"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 17 de setembro de 2016

BRASIL PERDEU 1,5 MILHÃO DE EMPREGOS FORMAIS EM 2015

PIOR NÚMERO DESDE 1985

ESSE FOI O PIOR DESEMPENHO DESDE 1985, SEGUNDO GOVERNO


SÓ 3 ESTADOS BRASILEIROS CRIARAM EMPREGOS EM 2015, SEGUNDO O MINISTÉRIO DO TRABALHO (FOTO: ED FERREIRA/ESTADÃO CONTEÚDO)


O Brasil fechou 1,510 milhão de vagas de emprego formal em 2015, de acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgada nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho. Foi a maior perda anual registrada desde 1985, quando começou o levantamento. A Rais mostra ainda que apenas três Unidades da Federação registraram alta no emprego no ano passado, sendo eles o Piauí (0,67%), Acre (2,14%) e Roraima (2,38%). Mas, somados, os novos postos de trabalhos nesses três Estados atingem apenas 8 mil vagas formais.

Pelas regiões brasileiras, o ranking de demissões é liderado pelo Sudeste, que registrou perda de 900,3 mil empregos, seguido pelo Nordeste (-233,6 mil) e o Sul (-217,2 mil).

Divulgada anualmente, a Rais traz um universo mais abrangente de dados que o publicado mensalmente no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Além dos trabalhadores celetistas, o relatório também abrange todas as categorias de servidores do setor público.

Em 2016, os dados do Caged mostram que permanece a tendência de fraca geração de empregos pelo Brasil. No acumulado do ano até julho, somente cinco Estados (Mato Grosso, Acre, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Rio Grande do Norte) registram abertura de postos de trabalho. Roraima e Piauí, que pela Rais ficaram no positivos em 2015, têm fechamento de 90 e 629 vagas, respectivamente, nos sete primeiros meses do ano.

CLT e serviço público. Na comparação com 2014, a queda no nível de emprego entre os celetistas foi de 3,45%, o equivalente a 1,364 milhão de demissões líquidas. Já entre os chamados estatutários do serviço público, a retração foi de 1,51%, correspondente à eliminação de 135,7 mil postos de trabalho.

Além da queda no número de vagas de serviço, a remuneração média mensal dos trabalhadores ficou menor em 2015. Em relação a dezembro de 2014, o recuo verificado no último mês do ano passado foi de 2,56%. Nessa comparação, a remuneração média dos empregados no País caiu de R$ 2.725,28 para R$ 2.655,60.

Com relação aos setores da economia, a Agricultura foi o único segmento que conseguiu elevar o nível de emprego em 2015, com a abertura de 20,9 mil postos de trabalho com carteira. Já a Indústria de Transformação cortou 604,1 mil vagas, seguida pela Construção Civil (-393 mil) e pelo Comércio (-195,5 mil). (AE)



17 de setembro de 2016
diário do poder

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