"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

LINCHAMENTO


 
 
Tivemos uns diazinhos complicados (e veem mais por ai), que nos obrigaram a pensar.
 
‘Justiça pelas próprias mãos’ foi o mote.
Antes de falar disto, vou filosofar um pouco:
 
O que é violência?
 
Vários pensadores já discorreram sobre o tema e, todos, têm razão nas suas posições.
 
Eu tenho uma que venho apregoando desde a faculdade que é: Violência é tudo aquilo que provoca desequilíbrio na minha tabela de valores.
 
E mais, todos nós nascemos com a violência instalada, é parte do set up básico.
Nosso controle sobre a violência é que nos mantém ‘não violentos’.
 
Quando alguém disser que vai acabar com a violência não acredite.
 
A violência é um dos instintos que nos mantém vivos.
 
Dava pra falar muito mais...
 
No que quero propor já está de bom tamanho.
 
Vamos pensar que cada um de nós já fez JUSTIÇA PELAS PRÓPRIAS MÃOS.
Quem nunca deu um ‘tapa’ em alguém que ultrapassou os limites da nossa paciência?
 
Esse ‘tapa’ pode ser literal, mas vale também um grito, uma fala mais dura, um dedo em riste,...
 
Aliás, quando dizemos que paciência tem limites é exatamente isto que avisamos. “Vou corrigir a injustiça!”
 
Dentro de cada cordeiro tem um lobo.
 
Não pretendo incitar ninguém à violência física, mas faço uma proposta bem simples.
 
VAMOS FAZER JUSTIÇA PELOS NOSSAS PRÓPRIAS MÃOS!!!
 
Na verdade, pelos dedos.
Vamos escolher o dia 5 de outubro como o DIA DO LINCHAMENTO.
 
Quando você estiver diante da urna eletrônica linche quem já ultrapassou o limite de sua paciência.
Linche aquela senadora que diz que o ‘pobrezinho amarrado no poste’ é vítima.
 
Linche aquele deputado que defende criminosos condenados, só porque são do mesmo partido.
 
Linche o partido que abusa da lei.
 
Linche todos aqueles que se mostram de máscara para iludir você.
 
Linche aqueles que são a favor da escravidão, sob qualquer desculpa, sejam de médicos, sejam de carvoeiros.
 
Linche a todos que acham que no século 21 somos imbecis e acreditamos em políticas que já faliram a um século.
Linche aquele que desvia verbas e assassina os necessitados.
 
Linche aquele que declara como ‘profissão’ ser deputado/senador/vereador/prefeito/governador/presidente.
Linche quem diz que política é profissão.
 
Linche aquele que enriquece a si e a toda sua família, com o suor e lágrimas de todos os brasileiros.
 
Linche...
 
Linche...
 
Linche...
Não tenho facebook, Twitter, ou qualquer outra ferramenta dessas, mas lanço pra vocês esta proposta e peço que divulguem.
A justiça boa é aquela que nós mesmos fazemos, com nossas próprias mãos, pois nós sabemos o que queremos e onde parar.
Não temos o dia da Independência, o dia da Bandeira, o dia do FICO?
Minha proposta é de que o dia 5 de outubro de 2014 seja o DIA DO LINCHAMENTO.
Vamos fazer a nossa justiça!
Minha indignação só tem valor se encontrar eco.
 
Ecoe comigo e todos nos ouvirão.
 
Bom final de semana.
 
28 de fevereiro de 2014
Yussef Jorge Sarkis é Advogado (OAB/GO 22.950 E DF 39.297).

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