sequer esgoto sanitário em suas cidades, que não tem segurança pública, que não tem estrutura de saúde pública minimamente decente, que não tem infra-estrutura principalmente nas áreas de energia, transporte e comunicação, que não não tem ferrovias e as estradas se transformaram num desespero. Os portos e aeroportos estão completamente sucatados. Tudo no Brasil é transportado sobre rodas. A lista de deficiências é gigantesca e tudo isso se torna dramático quando a população do Brasil ultrapassa os 200 milhões de habitantes.
Por tudo isso essa roubalheira infernal é deplorável e, portanto, é justa a indignação da maioria dos brasileiros, ainda mais premidos pela brutal desvalorização do real, vendo os seus salários serem esfarelados enquanto o noticiário sobre o mega escândalo do petrolão reporta cifras na casa de bilhões de reais. Sim, porque as propinas que irrigam as arcas do PT e seus sequazes somam um montante de dinheiro fabuloso que flui dentro dessa teia diabólica de corrupção inaudita.
Segundo a reportagem-bomba de Veja, a prisão de Marcelo Odebrecht leva a investigação do escândalo da Petrobras ao patamar mais alto do poder na era Lula.
Na sequência um aperitivo do conteúdo da reportagem-bomba da revista Veja. Leiam:
O PENÚLTIMO DEGRAU DA LAVA JATO
A partir das primeiras delações premiadas de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e do doleiro Alberto Yousseff, os responsáveis pela Operação Lava-Jato se deram conta de que estavam lidando com um caso que só ocorre uma vez na vida de um policial, de um promotor ou de um juiz. À medida que os depoimentos se sucediam e mais provas iam sendo encontradas, o esquema foi tomando a forma de uma gigantesca operação político-partidária e empresarial destinada a levantar fundos com contratos espúrios de empresas com a Petrobras. As raízes do esquema começaram a ficar cada vez mais profundas, enquanto sua copa passava a abranger políticos postados em galhos cada vez mais altos. Em abril, Carlos Fernandes de Lima, um dos procuradores da Lava-Jato, disse em uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que a investigação se tornara tão ampla que chegaria a "mares nunca dantes navegados". Na sexta-feira passada, a Lava-Jato aproou para praias que pareciam inatingíveis, prendendo os presidentes das duas maiores empreiteiras do Brasil - Marcelo Odebrecht, presidente e herdeiro da empresa que leva seu sobrenome, e Otávio Azevedo, o principal executivo da Andrade Gutierrez. O nome da operação da Polícia Federal que fez as prisões não podia ser mais ilustrativo das pretensões dos investigadores: "Erga Omnes", a expressão latina que significa "para todos" e nos tratados jurídicos é usada para proclamar um dos pilares do sistema democrático que diz que ninguém está acima da lei.
A Lava-Jato chegou ao topo? Não existe mais ninguém acima da lei em seu radar investigativo? A resposta é não. A operação chegou aos mais altos suspeitos do braço empresarial do esquema que desviou cerca de 6 bilhões de reais dos cofres da Petrobras. O braço político, acreditam os investigadores, pode subir mais um degrau além do ocupado, por exemplo, por João Vaccari, tesoureiro do PT, preso em Curitiba.Os presos da semana passada podem fornecer as informações que ainda faltam para que a lei identifique e alcance quem comandava o braço político do esquema criminoso. Quem permitia o funcionamento de uma engrenagem que abastecia PT, PMDB e PP com dinheiro sujo. Disse o delegado da Polícia Federal Igor Romário de Paula: "A ideia é dar um recado claro de que a lei vale para todos, não importa o tamanho da empresa, seu destaque na sociedade, sua capacidade de influência e seu poder econômico".
O juiz Sérgio Moro determinou a prisão de Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo, os presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, por considerar que os dois capitaneavam o cartel de empresas que ganhava contratos da Petrobras em troca do pagamento de propina a funcionários da estatal e a políticos. Em seu despacho, Moro registrou que delatores do petrolão haviam dito que a Odebrecht pagara subornos no exterior por meio da construtora Del Sur, sediada no Panamá. A Odebrecht vinha negando ter relação com a Del Sur. Moro também anotou a existência de um depósito feito pela Odebrecht numa conta no exterior controlada por Pedro Barusco, o delator que servia ao PT e prometeu devolver aos cofres públicos 100 milhões de dólares. Moro determinou a prisão de outros cinco executivos, três da Odebrecht e dois da Andrade Gutierrez, e expediu 38 mandados de busca e apreensão.
Resta apenas pegar a estrela principal no firmamento governista. Os procuradores e os delegados estão convictos de que a estrela dava expediente no Palácio do Planalto. Resumo do site da revista Veja
20 de junho de 2015
in aluizio amorim
Nenhum comentário:
Postar um comentário