"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

DESSE JEITO ACABA EM SANGUE

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Os acontecimentos de terça-feira na Camara dos Deputados e a cobertura que lhes deu a imprensa são a ilustração exata do esquema denunciado no ultimo artigo para O Estado e para o Vespeiro (aí abaixo).
O PT, cujos filiados e militantes são essencialmente os funcionários públicos de quem o partido morde 30% do salário, liderou a “rebelião” à qual se deixaram docemente constranger aquelas figuras gordas e luzidias metidas nos seus ternos e gravatas italianos de dentro e de fora da chamada “base aliada”, contra a proibição de reajustes para servidores, a criação de novos cargos, a realização de concursos públicos, a criação de despesa obrigatória de caráter continuado e o gasto com publicidade oficial em troca do refinanciamento das dividas estaduais pela União.
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Isso significa autorizar a transferência do rombo dos estados para a União, o ente de governo com poder de emitir moeda, o que equivale a decretar que, por cima da carga esmagadora de impostos que já nos remeteu a estas profundezas em que estamos, a conta será paga com inflação, a pá de cal sobre os miseráveis do Brasil, sem que os fabricantes dessa miséria fiquem sequer sugestionados a deter qualquer dos expedientes que usam para fabricá-la, muito ao contrário.
E a imprensa em peso, onde todo mundo é pai, filho, irmão ou cônjuge de alguém que é funcionário publico, trata isso não como uma derrota do povo brasileiro mas sim como “uma derrota do governo” que todos têm trabalhado furiosamente para solapar por “desonestidade” e  “conluio com a corrupção”.
Não tem jeito mesmo. Essa putaria vai acabar em sangue…
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