Nos dias que correm, o Brasil vive um momento talvez decisivo na sua História. É chegada a hora de uma faxina geral nos usos e costumes da sociedade, desde sempre permeada pelo patriarcalismo das classes dirigentes, no mais das vezes cevadas pelos favores do Estado.
Foi assim desde os tempos de Colônia, passando pelo Império e chegando à República. Desta ou daquela forma, habituamo-nos a considerar a ação do Estado como solução para todo e qualquer problema.
Hoje, atingimos um ponto a partir do qual as decisões serão tomadas com a certeza de que não desejamos regressar a um passado problemático e doloroso quando, sendo governo um partido de orientação esquerdista voltado para a conquista definitiva do Poder, ele nada mais tem a oferecer que problemas em todas, sem exceção, Expressões do Poder Nacional.
Externamente, demos as costas a aliados tradicionais e a valiosos parceiros comerciais. Sem maiores protestos, assistimos os “iluminados” petistas dobrarem-se docemente às exigências de governos bolivarianos, apoiarem ditadores de países da África e, preocupando-se mais com a Argentina do que com o Brasil, quase levarem o Mercosul à total inoperância. Acresce que a obediência aos ditames do Foro de São Paulo decretou toda uma série de fracassos diplomáticos e, à quase paralisia, o outrora orgulhoso e eficiente Ministério das Relações Exteriores.
Internamente, os governos petistas lançaram-se, sem meias medidas, à elevação dos gastos ditos sociais, à concessão de aumentos disparatados para determinadas carreiras do serviço público e a gastos mal feitos nos setores da educação e da saúde. Isso, sem falar na criação, à custa do erário, de “campeões nacionais”. Em resumo, agiram e agem ainda como se os cofres do Tesouro fossem inesgotáveis. O resultado, obviamente, não poderia ser outro: inflação, desemprego, juros na estratosfera e inquietação popular, coisas que independem da “vontade política” ou que outro nome tenha, dos governantes.
Aos desacertos internos e externos veio somar-se o problema da corrupção, permeando a alta administração da Petrobras além de setores do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, com reflexos negativos no moral social. Hoje, nesse ambiente de caos, pela primeira vez na nossa História assistimos grandes empresários serem presos em virtude de ligações complicadas com a alta cúpula estatal e líderes políticos temerem por seu futuro em função de contatos pouco republicanos com firmas importantes. Não pairam dúvidas quanto a estarmos convivendo com uma organização criminosa, enquistada no Estado, que foi estruturada e cresceu a partir do primeiro governo petista, sem que isso signifique que até então fossemos dirigidos por castas vestais.
Mantidos na ignorância por longos anos, extratos ponderáveis da sociedade brasileira aceitam e esperam que o Estado os sustente de alguma forma e lhes diga como e o que fazer. Fácil concluir que vivemos num Estado ditatorial que se arroga tal direito e faz taboa rasa do livre arbítrio de cada cidadão para guiar-se na vida e nas atividades do dia a dia. É o inferno do dirigismo estatal, onde a burocracia tudo sabe e tudo pode.
A saída para o problema existe. Há que reduzir ao máximo o apetite pantagruélico do Estado Leviatã, através a eliminação pura e simples de Ministérios, Secretarias e cargos em comissão, de forma a caber ao governo central apenas aquelas atividades ligadas à moeda, às relações exteriores e à defesa do território nacional. Que as demais sejam (e quase sempre o são) entregues à iniciativa de cidadãos empreendedores contando, se e quando possível, com o apoio necessário; que os recursos gerados nos estados e municípios neles permaneçam, em lugar de serem recolhidos pela União. Em resumo, que nos tornemos uma verdadeira Federação.
31 de julho de 2015
Osmar José de Barros Ribeiro
Hoje, atingimos um ponto a partir do qual as decisões serão tomadas com a certeza de que não desejamos regressar a um passado problemático e doloroso quando, sendo governo um partido de orientação esquerdista voltado para a conquista definitiva do Poder, ele nada mais tem a oferecer que problemas em todas, sem exceção, Expressões do Poder Nacional.
Externamente, demos as costas a aliados tradicionais e a valiosos parceiros comerciais. Sem maiores protestos, assistimos os “iluminados” petistas dobrarem-se docemente às exigências de governos bolivarianos, apoiarem ditadores de países da África e, preocupando-se mais com a Argentina do que com o Brasil, quase levarem o Mercosul à total inoperância. Acresce que a obediência aos ditames do Foro de São Paulo decretou toda uma série de fracassos diplomáticos e, à quase paralisia, o outrora orgulhoso e eficiente Ministério das Relações Exteriores.
Internamente, os governos petistas lançaram-se, sem meias medidas, à elevação dos gastos ditos sociais, à concessão de aumentos disparatados para determinadas carreiras do serviço público e a gastos mal feitos nos setores da educação e da saúde. Isso, sem falar na criação, à custa do erário, de “campeões nacionais”. Em resumo, agiram e agem ainda como se os cofres do Tesouro fossem inesgotáveis. O resultado, obviamente, não poderia ser outro: inflação, desemprego, juros na estratosfera e inquietação popular, coisas que independem da “vontade política” ou que outro nome tenha, dos governantes.
Aos desacertos internos e externos veio somar-se o problema da corrupção, permeando a alta administração da Petrobras além de setores do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, com reflexos negativos no moral social. Hoje, nesse ambiente de caos, pela primeira vez na nossa História assistimos grandes empresários serem presos em virtude de ligações complicadas com a alta cúpula estatal e líderes políticos temerem por seu futuro em função de contatos pouco republicanos com firmas importantes. Não pairam dúvidas quanto a estarmos convivendo com uma organização criminosa, enquistada no Estado, que foi estruturada e cresceu a partir do primeiro governo petista, sem que isso signifique que até então fossemos dirigidos por castas vestais.
Mantidos na ignorância por longos anos, extratos ponderáveis da sociedade brasileira aceitam e esperam que o Estado os sustente de alguma forma e lhes diga como e o que fazer. Fácil concluir que vivemos num Estado ditatorial que se arroga tal direito e faz taboa rasa do livre arbítrio de cada cidadão para guiar-se na vida e nas atividades do dia a dia. É o inferno do dirigismo estatal, onde a burocracia tudo sabe e tudo pode.
A saída para o problema existe. Há que reduzir ao máximo o apetite pantagruélico do Estado Leviatã, através a eliminação pura e simples de Ministérios, Secretarias e cargos em comissão, de forma a caber ao governo central apenas aquelas atividades ligadas à moeda, às relações exteriores e à defesa do território nacional. Que as demais sejam (e quase sempre o são) entregues à iniciativa de cidadãos empreendedores contando, se e quando possível, com o apoio necessário; que os recursos gerados nos estados e municípios neles permaneçam, em lugar de serem recolhidos pela União. Em resumo, que nos tornemos uma verdadeira Federação.
31 de julho de 2015
Osmar José de Barros Ribeiro
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