A ditadura socialista de Nicolás Maduro continua promovendo destruição, morte e caos na Venezuela. Após a desastrosa e inconclusa operação de troca de moeda, a situação do país adquiriu contornos desesperadores: as pessoas que depositaram as notas de cem bolívares nos bancos, seguindo orientação do governo, não receberam as novas moedas. E as que não conseguiram fazer tal depósito, têm em mãos um papel moeda que já não possui mais valor. A situação dos venezuelanos é agravada, portanto, pela falta de dinheiro para comprar commodities, como alimentos, medicamentos escassos ou até mesmo peças para automóveis.
Mais de oitenta por cento dos bens de consumo da Venezuela são importados, o que fez aumentar e muito a escassez de gêneros de primeira necessidade. Além disso, o regime socialista promoveu a completa pauperização das finanças públicas, de modo que não há dinheiro para o pagamento de funcionários da administração pública. Os cerca de três milhões de aposentados do país também foram afetados, pois não há dinheiro para o pagamento de suas aposentadorias. Soma-se a isso um cenário de uma inflação galopante de 720% ao ano.
A explosão social no estado de Bolivar e outros doze estados tem sido devastadora. Os saques começaram na sexta-feira da semana passada ao meio-dia, e continuam até agora. Lojas, não só de alimentos, mas de roupas, farmácias, lojas de ferragens e agências de carros e alguns bancos, foram atacados por grupos violentos. Em decorrência dessa explosão social vários estados foram militarizados, e o ditador Nicolás Maduro ordenou o fechamento das fronteiras e aquartelamento do exército.
Já há muito tempo os venezuelanos vinham fazendo filas constantemente para tentar obter alimentos e medicamentos em meio à escassez generalizada. Mas esta é a primeira vez em que a população do país passa pela experiência trágica de estar numa situação em que há a absoluta falta de dinheiro. Até a segunda-feira dessa semana, a onda de saques e de violência havia resultado na prisão de mais de trezentas pessoas, além de vários feridos e mortos. A tragédia do socialismo tem feito a Venezuela viver o período mais sombrio de toda sua história.
Com informações fornecidas por Emma Sarpentier, ativista e correspondente do Crítica Nacional em Caracas.
22 de dezembro de 2016
Com Emma Sarpentier
crítica nacional
Mais de oitenta por cento dos bens de consumo da Venezuela são importados, o que fez aumentar e muito a escassez de gêneros de primeira necessidade. Além disso, o regime socialista promoveu a completa pauperização das finanças públicas, de modo que não há dinheiro para o pagamento de funcionários da administração pública. Os cerca de três milhões de aposentados do país também foram afetados, pois não há dinheiro para o pagamento de suas aposentadorias. Soma-se a isso um cenário de uma inflação galopante de 720% ao ano.
A explosão social no estado de Bolivar e outros doze estados tem sido devastadora. Os saques começaram na sexta-feira da semana passada ao meio-dia, e continuam até agora. Lojas, não só de alimentos, mas de roupas, farmácias, lojas de ferragens e agências de carros e alguns bancos, foram atacados por grupos violentos. Em decorrência dessa explosão social vários estados foram militarizados, e o ditador Nicolás Maduro ordenou o fechamento das fronteiras e aquartelamento do exército.
Já há muito tempo os venezuelanos vinham fazendo filas constantemente para tentar obter alimentos e medicamentos em meio à escassez generalizada. Mas esta é a primeira vez em que a população do país passa pela experiência trágica de estar numa situação em que há a absoluta falta de dinheiro. Até a segunda-feira dessa semana, a onda de saques e de violência havia resultado na prisão de mais de trezentas pessoas, além de vários feridos e mortos. A tragédia do socialismo tem feito a Venezuela viver o período mais sombrio de toda sua história.
Com informações fornecidas por Emma Sarpentier, ativista e correspondente do Crítica Nacional em Caracas.
22 de dezembro de 2016
Com Emma Sarpentier
crítica nacional
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