"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 6 de outubro de 2013

A FÓRMULA DO EQUILÍBRIO


 

Quando o número de habitantes da Terra atingiu 2 bilhões (teria sido no início do século XX?), a entidade internacional que congregava os países civilizados (A ONU surgiu em 1945) deveria ter ligado o alerta amarelo no sentido de orientar cada povo quanto aos riscos que tal crescimento descontrolado poderia causar ao planeta e aos seus habitantes dentro de 80 ou 90 anos. A saturação está prevista para 14 BI. Faltam menos de 100 anos.
 
Não temos registros se tal alerta foi divulgado. Caso tenha sido, provavelmente os dirigentes de cada nação devem tê-lo escondido, pois para eles, quanto mais gente estúpida existir pagando impostos sem reclamar, mais fácil tentar imortalizar suas diretrizes e obter “reeleições” sucessivas através de engodos que servem como paliativos aos problemas que afligem povos que crescem sem estrutura adequada.
 
Mal comparando, Imaginem um restaurante com 150 lugares que se torna famoso por uma iguaria qualquer e na semana seguinte, está lotado (com mais mesas) e com mais de 300 na fila ansiosos por entrar. Com certeza não darão um bom atendimento a nenhum deles e acabarão perdendo os clientes iniciais que valorizavam o conf orto, além do bom refogado.
 
Enquanto não descobrirmos no espaço uma nova fonte de recursos para nos mantermos vivos e com algum conforto, temos o dever, pela necessidade de sobrevivência, de usar e reciclar em tempo correto os recursos que não são infinitos. Prática que não vem sendo executada corretamente pelos responsáveis pelas devastações das fontes de energia do planeta.
 
Se na época citada acima, existisse a honesta preocupação com o bem estar de todos, teria sido aplicada uma fórmula (sob forma de Lei) no sentido de se efetuar um planejamento familiar com o qual teríamos intimidade após comprovar sua eficácia após 5 anos de uso. Tudo é uma questão de adaptação.
 
Em relação à fórmula do equilíbrio da natalidade (a ser oficializada pela ONU), se Matemáticos forem desafiados, em 5 minutos surgirão dezenas de equações válidas. Como estou levantando a bola para criar a polêmica, explano a minha em 1ª. mão. Até quem está cursando a 3ª. série do 1º. grau vai entende-la.
Ou obedecemos às normas pelo bem de todos sem vaidade nem esperteza ou nos acostumamos (sem reclamar) com a baixa qualidade de vida à nossa volta.
 
ND = F + F . TX . PIB
 
Convenções:
 
ND = Número de nascimentos desejados para o próximo ano.
F = Número de falecimentos do ano anterior.
TX = índice a ser definido pela ONU a cada copa do mundo de futebol. Valor máximo de 9.
PIB = PIB do país no ano anterior.
 
Para melhor convencer meus leitores, passo um exemplo hipotético, imaginando que tal fórmula estivesse vigorando com seriedade em nosso planeta a partir de 2013.
 
Quantas crianças seria adequado nascer em 2014 No Brasil?
 
F em 2012 = 400.000
TX da ONU (até 2016) = 5
PIB de 2012 = 0,9
 
ND para 2014 (no Brasil) = 400.000 + 18.000 = 418.000
 
Com esta prática, hoje não estaríamos com quase 7 BI de habitantes se amontoando em centros urbanos que não possuem meios (espaço e tempo, mesmo tendo dinheiro) para absorver um crescimento exponencial de pessoas.
 
Se existem filas para transplante de corações, rins e fígados e compra da casa própria, também pode existir fila para procriação. Inclusive, com um controle de natalidade adequado, as filas anteriores tenderiam a zero. Claro que no Brasil, através do suborno, muita gente tentaria furá-la.
 
O país que superasse tal valor (causando prejuízo aos demais) seria sancionado economicamente.
 
Alguém pode estar imaginando implantar esta fórmula (ou similar) no planeta já no próximo ano. Pode perder as esperanças. Nem na próxima década. Nossa cultura popular não está orientada para isto. Ainda mais, para chegarmos ao equilíbrio desejado, seria necessária uma pequena mudança na fórmula durante os primeiros 10 anos. Seria a troca do sinal “ + “ pelo “  -  “.
 
Você topa participar do processo acima para evitar aquele risco da distribuição gratuita de alimentos em pó contaminados? Aguarde este artigo para breve.
 
Por enquanto “eles” (a turma do Bilderberg) vão controlando o número de habitantes através das “guerrinhas” localizadas que são criadas para baixar os estoques de armas letais.
 
06 de outubro de 2013
Haroldo P. Barboza é Professor e Escritor – autor de Brinque e seja feliz e Sinuca de bico na cuca.

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