A Operação Lava Jato tem seis novos delatores, revela a força-tarefa do Ministério Público Federal, no Paraná, base das investigações sobre corrupção e propinas na Petrobrás que agora avança para a Eletronuclear. Os nomes de quatro colaboradores ainda são mantidos em sigilo pelos procuradores da Lava Jato. O quinto é o lobista Mário Góes, como informou a GloboNews.
“As defesas atacam as delações, acusam que elas trazem fatos inverídicos. Mas, aos poucos, elas (as delações) foram confirmando o esquema e uma se encaixando na outra”, afirmou o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, que integra a força-tarefa da Lava Jato.
MÁRIO GÓES
O lobista Mário Góes é o novo delator da Operação Lava Jato. Ele já prestou dois depoimentos à força-tarefa do Ministério Público Federal que investiga corrupção e propinas na Petrobrás. Mário Góes é apontado como operador de propinas na Diretoria de Serviços da Petrobrás.
Em um deles, ele confirmou que usou suas empresas, a RioMarine e a Phad Corporation, para repasse de propina e lavagem de dinheiro da Andrade Gutierrez para a Diretoria de Serviços da Petrobrás. O presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, está preso desde 19 de junho e nesta quarta-feira, 29, virou réu em ação penal por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Góes confirmou também que uma parte da propina ficava com o PT e o gerente Barusco lhe informou a respeito, mas não gostava de tocar no assunto.
31 de julho de 2015
Deu no Estadão
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