A Estatística não é mentira vestida de algarismos. Este tipo de afirmação apenas contribui para desmerecer a aplicação séria de métodos estatísticos em geral.
O que existe é o mau uso das estatísticas, e não canso de dizer isso a meus alunos de graduação e pós-graduação nos últimos 20 anos: conclusões “científicas” baseadas em dados cuja origem é questionável, pesquisas de opinião eleitoral que por absoluto desprezo às suposições de inferência estatística (em nome de uma pretensa “praticidade”) não podem garantir os resultados, mudanças nas escalas dos gráficos apresentados para salientar ou esconder tendências, apresentação de percentuais sem a referência (ou apenas percentuais sem números absolutos, ou apenas números absolutos sem percentuais), entre várias outras “piroctenias”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O professor Marcelo Menezes Reis é Chefe do Departamento de Informática e Estatística da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem toda razão ao defender a estatística como ciência. E as “pirotecnias” que ele cita têm ajudado muito candidato a vencer eleição. (C.N.)
21 de julho de 2014
Marcelo Menezes Reis
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O professor Marcelo Menezes Reis é Chefe do Departamento de Informática e Estatística da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem toda razão ao defender a estatística como ciência. E as “pirotecnias” que ele cita têm ajudado muito candidato a vencer eleição. (C.N.)
21 de julho de 2014
Marcelo Menezes Reis
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