Alguns navios piratas devem ter naufragados na costa desta terra e os seus capitães, após aqui aportarem e fincarem bandeira, dividiram as tripulações em três quadrilhas, eufemisticamente chamadas de poderes, harmônicos entre si único com um único e exclusivo objetivo: abusar e explorar os nativos, impiedosamente.
Um poder dando cobertura ao outro, coisa que perdura até hoje!
No Distrito Federal, o caso do estádio Mané Garrincha, a ser “privatizado” depois da reforma que custou R$ 1,4 bilhão, não é o único que chama a atenção, mas também o caso da rodovia que liga Brasília a Goiânia.
Durante mais de 50 anos os motoristas foram obrigados a trafegar em uma pista de mão dupla, esburacada e com erros de engenharia que custaram muitas vidas e encheram os bolsos dos donos de radares móveis, estrategicamente colocados nos pontos mais perigosos para “evitar acidentes” (principalmente na aberração de engenharia chamada de “sete curvas”) com os motoristas impacientes, já que era comum, diariamente, ver filas enormes de veículos, com os motoristas trafegando de segunda marcha, atrás de caminhões carregados de tijolos produzidos nessa região do Goiás.
Nesta josta de lugar, mesmo quando os incompetentes erram, os bandidos instalados no sistema ainda lucram! Pois bem. Finalmente, agora, quando a rodovia foi duplicada, sinalizada, novas pontes construídas e os erros de engenharia consertados com o dinheiro dos otários, e quando já se tornou possível ir de uma cidade a outra mais rápido e sem correr risco de vida, estão construindo postos de pedágio!
Seria a mesma coisa que você fazer um portão novo na sua casa com o seu dinheiro e aparecer um bandido, se apossar dele e passar a cobrar por cada vez que você fosse utilizá-lo.
Quanto aos estádios, devem ser vendido por alguma mixaria. Acabou o milho, acabou a pipoca. E os otários da senzala, mais uma vez, pagarão as contas da festa acontecida na casa grande e para a qual não foram convidados.
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