Técnicos do Banco Central já começam a sentir o peso das eleições. Teme-se, no mercado, que o Comitê de Política Monetária (Copom) acabe cortando juros no início de setembro, se o ritmo de atividade despencar.
A orientação do presidente do BC, Alexandre Tombini, é para que a instituição se afaste o máximo que puder da campanha presidencial. O banco reforçará que todas as suas decisões são baseadas em questões técnicas, independentes do governante de plantão.
Mas aliados de Dilma não perdem a oportunidade de tripudiar economistas da oposição que defendem a autonomia, em lei, do Banco Central. “Nos Estados Unidos, já se discute a possibilidade de se reduzir a independência do Fed (Federal Reserve). Então, por que temos de dar mais poder a nossa autoridade monetária, que, por sinal, já é muito autônoma?”, indaga um senador petista.
O tema voltou às rodas de conversa, diante da defesa veemente da presidente do Fed, Janet Yellen, de que o Congresso norte-americano não pode tirar a independência da instituição, proposta defendida pelos Republicanos.
CABIDE DE EMPREGO
A Companhia Energética de Brasília (CEB) enfrenta sérios problemas de caixa. Está atrasando salários. Nem mesmo o Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) está sendo repassado em dia ao Governo do Distrito Federal. São pelo menos quatro meses de inadimplência.
Não é à toa que a Companhia Enérgica de Brasília (CEB) está caminhando para o calote. Em vez de cortar custos, somente no ano passado aumentou em 15% a folha de pessoal. Isso, apesar de ter sido obrigada pelo governo federal a reduzir, na média, em 17% as tarifas cobrados dos consumidores.
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