"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

STF AFIRMA QUE DELCÍDIO E ESTEVES AGIRAM COMO MAFIOSOS

STF REFERENDA PRISÕES DE DELCÍDIO E DO BANQUEIRO DO BTG PACTUAL

'ESCÁRNIO VENCEU O CINISMO (DO MENSALÃO)', AFIRMOU CARMEN LÚCIA (FOTO: CARLOS HUMBERTO/SCO/STF)
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) homologou nesta quarta-feira, 25, os mandados de prisão do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), de seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira, do banqueiro André Esteves, do BTG Pactual e do advogado Edson Ribeiro, que defendeu o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

Durante a sessão, os ministros revelaram perplexidade. Para os magistrados, há “o componente diabólico” digno de “organização mafiosa” na tentativa do senador de impedir as investigações da Operação Lava Jato.

A ministra Carmen Lúcia disparou: “Criminosos não passarão”. “Houve um momento em que maioria de brasileiros acreditou num mote em que a esperança tinha vencido o medo. No mensalão descobrimos que o cinismo tinha vencido a esperança. Agora parece que o escárnio venceu o cinismo", disse.

Relator da Lava Jato na Corte, o ministro Teori Zavascki afirmou que a conduta dos quatro presos na manhã de hoje "é um comportamento digno de integrante de máfia".

Segundo ele, houve uma “atuação concreta e intensa” de Delcídio e André Esteves para evitar a delação premiada de Cerveró. Segundo as investigações do Ministério Público Federal, o filho do ex-diretor informou que recebeu R$ 50 mil de Delcídio para que o pai não o citasse em delação premiada, com promessa de receber novos pagamentos. O petista ainda teria oferecido uma rota de fuga pelo Paraguai a Cerveró.



25 de novembro de 2015
diário do poder

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