"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

BANCO DO VATICANO PUBLICA RESULTADOS PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA

Em 2012, a instituição financeira teve um lucro líquido de 86,6 milhões de euros, quatro vezes mais que em 2011
 

Sede do Instituto para as Obras de Religião (IOR), o banco do Vaticano, em 13 de agosto
(Vincenzo Pinto/AFP)
Pela primeira vez na história, o Instituto para as Obras de Religião (IOR), mais conhecido como o banco do Vaticano, divulgou nesta terça-feira suas contas, com o resultado de um lucro líquido de 86,6 milhões de euros em 2012, quatro vezes mais que em 2011. O lucro permitiu ao IOR realizar uma contribuição de 54,7 milhões de euros ao orçamento da Santa Sé.
O banco divulgou seus resultados em um relatório anual publicado em seu novo site na internet, uma demonstração da nova política de transparência que o Vaticano deseja para um banco muito criticado por sua opacidade no passado. "Somos fiéis ao nosso compromisso de garantir a transparência de nossas atividades, respondendo às expectativas legítimas da Igreja Católica, das autoridades vaticanas, de nossos clientes, dos bancos com os quais nos relacionamos", afirmou o alemão Ernst von Freyberg, presidente do IOR desde fevereiro.
Em 2012, os clientes confiaram 6,3 bilhões de euros de fundos ao IOR, segundo o documento. O presidente prevê para 2013 um balanço "marcado por gastos extraordinários" vinculados ao processo de reforma e reorganização em curso da instituição e pelos efeitos produzidos pelo aumento das taxas de juros.
O papa Francisco determinou uma reforma do IOR como parte da revisão das estruturas do Vaticano. O IOR administra milhares de contas, principalmente de sacerdotes, religiosos, bispos, congregações, que atualmente são controladas por consultores externos. O banco também serve para fazer circular os fundos necessários para as obras da Igreja no mundo. Mas a falta de transparência permitia que o dinheiro sujo, especialmente o da máfia, fosse lavado no IOR.
01 de outubro de 2013
Veja
(Com agência AFP)

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