"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

FUNCIONÁRIO FANTASMA. TRIBUNAL DE CONTAS DO MARANHÃO EXONERA FILHO DE WALDIR MARANHÃO.

THIAGO É MÉDICO, MORA EM SÃO PAULO E RECEBIA R$ 7,5 MIL POR MÊS

O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA), por meio do presidente, conselheiro Jorge Pavão, exonerou na tarde desta segunda (9), o filho do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP). Thiago Augusto Maranhão, médico que mora em São Paulo, recebia R$ 6,5 mil, líquido, por mês.

De acordo com o portal da Transparência do TCE-MA, Thiago Maranhão, estava nomeado como assessor de conselheiro (TC-04), o que garantia uma remuneração de R$ 7,5 mil bruto e R$ 6.529,85 líquido. 
O filho do deputado era lotado no gabinete do ex-presidente do órgão Edmar Cutrim, histórico aliado da família Sarney.

O TCE não informou desde quando o médico está nomeado, mas informações constantes no currículo de Thiago apontam que ele já era funcionário do TCE-MA quando ainda fazia residência médica no Rio de Janeiro.




Jorge Pavão foi procurado para comentar o caso, mas por meio de sua assessoria, disse que a exoneração foi a pedido de Edmar Cutrim, que sustenta a informação de que Thiago "aparecia todo mês" no tribunal. 
O filho do presidente interino da Câmara foi condenado pela Justiça Eleitoral a pagar multa por ter doado ao pai mais que o permitido durante as eleições de 2010.

A assessoria de Waldir Maranhão disse não ter um posicionamento no momento, mas que o parlamentar vai se manifestar sobre o caso amanhã.



09 de maio de 2016
diário do poder

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