Dia 14 de fevereiro de 2014, Fernando Pimentel foi lançado pré-candidato ao governo de Minas. Dia 6 de março participou da entrega de unidades do Minha Casa, Minha Vida. É crime eleitoral.
(Maria Lima, O Globo) O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, disse nesta quarta-feira que o processo da denúncia de uso da máquina pública contra o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, está recheado de fotos e indícios fortes que precisam ser examinados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas. Ele lembrou que governadores já foram cassados por abuso de poder e uso da máquina pública, como o tucano Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).
Em uma ação impetrada pela coligação do PSDB em Minas Gerais, Pimentel e seu vice, Antônio Andrade, são acusados de usar programas sociais do governo federal como o Pronatec e outros, para promover suas candidaturas no estado. Pimentel era ex-ministro da Indústria e Comércio e seu vice, Toninho Andrade, da Agricultura.
— Isso vai ter que ser examinado. O TRE vai ter que reabrir lá. É só ver o processo, está cheio de fotos. Em alguns eventos chegaram a dizer: foram os ministros que trouxeram esses benefícios. Dizem que eles não eram candidatos, mas já eram pré-candidatos nesses eventos políticos — observou Gilmar Mendes.
Sua decisão de determinar que o TRE reabra o processo em Minas, tem deixado a cúpula do PT preocupada, principalmente porque Pimentel enfrenta o desgaste do envolvimento de sua mulher, Carolina Oliveira, e o amigo Bené, em denúncias de criação de empresas fantasmas para desviar recursos públicos. — Isso vem num mau momento para ele, mas tem que ser examinado — avaliou Gilmar Mendes.
10 de junho de 2015
in coroneLeaks
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