"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

PARTIDOS DE OPOSIÇÃO SE UNEM PARA PEDIR CASSAÇÃO DO MANDATO DE WALDIR MARANHÃO



Arthur Maia diz que Maranhão não vai escapar incólume
O deputado federal Arthur Maia (PPS-BA) anunciou nesta segunda-feira que PPS, Solidariedade, PMDB, PSDB, DEM e PSC vão protocolar ainda hoje representação no Conselho de Ética da Câmara pedindo a cassação do mandato do presidente interino da Casa, deputado Waldir Maranhão (PP-MA). “Maranhão extrapolou e não vai escapar incólume”, afirmou o parlamentar do PPS.
Um dos autores do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o jurista Miguel Reale Júnior, considerou inócua a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA).  “Isso é um tiro no pé e uma afronta ao Senado, mas não terá impacto no processo”, disse Reale ao Estado.
Ex-ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso, o jurista afirma que considera sem efeito algum o ato de Maranhão. “Trata-se de um ato inexistente, uma vez que ele (Maranhão) não tem mais competência para tratar do impeachment, uma vez que o processo foi transferido para o Senado, que deve ignorar a decisão dele.”
O deputado Waldir Maranhão atendeu a uma petição da senadora Gleisi Hoffmann e esteve hoje de manhã na Advocacia-Geral da União (AGU) para se encontrar com o ministro José Eduardo Cardozo e redigir a decisão, sob justificativa de que os partidos não podiam fechar questão e orientar a bancada sobre o impeachment.
09 de maio de 2016
Igor Gadelha e Pedro Venceslau

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