PARTIDO IMPÔS SILÊNCIO A MILITANTE AGREDIDA POR FELICIANO
A jornalista Patrícia Lélis, de 22 anos, ex-militante do PSC Jovem, que acusa o deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) de tentativa de estupro e agressões com chutes e socos, afirmou ontem que o partido “sempre soube” da denúncia dos crimes, mas que pediu para que ela “ficasse calada”.
Ela publicou texto no Facebook em que afirma ter procurado o partido assim que os fatos ocorreram. “O resultado? Me disseram: ‘Patrícia, é melhor você ficar calada, não vamos tomar nenhuma providência’”, escreveu. A jornalista acusa o partido de omissão e de “passar a mão na cabeça” de Feliciano. “Entreguei um pendrive com todas as provas, incluindo áudios, conversas e vídeos. Sempre souberam do caso (...), mas apenas depois de a polícia entrar no meio o partido resolveu tomar alguma providência? Passaram a mão na cabeça do Feliciano.”
“A ‘direita’ e principalmente pessoas do PSC sempre disseram que odeiam o crime, mas quando o criminoso é do próprio partido, o caso é diferente! O seja: seja a direita ou esquerda, ambos têm seus bandidos de estimação”, prosseguiu a jornalista.
O PSC anunciou ontem que vai criar uma comissão interna para analisar o caso. Feliciano nega a acusação e, em vídeo publicado ontem, pediu que “não julguem antes do tempo”.
08 de agosto de 2016
diário do poder
SEGUNDO A JORNALISTA, PARTIDO SABIA DOS CRIMES, MAS PEDIU QUE "FICASSE CALADA" (FOTO: MONTAGEM/ CÂMARA DOS DEPUTADOS E DIVULGAÇÃO) |
A jornalista Patrícia Lélis, de 22 anos, ex-militante do PSC Jovem, que acusa o deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) de tentativa de estupro e agressões com chutes e socos, afirmou ontem que o partido “sempre soube” da denúncia dos crimes, mas que pediu para que ela “ficasse calada”.
Ela publicou texto no Facebook em que afirma ter procurado o partido assim que os fatos ocorreram. “O resultado? Me disseram: ‘Patrícia, é melhor você ficar calada, não vamos tomar nenhuma providência’”, escreveu. A jornalista acusa o partido de omissão e de “passar a mão na cabeça” de Feliciano. “Entreguei um pendrive com todas as provas, incluindo áudios, conversas e vídeos. Sempre souberam do caso (...), mas apenas depois de a polícia entrar no meio o partido resolveu tomar alguma providência? Passaram a mão na cabeça do Feliciano.”
“A ‘direita’ e principalmente pessoas do PSC sempre disseram que odeiam o crime, mas quando o criminoso é do próprio partido, o caso é diferente! O seja: seja a direita ou esquerda, ambos têm seus bandidos de estimação”, prosseguiu a jornalista.
O PSC anunciou ontem que vai criar uma comissão interna para analisar o caso. Feliciano nega a acusação e, em vídeo publicado ontem, pediu que “não julguem antes do tempo”.
08 de agosto de 2016
diário do poder
Nenhum comentário:
Postar um comentário