A MORTE DE JK

Foi com profunda indignação que tomamos conhecimento do encaminhamento à Comissão Nacional da Verdade do relatório acima mencionado. A opinião da entidade é que o ex-presidente foi assassinado.

 

Poderíamos contrapor diversos argumentos a essa farsa ridícula e desprovida dos mesmos. Qualquer pessoa de bom senso (não podendo ser diretor da OAB, nem petista) que tenha um mínimo de noção lógica, saberia deduzir como seria impossível planejar e executar um atentado na Via Dutra (Rio/São Paulo), quando um ônibus se chocasse com o carro de JK, atirando-o para o outro lado da pista, ocasião precisa em que vinha uma carreta, em sentido contrário que lhe colidiria, tudo executado a cerca de 80 Km/h e um tiro acerta a cabeça do motorista (cena esta digna de um filme de Spielberg, ou dos de 007 e da Missão Impossível.  Ao deixar o cargo, o presidente da OAB/MG, poderia se candidatar a ser o roteirista desses filmes).

 

O atirador saberia exatamente onde e com quem JK teria dormido, hora que teria iniciado a viagem, a marca, o modelo, a cor e a velocidade do carro e ainda teria a visibilidade adequada e posição privilegiada para a execução do tiro fatal (só um?) sem qualquer interferência do pesado tráfego naquele estrada? Não seria melhor ter atirado diretamente na cabeça de JK?

 

Não demora a OAB acusará também os militares do acidente que vitimou Ulysses Guimarães, da cirurgia que matou Tancredo Neves, da morte de Jango, dos assassinatos dos prefeitos petistas de Santo André e Campinas e até do auxiliar de pedreiro Amarildo.

 

Que se cuide também o Governador Antonio Anastasia, para não ser ultrapassado e devorado pelos integrantes da CNV e OAB/MG.

 

06 de outubro de 2013
Publicado no Inconfidência, nº 194 de setembro de 2013.