É minha visão que que esta eleição continuada de corruptos se deva tão somente à qualidade de nossas babaqueadas urnas eletrônicas inverificáveis e sem voto impresso. Ninguém pode conferir o que elas totalizam.
A eleição é o que está na lista impressa, talvez muitos dias antes da própria eleição.
Eleição eletrônica com nossas urnas é apenas um algoritmo matemático. E só os seus “donos” têm acesso a ele.
Para elegerem um determinado candidato, não precisam alterar a totalidade dos votos.
Basta alterarem um pouco dos votos de algum (ou de todos) para a conta dele, que ele vence. Aí, às 17 horas, tiram-se as totalizações já alteradas e desligam-se as máquinas.
Simples assim, nesta fase e possibilidade. Existem outras, mais sofisticadas.
E as pessoas se surpreendem por que tantos votaram num candidato tão corrupto e ele se elegeu… Discussão para muitos meses, quantos quiserem. Sem saída. Não houve votação nele, mas ele se elegeu. Com votos eletrônicos, só isto.
Quem poderá recontar, conferir e discutir o resultado impresso? Ninguém, forever.
Está na Lei que se possa recontar os votos. Só que na prática, na realidade da própria urna, a recontagem está proibida, com outras palavras e fatos: pode recontar, sim, só não temos o quê, porque a urna foi desligada, e é só eletrônica, não existe voto impresso…
É muito fácil, mesmo. O corrupto se elege… mas com votos só eletrônicos.
Repito, acredite quem quiser. Quem não quiser, continue reclamando dos brasileiros que não sabem votar…
http://www.brunazo.eng.br/voto-e/ ou http://www.votoseguro.org
Quem faz o que faz, na cara de todos, e nada lhe ocorre, o que não fará por baixo dos panos? É muita ingenuidade, gente! Estamos procurando há muito tempo, mas não se encontraram santos, por enquanto. E a coisa é feia, especialmente onde não se vê.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Já está mais do que provado que as urnas eletrônicas não são confiáveis. Brizola costumava pedir que houvesse uma lista impressa dos votos, mas ninguém tomou providências.
Há alguns anos, quando a Seaerj (Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro) era presidida por Eduardo Konig, houve um importantíssimo debate sobre a urna eletrônica, com participação de um hacker, que inclusive mostrou como conseguiu entrar no sistema da Justiça eleitoral para alterar a votação.
Ninguém tomou providências. A Universidade de Brasília também mostrou publicamente como adulterar a votação da urna eletrônica. Ninguém tomou providências. E por que nenhum país aceita usar a urna eletrônica, uma espécie de jabuticaba eleitoral que só existe no Brasil? (C.N.)
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