O conjunto de fatos que ganhou repercussão na imprensa nacional nos últimos dias indica claramente uma ação orquestrada por parte de toda a grande imprensa, segmentos relevantes do estamento burocrático, além de toda esquerda nacional, cujo objetivo é um só: criar condições para inviabilizar o governo de Michel Temer, promover uma ruptura à esquerda no atual quadro de poder, e desta forma antecipar eleições ou promover uma eleição indireta através de um congresso corrupto e comprometido.
Eleições essas que seguramente seriam vencidas por um candidato da esquerda.
Vejamos alguns desses fatos:
a) Mais um vazamento de delação da Odebrecht que aponta caixa dois para a chapa Dilma-Temer na última campanha eleitoral.
b) Reaparecimento de Marina Silva, que surge do nada feito uma fênix amazônica para informar que continua sendo candidata preferencial dos comunistas à presidência da república.
c) Proposta de emenda constitucional para conceder poderes constituintes ao atual Congresso, conforme tratamos em nossa última transmissão ao vivo.
d) Declarações de figuras públicas como o senador Ronaldo Caiado, defendendo a renúncia de Michel Temer.
O problema das alternativas de poder
Michel Temer não é o político em quem os conservadores e a direita votariam em circunstâncias normais, assim como seu governo de modo algum pode ser considerado um governo direita.
a) Mais um vazamento de delação da Odebrecht que aponta caixa dois para a chapa Dilma-Temer na última campanha eleitoral.
b) Reaparecimento de Marina Silva, que surge do nada feito uma fênix amazônica para informar que continua sendo candidata preferencial dos comunistas à presidência da república.
c) Proposta de emenda constitucional para conceder poderes constituintes ao atual Congresso, conforme tratamos em nossa última transmissão ao vivo.
d) Declarações de figuras públicas como o senador Ronaldo Caiado, defendendo a renúncia de Michel Temer.
O problema das alternativas de poder
Michel Temer não é o político em quem os conservadores e a direita votariam em circunstâncias normais, assim como seu governo de modo algum pode ser considerado um governo direita.
Ele está presidência por ter sido escolhido pelos eleitores petistas. Ele próprio é originário da mesma classe política cuja maioria dos integrantes está comprometida nas investigações da Lava Jato. Trata-se da mesma classe política que desfigurou o projeto original das Dez Medidas Contra Corrupção e o transformou em um monstrengo jurídico destinado a proteger e blindar políticos corruptos.
Resta saber, no entanto, em que medida uma ruptura de poder agora poderá ou não ser benéfica para o país.
Resta saber, no entanto, em que medida uma ruptura de poder agora poderá ou não ser benéfica para o país.
Em nosso entender não será. Isso pelo simples fato de não haver alternativa de poder outra que não seja à esquerda.
O campo conservador e de direita não possui alternativa viável para apresentar ao país nesse momento no caso de haver uma ruptura. Até porque a solução dessa ruptura se dará no âmbito da relação promíscua existente entre a classe política corrupta e fisiológica e as forças políticas de esquerda.
Uma ruptura que representará um aprofundamento da crise econômica diante do cenário de incertezas, com a interrupção do processo de reformas estruturais iniciadas com a aprovação emenda constitucional do teto de gastos, com a proposta de reforma da previdência, e a proposta que será apresentada ano que vem de reforma na nossa anacrônica e surrealista legislação trabalhista.
Uma ruptura que representará um aprofundamento da crise econômica diante do cenário de incertezas, com a interrupção do processo de reformas estruturais iniciadas com a aprovação emenda constitucional do teto de gastos, com a proposta de reforma da previdência, e a proposta que será apresentada ano que vem de reforma na nossa anacrônica e surrealista legislação trabalhista.
Reformas dessa natureza, que o governo de Michel Temer tem mostrado disposição para fazer e que são imprescindíveis para o país, jamais seriam propostas por um governo que venha a surgir de uma eventual ruptura de poder nesse momento.
Por fim, cumpre observar a natureza das delações da Odebrecht: a empresa mantém há anos uma relação de natureza promíscua e corrupta com o poder político.
Por fim, cumpre observar a natureza das delações da Odebrecht: a empresa mantém há anos uma relação de natureza promíscua e corrupta com o poder político.
É ingenuidade achar que agora, estando sob investigação, que as delações feitas por seus executivos se limitem a uma colaboração formal com a justiça.
É preciso levar em conta que essas delações também contêm um componente de cálculo político bem elaborado: um cálculo onde se determina de maneira precisa que forças e personagens políticos serão poupados e quais serão alvo das delações, tendo em vista vantagens futuras.
22 de dezembro de 2016
paulo enéas
crítica nacional
22 de dezembro de 2016
paulo enéas
crítica nacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário