"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 17 de setembro de 2016

SOBRE O DISCURSO DE LULA, EXPLIQUEM PARA MIM O QUE ELE QUIS DIZER


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Lula comparou-se a Cristo, Tiradentes, Vargas, Jango e JK





















Como não tenho paciência, vi apenas trechos do discurso de Lula. Lembrou-me os famosos discursos de Jânio Quadros, que, pelo menos, sabia português.
Lula mentiu, tergiversou, desconversou – com o objetivo de politizar a denúncia que foi feita contra ele pelo procurador Deltan Dallagnol. Lula mentiu, por exemplo, quando afirmou que o procurador disse que “não temos prova, temos convicção”. As redes sociais petistas estão espalhando isto, como, semana p
assada, espalharam que a reforma trabalhista proposta por Temer tinha como objetivo estabelecer carga de trabalho de 12 horas.
O procurador disse que “provas são pedaços da realidade, que geram convicção sobre um determinado fato ou hipótese”. A tradução feita por Lula é um verdadeiro esculacho, próprio de quem convive com a mentira, a torpeza e a enganação – e tem muito que esconder. Lula não respondeu as acusações que lhe foram feitas, que eram específicas: a propriedade do triplex no Guarujá e o pagamento por empreiteiras da guarda das suas tralhas, muitas delas pertencentes à União, que Lula tentou estarrar.
E A CRISE? – Em momento algum do discurso, Lula falou ou se referiu à crise que hoje penaliza o povo que ele tanto reverenciou. Nada disse sobre o desemprego de quase 13 milhões de brasileiros, que afeta mais de 30 milhões de pessoas. Nada disse sobre o endividamento da população, vítimas do monstruoso modelo “nacional-consumista” que ele implantou e Dilma, sua pupila, exacerbou. Nada disse sobre a carestia, que atinge o comércio – e a aquisição de alimentos pelos pobres. Nada falou da crise imobiliária, da inflação. Falou de um país que só existe nos seus devaneios etílicos.
Não lhe faltou sequer escrúpulo para afirmar que o “PT é o maior partido de esquerda da América Latina”. Boquirroto, comparou-se a Jesus Cristo, Tiradentes, Getúlio Vargas, Jango e Juscelino. Tanto devaneio e tanta impostura só podia mesmo resultar numa frase, onde se percebe a influência da Dilma:
“As pessoas achincalham muito a política, mas a profissão mais honesta é a de político, porque todo ano, por mais ladrão que ele seja, ele tem que ir pra rua e pedir voto”.
Agora, meus amigos, expliquem para mim o que Lula quis dizer    

(artigo enviado pelo comentarista Mário Assis Causanilhas)

Ronaldo Conde
Blog de Penedo
17 de setembro de 2016

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