"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

MALDIÇÃO MAIA


Os Maia e os Garotinhos: unidos na eleição da prefeitura do Rio em 2012. A chapa Rodrigo e Clarissa conseguiu a proeza de fazer 2,84% dos votos. 

A "habilidade" de Rodrigo Maia (DEM-RJ) já pariu um PSD, no maior erro político de Jorge Bornhausen, que acreditou que ele poderia rejuvenescer o partido. Neste momento, mais preocupado com a renovação do seu mandato como deputado federal, que depende da exposição garantida pelo pai, César Maia, se este for candidato a governador, Rodrigo dedica-se a implodir uma aliança que pode dar a Aécio Neves(PSDB) a musculatura necessária para vender as eleições no Rio de Janeiro. Ontem, apressou-se a desmentir a notícia logo abaixo, de O Globo, com esta declaração:

“Não há nenhuma hipótese de apoiarmos o PMDB do Rio. Cabral não será candidato mas não queremos estar juntos neste funeral”
 
PMDB e o PSDB querem uma aliança com o DEM do ex-prefeito e vereador Cesar Maia para reforçar a chapa à reeleição do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e o palanque no estado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato a presidente. As conversas com caciques nacionais do DEM são conduzidas pelo próprio Aécio e ganharam força com o lançamento do movimento “Aezão” — grupo de dissidentes que defende a aliança com o PSDB e rompimento com o PT.

— As conversas com o ex-prefeito Cesar Maia são conduzidas pelo próprio Aécio, que tem defendido que somente uma união de forças numa aliança que reúna no Rio PMDB, PSDB, PP, PSD, Solidariedade e DEM garantirá a vitória de Aécio no estado. Quanto ao Senado, nosso candidato ainda é Sérgio Cabral. Só ele pode abrir mão da vaga — afirma o deputado federal Leonardo Picciani, integrante da Executiva Nacional do PMDB.
 
O ex-prefeito tem dito que mantém sua candidatura ao Palácio Guanabara e negou ontem que aceitará a proposta de tucanos e peemedebistas para apoiar Pezão. Cesar afirmou ainda que qualquer negociação majoritária será conduzida pela Executiva Nacional.
Ele cita os estados de Goiás, Rio e Pará como exemplos de negociações lideradas pelo senador Agripino Maia (RN); o prefeito de Salvador, ACM Neto (BA); e o deputado Mendonça Filho (PE) — caciques nacionais. Além da tentativa de atrair Cesar, o PMDB negocia como será a participação do PSD na aliança.
O PSD quer indicar Ronaldo Cezar Coelho ou Wagner Montes para a vaga de senador na chapa de Pezão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário