"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

SEM ACORDO, JUSTIÇA AMERICANA CONFIRMA CALOTE DA ARGENTINA QUE TEM TUDO PARA RESPINGAR NO BRASIL


O ministro da Economia, Axel Kicillof, o esquerdista "queridinho de Cristina Kirchner, em entrevista à Imprensa, afirmou que "não sabia de nada". Acima durante festa na Casa Rosada, Kicillof dança um tango íntimo com a "Presidenta" argentina. Uma cena digna dos minutos que antecederam o trágico naufrágio do Titanic.
A Justiça dos Estados Unidos disse na noite desta quarta-feira que o calote da dívida da Argentina é iminente, depois de os representantes do país não chegarem a um acordo com os chamados fundos abutres. No mesmo instante em que o fracasso das negociações foi anunciado, o ministro da Economia da Argentina, Axel Kicillof, conduzia uma coletiva de imprensa em Nova York sem informar aos jornalistas sobre a situação de calote. Durante toda a coletiva, o ministro afirmou que a Argentina havia efetuado o pagamento dos juros aos credores que aceitaram a reestruturação da dívida — e negou moratória. Quando confrontado por uma jornalista argentina que possuía a nota da Justiça americana informando sobre o default, Kicillof afirmou que desconhecia a informação: "Estou surpreso com o que você acaba de dizer. Esse comunicado me parece escrito para favorecer uma das partes. Eu não entendo a Justiça americana", afirmou.


Laços bolivarianos: Cristina Kirchner e Lula: "muy" amigos. Mais uma encrenca que adubará, por certo, a campanha eleitoral da oposição no Brasil.
Em comunicado, o mediador designado pela Justiça para resolver o impasse, Daniel Pollack, afirmou que o default da Argentina é "iminente". O país não honrou o pagamento de 539 milhões de dólares aos credores que aceitaram a reestruturação da dívida em 2005 e 2010 porque seus representantes não acataram a decisão da Corte dos Estados Unidos, que determinava o pagamento, concomitante, dos fundos abutres.
Tais investidores são aqueles que não aceitaram a reestruturação e querem receber o valor total da dívida. "Default não é uma mera condição técnica, mas um evento doloroso e real que vai afetar as pessoas", afirmou Pollack na noite desta quarta-feira. "As consequências desse default não são previsíveis, mas certamente não são positivas", disse.
 
Segundo Pollack, a Corte chegou à conclusão de que a Argentina não poderia, segundo a lei, pagar os detentores da dívida reestruturada sem que pagasse, também, os que não aceitaram a reestruturação.
Nas negociações, a Argentina não cedeu: se os fundos quisessem receber, teriam de aceitar as mesmas condições dos credores que acataram a reestruturação. Contudo, os abutres se negaram a aderir ao plano, que impôs perdas de 40% aos investidores à época. "Trabalhei sem parar, ao longo das últimas cinco semanas, para reunir os representantes da Argentina e os holdouts (como a Corte se refere aos abutres) num acordo que permitisse o pagamento da dívida no dia 30", afirmou Pollack, em comunicado. "O default não pode se tornar uma situação permanente, algo que acarretará em enormes prejuízos para a Argentina e seus credores, mas, sobretudo, para os cidadãos argentinos, que serão as reais vítimas", afirma.

Clique AQUI para ler mais sobre o calote argentino-bolivariano

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