Você pode não acreditar, mas é exatamente isso que a petista Nathali Macedo – que seria uma das “feministas de grelo duro”, do PT, segundo a rotulagem de Lula – tentou insinuar em um texto para o Diário do Centro do Mundo, no qual também disse que os fãs de Sérgio Moro possuem parte de culpa na agressão.
Sobre a viralização do vídeo da guarda Edvânia Nayara, agredida pelo monstro Felipe Neder, Nathali disse: “De tempos em tempos (com curtíssimos intervalos), uma agressão brutal contra mulher é filmada e viraliza. No ano passado, nesta mesma época, o vídeo de Fabíola sendo agredida e humilhada pelo marido fazia com que a internet delirasse. Em 2016, teve estupro coletivo – trinta e três conta uma (e contra todas) -, Luiza Brunet sendo espancada pelo marido ricaço e, agora, o caso da Guarda Municipal de Três Corações – MG”.
Isso é de uma monstruosidade sem igual. Se a vítima fosse uma criança, o vídeo viralizaria. Se fossem animais torturados, também. E se fosse um homem inocente, também. Ou seja, o ser humano é empático e viraliza este tipo de conteúdo por revolta, e não por prazer (claro que alguns devem sentir prazer, mas provavelmente entre eles devem estar os socialistas, pois eles parecem ter prazer ao ver o sofrimento de pessoas na Venezuela e em Cuba, por exemplo).
Delírio sádico
Sigamos: “Para além da própria violência – para as mulheres, comum, embora isto não deva ser lido como conformismo – o que não compreendo é esse delírio sádico das pessoas por verem mulheres sendo humilhadas. Para além da indignação, quero dizer, parece haver certo prazer em reproduzir esses vídeos, que para mim – e para as minorias em geral, creio – geram um mal-estar que beira o insuportável.”
Engraçado que ela diz “não compreender” um fenômeno que não existe e que foi puramente inventado por ela. Preste atenção: Nathali Macedo é uma feminista. Ela deveria exatamente estar compartilhando o conteúdo para gerar a revolta necessária em volume adequado para garantir a punição do agressor. E o que ela pede? Que o vídeo não viralize, pois isso seria “sadismo” de quem viralizou. Não, Nathali, sadismo é buscar esconder o conteúdo para evitar a punição do agressor.
Como 90% dos brasileiros, o agressor é fã de Moro
A perversidade de Nathali segue aqui: “O agressor – descobriram no facebook – é fã de Sergio Moro e vota Bolsonaro (contra a corrupção). O típico machão moralista que agride a esposa e se justifica dizendo: ‘Eu tô com vergonha do que ela tá fazendo, eu quero levar ela embora!’ (a culpa, é claro, é sempre da vítima).”
Isso é coisa de psicopata. Uma pessoa normal não poderia escrever um trecho acima. Ela acabou de comparar 90% dos brasileiros – ou seja, os que estão do lado de Sérgio Moro – com o agressor da vigilante. E ainda aproveitou para dizer que os eleitores de Bolsonaro possuem maior propensão a agredir mulheres por um caso isolado. Quais estudos científicos provam essa maior propensão à violência? Ela não apresentou nenhum. Mas sigamos, para ver até onde a maldade dessa criatura vai:
“Para a turma do #SomosTodosMoro, #SomosTodosEduardoCunha e #Bolsonaro2018, a violência se justifica pela moralidade. Pena de morte porque “bandido bom é bandido morto, a não ser que o bandido seja branco e rico”, redução da maioridade penal em nome da segurança do “cidadão de bem que paga seus impostos”, e porrada nas mulheres que não se adequarem a essa moralidade fascista ou que simplesmente não se deixarem explorar. A violência, parece, é intrínseca a essa gente, é sua língua, sua lei e sua religião.”
O curioso é que eles ficaram caladinhos quando Maria Corina Machado teve seu nariz quebrado pelas milícias de Maduro, bem como quando Yoani Sanchez foi agredida pelas forças policiais da ditadura cubana. Outra coisa: a ditadura venezuelana humilha sexualmente a esposa de Leopoldo Lopez, Lilian Tintori, toda semana. Lembre-se também das diversas agressões promovidas por petistas à Janaína Paschoal, inclusive com tentativa de agressão em um aeroporto. E ainda temos a cusparada de José de Abreu (por duas vezes) numa mulher em um restaurante. O catálogo é imenso. Será que petistas querem mesmo falar de agressão às mulheres?
Nathali emula o “acuse-os do que fazemos”
A conclusão de Nathali, no entanto é a transferência de culpa: “Bolsonaro, Sérgio Moro, Aécio, Frota e toda essa confraria da hipocrisia – inclusive seus seguidores – endossam a violência com seus discursos, com seu golpismo, com a Presidenta de pernas abertas em seus tanques de gasolina, com seus modos – não foi Frota que xingou Letícia Sabatella de safada em um vídeo? – e depois pensam poderem se indignar com um homem chutando uma mulher em via pública, como se esse homem não fosse um verme podre nascido das entranhas do conservadorismo patriarcal, à sua imagem e semelhança.”
Só falta ela explicar como são tratadas as mulheres nos países islâmicos defendidos pelas feministas, e como Cuba criou o maior índice de prostitutas de nível universitário do mundo. Se há machismo naqueles que Nathali acusa, nenhum deles consegue manifestá-lo em tanto volume quanto a própria Nathali, uma figura que nem conseguiu demonstrar empatia pela guarda agredida em MG.
“O agressor de Três Corações não é um caso isolado: é parte de uma violência sistemática perpetrada por homens privilegiados e protegidos pela santíssima manta da hipocrisia. A matemática é muito simples: indignação sem empatia só pode dar em violência.”
Se assim o é, isso explica por que os países socialistas mataram mais de 150 milhões de pessoas em genocídios. Enquanto isso, temos Nathali indignada porque o vídeo com a agressão viralizou, o que foi o que provavelmente garantiu que o agressor será punido. A atitude de Nathali demonstra apenas uma coisa: sadismo. Agora se entende porque é preciso ser desumano para ser um socialista. Enquanto o Brasil se preocupou em viralizar o vídeo para proteger a guarda Edvânia, Nathali só pensa em que o vídeo não viralize, para, depois, lançar sobre os outros o ódio às mulheres que a extrema-esquerda possui.
Tenha medo, tenha muito medo de gente sem coração como Nathali Macedo.
22 de dezembro de 2016
ceticismo político
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