"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

TRANSFERÊNCIA DE CABRAL PARA PRESÍDIO FEDERAL FOI SOLICITADA PELA PROCURADORIA

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Cabral pediu para não ser transferido, mas o relator negou
O desembargador Abel Gomes, relator das investigações da Lava-Jato no Rio no Tribunal Regional Federal da 2ª Região, negou pedido liminar apresentado pela defesa de Sérgio Cabral contra decisão de transferir o ex-governador para um presídio federal. A transferência foi determinada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, na segunda-feira. O pedido de transferência foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) após Cabral ser ouvido, na segunda-feira, em audiência do processo em que o ex-governador é acusado de lavar dinheiro por meio da compra de joias da H. Stern.
Durante a audiência, Cabral fez referência ao fato de a família do juiz Marcelo Bretas atuar no ramo de bijuterias. Na sequência, o magistrado retrucou que entendia a citação como uma possível ameaça, e o depoimento foi suspenso por cinco minutos. Ao final da audiência, o procurador Sérgio Pinel fez o pedido de transferência. Bretas, então, determinou que a mudança seja realizada.
REGALIAS DE CABRAL – No despacho, o desembargador Gomes diz que não entendeu as declarações de Cabral sobre a família de Bretas como apenas um desabafo, como alegou a defesa. O desembargador cita, também, notícias sobre supostas regalias que o ex-governador teria no presídio em Benfica.
Na decisão, o desembargador diz que examinou o vídeo da audiência (assista abaixo), a decisão de Bretas e a ação apresentada contra o deputado Marco Antônio Cabral, filho do ex-governador, por usar prerrogativa parlamentar para visitar o pai na cadeia.
“Verifico que o incidente ocorrido na referida audiência, na verdade expõe o cume de um problema mais complexo e que se arrasta há meses, praticamente desde o início da custódia do paciente em celas de estabelecimentos prisionais a cargo do sistema de Administração Pública Penitenciária do Estado do qual foi governador por tantos anos”, salientou o relator.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Todos sabem sobre as regalias de Cabral. O amigo e cúmplice Pezão mandou reformar a cadeia de Benfica para ficar sob medida para o ex-governador. Na prisão anterior, Cabral dormia na biblioteca, com ar condicionado, e foi encontrada grande quantidade de psicotrópicos na cela dele. E a mulher Adriana, em prisão domiciliar, manda buscar drinques no restaurante Antiquarius. Em sociedade, dizia Ibrahim Sued, tudo se sabe. (C.N.)


02 de novembro de 2017
Chico Otavio
O Globo

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