Oportunistas de todas as matizes, cujo objetivo é enfraquecer uma Oposição com 51 milhões de votos, jogando-a para uma derrota certa, questionam porque o impeachment de Dilma não é pedido na Câmara dos Deputados. Afinal de contas, de 65% dos brasileiros apoiam a saída da presidente, a vitória seria fácil, ultrapassando com folga os 342 votos necessários para o impedimento.
Chamam os líderes de covardes, fracos, medrosos. É a ruidosa e ruinosa minoria que se intitula "de direita" e "conservadora" que alimenta o ódio da esquerda, num Fla x Flu interminável nas redes sociais.
Ontem, estes gênios da raça levaram uma lição de como funciona a democracia no país e especialmente de como se move a Câmara dos Deputados. Ontem, com quorum de 490 deputados (em 513), a Câmara rejeitou a PEC da redução da maioridade penal, defendida por 87% dos brasileiros, segundo pesquisas publicadas.
A votação final foi 303 a favor, 184 contra. Faltaram 5 votos para a aprovação.
O balcão de negócios de um processo de impeachment é incomensurável, o que não acontece na votação de redução de maioridade.
Fica a lição para os apressadinhos e para os que contestam diariamente a Oposição sobre as suas estratégias para afastar Dilma. Fica o recado: sosseguem o facho e deixem a Oposição trabalhar. Não temos um parlamento confiável.
Temos um parlamento venal, corrupto na sua maioria, dominado por emendas e nomeações. O caminho do impeachment passa pelo Judiciário e só depois pelo Legislativo.
03 de julho de 2015
in coroneLeaks
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