Não se passa um dia sem que o noticiário policial dos jornais, rádios e televisões deixe de divulgar um monte de assassinatos, latrocínios, sequestros e demais crimes hediondos, ficando o leitor, ouvinte ou telespectador sabendo que os criminosos fugiram.
Quando presos em flagrante, num mínimo percentual, a notícia é de que obtiveram facilidades, valeram-se de recursos e foram autorizados a responder seus processos em liberdade. De qualquer forma, a maioria logo estará na rua para continuar a prática do horror.
O Brasil transformou-se no paraíso da bandidagem e as autoridades, mesmo as honestas, sentem-se impotentes para garantir a vida do cidadão. Por isso a totalidade das pesquisas tem apontado a segurança pública como a questão que mais preocupa a sociedade.
Pelos respectivos programas, os candidatos presidenciais demonstram preocupação, mas todos evoluem na estratosfera. Propõem aumentar o efetivo policial, incluir o governo federal numa questão até agora deixada aos estados e municípios, investir em estabelecimentos penais, na recuperação dos meliantes na educação que um dia consagrará a paz e a tranqüilidade.
Apresentam, os candidatos, elenco digno de uma reunião de Congregados Marianos, mas deixam, sem exceção, de abordar o principal, no caso, o criminoso. O que fazer com ele a curto prazo, aquele que assassinou, estuprou, roubou ou sequestrou?
Nem Dilma, nem Aécio, nem Eduardo, entre os outros, ousam enfrentar a questão fundamental: o que fazer com esses animais quando se torna possível identificá-los e prendê-los? Pena de morte, prisão perpétua, confinamento sem regalias de espécie alguma?
Deixando de lado a permanente discussão sobre se terá o poder público o direito de suprimir uma vida, todo o resto é válido. Bandidos autores de crimes hediondos não merecem contemplação.
Devem ser expurgados do convívio social, sem subterfúgios. Isolados para sempre, em nome da reparação do passado e da preservação do futuro. S
e o estado dispuser de recursos para conceder-lhes uma existência compatível com a natureza humana, ótimo.
Se não puder, em face de outras necessidades, paciência. O que não dá é para deixá-los livres, intimidando e contaminando a comunidade. No mínimo para que o exemplo impeça a multiplicação dos horrores por eles praticados.
Qual dos candidatos presidenciais enfrentou até agora esse dilema? Quem traduziu o anseio nacional por segurança numa proposta objetiva, mesmo podendo ousar até a pena de morte? Imaginar que cada cidadão deve defender-se como puder conduz à ante-sala da barbárie.
É dever do estado garantir a ordem e a sobrevivência de quantos se encontram sob sua guarda. Cumprir essa obrigação com subterfúgios e exortações à necessidade de nos conformarmos com a existência do crime e dos criminosos equivale a renegar a civilização em favor da barbárie.
O Brasil transformou-se no paraíso da bandidagem e as autoridades, mesmo as honestas, sentem-se impotentes para garantir a vida do cidadão. Por isso a totalidade das pesquisas tem apontado a segurança pública como a questão que mais preocupa a sociedade.
Pelos respectivos programas, os candidatos presidenciais demonstram preocupação, mas todos evoluem na estratosfera. Propõem aumentar o efetivo policial, incluir o governo federal numa questão até agora deixada aos estados e municípios, investir em estabelecimentos penais, na recuperação dos meliantes na educação que um dia consagrará a paz e a tranqüilidade.
Apresentam, os candidatos, elenco digno de uma reunião de Congregados Marianos, mas deixam, sem exceção, de abordar o principal, no caso, o criminoso. O que fazer com ele a curto prazo, aquele que assassinou, estuprou, roubou ou sequestrou?
Nem Dilma, nem Aécio, nem Eduardo, entre os outros, ousam enfrentar a questão fundamental: o que fazer com esses animais quando se torna possível identificá-los e prendê-los? Pena de morte, prisão perpétua, confinamento sem regalias de espécie alguma?
Deixando de lado a permanente discussão sobre se terá o poder público o direito de suprimir uma vida, todo o resto é válido. Bandidos autores de crimes hediondos não merecem contemplação.
Devem ser expurgados do convívio social, sem subterfúgios. Isolados para sempre, em nome da reparação do passado e da preservação do futuro. S
e o estado dispuser de recursos para conceder-lhes uma existência compatível com a natureza humana, ótimo.
Se não puder, em face de outras necessidades, paciência. O que não dá é para deixá-los livres, intimidando e contaminando a comunidade. No mínimo para que o exemplo impeça a multiplicação dos horrores por eles praticados.
Qual dos candidatos presidenciais enfrentou até agora esse dilema? Quem traduziu o anseio nacional por segurança numa proposta objetiva, mesmo podendo ousar até a pena de morte? Imaginar que cada cidadão deve defender-se como puder conduz à ante-sala da barbárie.
É dever do estado garantir a ordem e a sobrevivência de quantos se encontram sob sua guarda. Cumprir essa obrigação com subterfúgios e exortações à necessidade de nos conformarmos com a existência do crime e dos criminosos equivale a renegar a civilização em favor da barbárie.
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