Os petistas, logo após eleitos pelo desalentado e mal informado povo brasileiro, foram percebidos até por seus fundadores de primeira hora, como a maior armadilha eleitoral da nossa frágil democracia. A partir daí, tomaram a república de assalto, sem disparar um só tiro.
Aplicaram inicialmente um sedativo forte no Legislativo que, meio grogue, passou a funcionar completamente alheio à sua verdadeira função de criar e discutir leis, limitando-se a reagir somente segundo estímulos e necessidades dos seus mentores centrais.
Tentaram até garantir o apoio parlamentar definitivo, mobilizando vultosos meios financeiros. Um boquirroto porém, sentindo-se à margem, roeu a corda e permitiu à sociedade um espasmo de indignação que, sete anos após, ensaiou restaurar a moral no meio político.
Pura ilusão.
O PT tinha o bem mais precioso: o tempo.
E, lentamente, desafiou sua própria Justiça.
Para isso, seguindo seu estilo insidioso, equipou-a com artífices aliados. E assim foi ela aos poucos sendo colocada de joelhos, obrigada a parir meios artificiais para demonstrar que os maiores corruptos criminosos da História não eram tão bandidos como havia sido decidido pela Corte suprema, antes da chegada dos novos paladinos.
Com isso, ficou comprovado que o último baluarte de defesa da sociedade também estava dócil e pronto aos desígnios de poder político do partido.
A partir de agora, é certo que o povo brasileiro está abandonado, com defensores postiços, que prestam contas a outros senhores, com fisiologia e objetivos próprios.
Deus nos proteja.
28 de fevereiro de 2014
Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.
Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário