Neurônio vigarista
“Nós estamos, sem sombra de dúvida, num ano de travessia, nós estamos fazendo uma travessia. Essa travessia é para levar o Brasil para um lugar melhor”.
Dilma Rousseff, nesta quinta-feira, no encontro com governadores, ao informar que uma travessia é uma travessia, prometendo melhorar o país que, segundo a discurseira da candidata à reeleição, tinha resolvido em 12 anos todos os problemas acumulados desde a chegada das primeiras caravelas.
Riso suspeito
“O governador Confúcio me disse uma frase muito interessante. O governador Confúcio disse para mim que ele fazia ajuste fiscal diário, porque ele tinha uma superintendente que controlava diariamente os gastos de custeio, enfim, os gastos que o estado de Rondônia tinha, e que, então, ele fazia – e acho que todos nós fazemos – controle diário de gastos. Vejo o riso estampado no rosto do Joaquim Levy”.
Dilma Rousseff, nesta quinta-feira, durante a reunião com os governadores no Palácio da Alvorada, com cara de quem quer saber se o ministro da Fazenda estava rindo da frase do Confúcio brasileiro ou das mentiras da presidente.
Faz sentido
“Eu deixava lá o pacote, ou a caixa, ou a sacola, a caixa de uísque com dinheiro, depois ele fazia toda a repartição, a divisão, e resolvia seus problemas de campanha”.
Rennan Farias, ex-diretor da Secretaria de Finanças da prefeitura de Campina Grande (PB), sobre os repasses feitos em 2010 ao então candidato ao senado Vital do Rêgo, hoje ministro de TCU, reforçando a suspeita de que o chefe acabou instalado no tribunal pelo governo das pedaladas fiscais porque sempre foi um craque em contas muito mal contadas.
Doutor em grana
“Eles não conseguem suportar o fato de que, em 12 anos, nós bancarizamos 70 milhões de pessoas, gente que entrou numa agência bancária pela primeira vez sem ser para pagar uma conta. Acho que isso explica o ódio e a mentira dessas pessoas”.
Lula, durante a discurseira no Sindicato dos Bancários do ABC, falando sobre assuntos bancários com a autoridade de quem, sozinho, arrancou do BNDES uma fortuna muito maior que a soma do dinheiro movimentado pelos 70 milhões de correntistas que acabou de inventar.
Doutor em safadeza
“Tudo que é conquista social incomoda uma elite perversa. Eu acho que nesse clima de ódio estabelecido neste país, de intolerância estabelecido nesse pais, eu acho que existe um certo medo. As pessoas começam a se preocupar com o desemprego – eu sei porque fiquei um ano e meio desempregado. As pessoas começam a se preocupar com inflação”.
Lula, durante encontro do Sindicato dos Bancários do ABC, ensinando que a inflação e o desemprego sobem sem parar não porque o governo é um desastre, mas porque a elite que sempre foi perversa anda muito intolerante.
Doutor em vigarice
“Eu estou cansado de ver o tipo de perseguição e o tipo de criminalização que tentam fazer às esquerdas nesse país. Eu tenho a impressão que, muitas vezes, a gente vê na televisão, parece os nazistas criminalizando os judeus, parece os romanos criminalizando os cristãos, parece os fascistas criminalizando o povo italiano e parece tantas outras perseguições que a gente já viu. Eu nunca tinha visto pessoas que se dizem democráticas terem tanta dificuldade em aceitar uma derrota em eleição”.
Lula, na sexta-feira, durante a discurseira no Sindicato dos Bancários do ABC, garantindo que a Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça Federal do Paraná se uniram para perseguir por motivos políticos os ladrões, vigaristas e assaltantes de cofres públicos que o declarante escalou para a missão de saquear a Petrobras.
Coisa de campeão
“São Paulo está bem, obrigado”.
Fernando Haddad, nesta quarta-feira, depois da descoberta de que o déficit da prefeitura de São Paulo em 2014 foi três maior que o registrado no ano anterior, festejando a conquista da medalha de ouro na prova de irresponsabilidade fiscal.
Conversa de 171
“Usar o cheque especial não tem nenhuma relação com o volume, mas com o fato de usar o cheque especial. O argumento que tem sido usado é que o volume desses atrasos foi maior em 2014. Isso é irrelevante. Se usei o cheque especial por um real ou por 30 mil, não interessa. Usou, usou.”
Luís Inácio Adams, advogado-geral da União, em entrevista aoEstadão, ensinando que pedalada fiscal, vista de perto, é um cheque especial sem limites nem juros que governos malandros usam quando gastam muito mais do que arrecadam.
O peso da ladroagem
“Para vocês terem uma ideia, a Lava Jato provocou uma queda de um ponto percentual no PIB brasileiro. Em condições normais, a reação seria mais ágil. Mas, em função das consequências para o setor do petróleo, foi prejudicial para a economia”.
Dilma Rousseff, nesta segunda-feira, durante a reunião com Michel Temer e 12 ministros, revelando que a usina de roubalheiras instalada pelo governo lulopetista nas catacumbas da Petrobras representava 1% do PIB brasileiro.
Haja vassalagem
“Eu até digo para os ministros: eu não quero saber só o que está bom, não ─ óbvio que eu quero saber o que está bom, não se esqueçam de me contar ─, mas eu quero saber o que está ruim”.
Dilma Rousseff, nesta terça-feira, durante o lançamento de um certo Dialoga Brasil, sobre o que tem ouvido dos integrantes do primeiro escalão, revelando que os ministros andam mentindo mais que a presidente.
31 de julho de 2015
in Augusto Nunes, sanatório geral
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