Em uma democracia normal saudável, onde vigora o jogo de pesos e contrapesos, nenhum governante, presidente ou primeiro-ministro manda em tudo.
As coisas são assim para que se evite o monstrengo do totalitarismo, com suas fáceis explicações de nossos problemas e a constante atratividade às massas menos instruídas.
O que não é justo – tampouco desejável – é que o governante não esteja no controle de suas políticas, ações e projetos, tendo que dividir o poder com forças obscuras – o chamado Deep State. Tais forças jamais usam dos expedientes democráticos para fazerem valer seus interesses, uma vez que eles não são nada transparentes.
O Presidente Jair Bolsonaro trava uma batalha diária contra a oposição, imprensa, setores do próprio governo e parte da massa desinformada para levar adiante o projeto mais importante de seu governo: a Reforma da Previdência. Como tal, precisa dialogar e atender as demandas de muitos setores sem que a proposta da reforma fique desfigurada, ou que a economia para os cofres públicos seja menor que a desejada e esperada.
A necessidade da reforma é clara e muito óbvia. Sendo realizada, um clima de bonança econômica irá dominar o país, fazendo com que o atual governo possa desfrutar de ampla popularidade – historicamente o povo brasileiro apoia quem deixar seus bolsos cheios.
E é exatamente isso que setores da velha política e oposição não querem. Não se trata de especulação. Paulinho da Força, líder sindical e deputado federal pelo Solidariedade, deixou isso muito explícito ao falar sobre a Reforma da Previdência: ‘’O que estamos discutindo dentro do Centrão é que precisamos fazer uma reforma que não garanta a reeleição de Bolsonaro’’.
Não foi uma declaração de um deputado do baixo clero. Trata-se de um deputado de muita expressividade, que já foi um dos grandes aliados do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Ele é no mínimo alguém que fala em nome de um partido relevante, para não dizer do famigerado Centrão.
Para o bloco, o Brasil e o seu povo não têm a menor importância. O que importa mesmo é destruir politicamente um presidente que foi eleito com uma de suas principais promessas mudar a relação do Executivo com o Legislativo, a qual nunca foi exemplo de transparência. Aprovar uma reforma necessária, da qual um país necessita urgentemente para voltar a ter perspectiva de futuro, isso é totalmente secundário.
Na esteira dos atores políticos ansiosos pelos holofotes e interesses próprios, Rodrigo Maia também adora cavar seu espaço nos noticiários. A ocasião mais recente foi a de trocar farpas com o presidente por causa do conflito na Venezuela. Maia considerou uma afronta Bolsonaro afirmar que ‘’qualquer hipótese será decidida exclusivamente pelo Presidente da República’’, referindo-se a um possível envolvimento militar brasileiro no país vizinho. Maia interpretou isso como uma exclusão do Congresso no processo, não lembrando ele que o comandante-em-chefe das Forças Armadas é o presidente Bolsonaro. O Congresso autoriza, mas só quem pode declarar guerra é o presidente.
Rodrigo Maia já trocou diversas farpas com o governo. E em todos os casos quis aparecer como a voz da razão. Ele se diz um defensor incansável da Reforma da Previdência, mas logo em seguida da aprovação do projeto na CCJ (comissão de constituição e justiça) da Câmara, não perdeu a oportunidade para alfinetar o governo. “O governo se omitiu basicamente, tirando a participação do Onyx (Lorenzoni, ministro-chefe da Casa Civil)’’. Essa é a postura de um defensor da reforma apresentada pelo governo?
Ele também criticou desnecessariamente os filhos do presidente Bolsonaro. Ao que parece, sua cruzada particular contra o atual governo é pessoal. Rodrigo Maia queria se candidatar à presidência em 2018, mas o partido cortou suas asinhas.
Parece muito claro que a velha política não aprendeu nada com as últimas eleições. Acredita estar jogando o mesmo jogo, onde dava as cartas. E como tal, tenta fazer de tudo para jogar na lama a credibilidade do presidente Bolsonaro e do seu governo. Não pode exisitir irresponsabilidade maior.
Um povo inteiro depende das ações e atitudes da classe política – gostemos dela ou não. Porém, algo precisa ficar bastante claro à mesma: o Brasil não é o seu playground. Nem do Centrão, nem de Rodrigo Maia.
03 de maio de 2019
As coisas são assim para que se evite o monstrengo do totalitarismo, com suas fáceis explicações de nossos problemas e a constante atratividade às massas menos instruídas.
O que não é justo – tampouco desejável – é que o governante não esteja no controle de suas políticas, ações e projetos, tendo que dividir o poder com forças obscuras – o chamado Deep State. Tais forças jamais usam dos expedientes democráticos para fazerem valer seus interesses, uma vez que eles não são nada transparentes.
O Presidente Jair Bolsonaro trava uma batalha diária contra a oposição, imprensa, setores do próprio governo e parte da massa desinformada para levar adiante o projeto mais importante de seu governo: a Reforma da Previdência. Como tal, precisa dialogar e atender as demandas de muitos setores sem que a proposta da reforma fique desfigurada, ou que a economia para os cofres públicos seja menor que a desejada e esperada.
A necessidade da reforma é clara e muito óbvia. Sendo realizada, um clima de bonança econômica irá dominar o país, fazendo com que o atual governo possa desfrutar de ampla popularidade – historicamente o povo brasileiro apoia quem deixar seus bolsos cheios.
E é exatamente isso que setores da velha política e oposição não querem. Não se trata de especulação. Paulinho da Força, líder sindical e deputado federal pelo Solidariedade, deixou isso muito explícito ao falar sobre a Reforma da Previdência: ‘’O que estamos discutindo dentro do Centrão é que precisamos fazer uma reforma que não garanta a reeleição de Bolsonaro’’.
Não foi uma declaração de um deputado do baixo clero. Trata-se de um deputado de muita expressividade, que já foi um dos grandes aliados do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Ele é no mínimo alguém que fala em nome de um partido relevante, para não dizer do famigerado Centrão.
Para o bloco, o Brasil e o seu povo não têm a menor importância. O que importa mesmo é destruir politicamente um presidente que foi eleito com uma de suas principais promessas mudar a relação do Executivo com o Legislativo, a qual nunca foi exemplo de transparência. Aprovar uma reforma necessária, da qual um país necessita urgentemente para voltar a ter perspectiva de futuro, isso é totalmente secundário.
Na esteira dos atores políticos ansiosos pelos holofotes e interesses próprios, Rodrigo Maia também adora cavar seu espaço nos noticiários. A ocasião mais recente foi a de trocar farpas com o presidente por causa do conflito na Venezuela. Maia considerou uma afronta Bolsonaro afirmar que ‘’qualquer hipótese será decidida exclusivamente pelo Presidente da República’’, referindo-se a um possível envolvimento militar brasileiro no país vizinho. Maia interpretou isso como uma exclusão do Congresso no processo, não lembrando ele que o comandante-em-chefe das Forças Armadas é o presidente Bolsonaro. O Congresso autoriza, mas só quem pode declarar guerra é o presidente.
Rodrigo Maia já trocou diversas farpas com o governo. E em todos os casos quis aparecer como a voz da razão. Ele se diz um defensor incansável da Reforma da Previdência, mas logo em seguida da aprovação do projeto na CCJ (comissão de constituição e justiça) da Câmara, não perdeu a oportunidade para alfinetar o governo. “O governo se omitiu basicamente, tirando a participação do Onyx (Lorenzoni, ministro-chefe da Casa Civil)’’. Essa é a postura de um defensor da reforma apresentada pelo governo?
Ele também criticou desnecessariamente os filhos do presidente Bolsonaro. Ao que parece, sua cruzada particular contra o atual governo é pessoal. Rodrigo Maia queria se candidatar à presidência em 2018, mas o partido cortou suas asinhas.
Parece muito claro que a velha política não aprendeu nada com as últimas eleições. Acredita estar jogando o mesmo jogo, onde dava as cartas. E como tal, tenta fazer de tudo para jogar na lama a credibilidade do presidente Bolsonaro e do seu governo. Não pode exisitir irresponsabilidade maior.
Um povo inteiro depende das ações e atitudes da classe política – gostemos dela ou não. Porém, algo precisa ficar bastante claro à mesma: o Brasil não é o seu playground. Nem do Centrão, nem de Rodrigo Maia.
03 de maio de 2019
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