"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

DILMA NO PALANQUE DE SKAF


Dilma entre dois apoios no maior colégio eleitoral do país: Padilha, o poste de Lula, e Paulo Skaf, do PMDB. 
 
Em jantar com líderes do PMDB, a presidente Dilma Rousseff ressaltou a importância de derrotar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), nas eleições deste ano e disse contar com o partido aliado para interromper a hegemonia dos tucanos, que governam o Estado há quase duas décadas. A Folha obteve uma gravação com a íntegra do discurso de cerca de 25 minutos que Dilma fez a dirigentes, congressistas e governadores peemedebistas reunidos no Palácio do Jaburu, sede da Vice-Presidência da República.

Em sua fala, a presidente afirmou que o candidato do PMDB em São Paulo, o líder empresarial Paulo Skaf, é parte da "fórmula" para levar a disputa ao segundo turno. "Temos duas candidaturas, uma que é a do ex-ministro [Alexandre] Padilha [PT], e o Skaf. Acredito que é essa a fórmula do segundo turno", disse. "Quero enfatizar esse fato, a gente não pode ser ingênuo e não perceber o que significa uma derrota dos tucanos em São Paulo, sendo bem clara."

Depois de emplacar a petista como sua sucessora em 2010 e derrotar o PSDB na disputa pela Prefeitura de São Paulo em 2012, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva trata a eleição de Padilha como sua prioridade nas eleições estaduais deste ano. Segundo o Datafolha, no fim do ano passado Alckmin tinha 43% das intenções de voto, Skaf estava com 19% e Padilha aparecia com 4%.

Os petistas estimularam a candidatura de Skaf por algum tempo com base no raciocínio de que ele seria útil para dividir o eleitorado tucano e levar a eleição paulista ao segundo turno, onde Padilha acredita ter lugar garantido por causa da força do PT. Mas a demora do ex-ministro para decolar nas pesquisas tem levado os petistas a tentar minar a candidatura de Skaf, com medo de que o PT fique fora do segundo turno. No jantar com o PMDB, Dilma não fez distinção entre Skaf e Padilha e não disse quem prefere na disputa.

(Folha de São Paulo)
 
30 de maio de 2014
in coroneLeaks

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