"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 17 de setembro de 2016

NAS ELEIÇÕES, TEM DE NOS LIVRAR DOS MAUS E ESCOLHER ENTRE OS BONS


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Charge do Duke (dukechargista.com.br)




















A assim chamada classe política, há muitos anos vem perdendo prestígio. Não é para menos. Os espaços de decisão nos parlamentos foram gradualmente sendo tomados de assalto por pessoas e grupos que conferem caráter criminoso a essa atividade. No sentido amplo da palavra – note-se – criminosos na vida pública não são apenas aqueles que se valem de métodos ilícitos para ascender na escalada financeira ou política. São-no igualmente os que usam de seu poder de decisão cuidando exclusivamente do interesse próprio, ou acovardando-se ante grupos de pressão, ou negociando apoios em troca de votos contra o bem comum.
O crime que cometem, embora não esteja capitulado em lei alguma, ofende a moral e exerce sobre o erário efeito mais devastador do que a corrupção. Seria ainda maior a insatisfação contra os políticos se os eleitores prestassem atenção à insensata criação de despesas, à concessão de privilégios a alguns, às custas do que é de todos, e ao pouco caso de tantos homens públicos para com seus deveres funcionais.
AUMENTA A REJEIÇÃO – À sombra dessa realidade, prospera entre os eleitores uma rejeição “aos políticos”, que se faz acompanhar, por vezes, da decisão de não mais votar. “Já me desiludi com tantos!”, exclamava-se recentemente um amigo com quem conversava sobre isso.
Aquela frase levou-me a uma reflexão que, em seguida, me trouxe às linhas que agora escrevo. Pus-me a listar os candidatos a cargos legislativos nos quais votei ao longo dos anos, até onde a lembrança alcançava. E – surpresa! – não encontrei uma única razão para arrependimento. Alguns se elegeram, outros não, mas todos tinham e mantiveram as qualidades que me levaram a lhes conferir confiança e voto. Aliás, em eleições parlamentares (deputados estaduais e federais, e vereadores), nunca me faltaram bons nomes em quem votar. O que muitas vezes faltou a tantos deles foram votos para obter o mandato que buscavam. Eu tinha um voto para dar e alguns a orientar, mas para os demais candidatos não tinha o que fazer.
SEM INIBIÇÃO – Não tinha o que fazer, até hoje. O Brasil precisa que deixemos de lado a inibição. Entre as muitas coisas de que a nação carece, de que a vida pública está a exigir, estão muitos desses homens e mulheres que, por falta de voto, frustram suas vocações enquanto, na mesma proporção, a representação política perde qualidade.
O motivo pelo qual nunca me arrependi dos votos que dei está no fato de sempre os haver direcionado para pessoas cujos princípios, valores, ideais e convicções conhecia e compartilhava. 
A finalidade deste artigo, então, é disponibilizar pequena lista de candidatos que integram meu círculo de relações com proximidade e convivência. 
São pessoas nas quais eu votaria se tivesse vários votos a dar. Obviamente, existem muitos bons nomes nas listas de diversos partidos. Alguns, inclusive, são pessoas que conheço, mas com as quais mantenho um nível menor de relacionamento.
MEUS CANDIDATOS – Os primeiros listados a seguir por ordem alfabética são membros do grupo Pensar +, candidatos a prefeito e a vereador de Porto Alegre, e têm o apoio do grupo. 
A prefeito: Fábio Ostermann e Nelson Marchezan. 
A vereador: Fernanda Barth, Felipe Camozzato e Ricardo Gomes. 
Também concorrem, e os destaco como merecedores de confiança: Fernando Coronel, João Carlos Nedel e Mônica Leal.
Os espaços da política são inóspitos às pessoas de bem. Por isso nos faltam estadistas. 

Então, quando pessoas assim se dispõem a atuar nesses ambientes, o melhor que podemos fazer é apoiá-las de modo decidido para que alcancem os votos necessários. 
Faça isso você também, esteja em que recanto deste país estiver. O Brasil precisa tanto dos bons quanto de livrar-se dos maus.

17 de setembro de 2016
Percival Puggina

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