"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 14 de novembro de 2015

CONFIRA A ANÁLISE DE WILLIAM WAACK SOBRE COMO O ISLÃ É VISTO POR EUROPEUS

Visão do islã na Europa é uma difícil questão política, cultural e social.
Muitos países europeus acreditam que islã não é compatível com Ocidente.

A visão do islã nos principais países europeus já era uma questão das mais complicadas e difíceis bem antes do atentado em Paris, que só promete piorar a situação.

Os maiores países europeus têm também as maiores proporções de muçulmanos: Reino Unido, Alemanha e França. O que interessa mesmo é a percepção dessa proporção, muito bem captada pelas pesquisas.

No Reino Unido, só 5% da população é de muçulmanos, mas o conjunto dos britânicos acha que muçulmanos formam mais de 20% da população. 
Ou seja, acham que há mais muçulmanos do que na verdade vivem ali.

O mesmo se repete para a Alemanha e para a França, é mais claro ainda. Alemães, franceses e britânicos, esta é a questão fundamental: acham que o islã é compatível com o mundo ocidental?

No Reino Unido, quase a metade acha que não. A Alemanha, a população está dividida no meio entre “sim” e “não”. Já na França, a maioria acha que o islã não é compatível com o Ocidente.

E como essa percepção se reflete em comportamentos políticos? 
Partidos nacional populistas estão subindo na Europa embora não tenham forte representação em parlamentos nacionais.

Na França, a Frente Nacional, dirigida por Marine Le Pen, que levou o partido mais para o centro e teve uma notável votação na última eleição presidencial.

Outro destaque é a Alemanha na última segunda-feira. Um movimento novo com o nome em alemão "Pegida" se organizou para protestar contra a islamização do país e do Ocidente.

O alvo principal dessas forças é a União Europeia. O que elas entendem, o que elas atacam é o que chamam de perda de soberania e aí o retrato símbolo da covardia dos terroristas (a morte em queima-roupa do policial na rua) acaba sendo usado como exemplo.



14 de novembro de 2015
G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário