"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

NO DESESPERO, LULA PEDE SOCORRO AO MARQUETEIRO JOÃO SANTANA



Santana veio da Argentina para se reunir com Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontra nesta segunda-feira com o marqueteiro João Santana e a direção do PT, em Brasília, em meio às acusações de corrupção envolvendo a cúpula do Planalto. A reunião ocorre enquanto a presidente Dilma Rousseff está em viagem oficial aos Estados Unidos.
O marqueteiro tem passado os últimos meses na Argentina para tocar a campanha de José Manuel de la Sota. A vinda de Santana ao Brasil já estava marcada com Rui Falcão, presidente do PT, para falar sobre o programa do partido que irá ao ar em agosto. Petistas querem convencer Santana a fazer o programa, mas o marqueteiro estará na reta final do trabalho no país vizinho e ainda resiste.
REAÇÃO AO ATAQUE
Agora, após a delação premiada de Ricardo Pessoa no âmbito da Operação Lava Jato, divulgada sexta-feira (26), envolvendo os ministros petistas Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Secom), a cúpula do PT e Lula querem discutir com Santana uma reação casada ao que chamam de “ataque” e “campanha” contra o partido e o governo.
Pessoa confessou que pagou propina para fazer negócios com a Petrobras e relatou encontros em que discutiu contribuições políticas com Mercadante e Edinho.
A UTC deu R$ 7,5 milhões para a campanha de Dilma em 2014. Pessoa diz que fez a doação porque Edinho, então tesoureiro da campanha, sugeriu que ele poderia ter problemas na Petrobras se não colaborasse, o que Edinho nega.
O empreiteiro disse ter dado R$ 250 mil de caixa dois para a campanha de Mercadante ao governo paulista em 2010. O ministro diz ter recebido R$ 500 mil em duas doações de empresas de Pessoa, ambas legais e registradas.

29 de junho de 2015
Andréia Sadi e Marina Dias
Folha

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