"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

PARLAMENTO DA UCRÂNIA QUER QUE EX-PRESIDENTE SEJA JULGADO PELO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

Ucrânia

Leiam o que vai na VEJA.com. Volto no próximo post.

O Parlamento da Ucrânia pediu nesta terça-feira para que o Tribunal Penal Internacional (TPI), sediado em Haia, na Holanda, julgue o presidente deposto Viktor Yanukovich e outros membros do antigo governo por crimes contra a humanidade. Eles são acusados de comandar a repressão brutal aos protestos que estouraram no país no ano passado e que deixaram mais de cem mortos. Votaram a favor da resolução contra Yanukovich – cujo paradeiro é, atualmente, desconhecido – 324 deputados da Rada Suprema (Parlamento). Apesar de o país não ter oficialmente ratificado o estatuto que deu origem ao TPI, os congressistas também decidiram no mesmo voto que vão reconhecer a autoridade do tribunal na Ucrânia.
 
Segundo a rede BBC, apesar da decisão do Parlamento, isso não significa que o TPI vai aceitar automaticamente o caso, já que o tribunal só costuma ser acionado quando um país não tem condições ou não está disposto a cuidar ele mesmo do caso. Ainda segundo a BBC, um porta-voz do TPI avisou que a decisão final de aceitar o caso caberá ao procurador da Corte, e que os casos aceitos pelo tribunal consistem em investigar uma série de eventos para determinar responsabilidades, e não a partir da conduta de um individuo especifico.
 
Entre os membros do antigo governo Yanukovich que constam no pedido do Parlamento estão o antigo ministro do Interior, Vitaly Zakharchenko, e o ex-procurador-geral Viktor Pshonka. Os dois também são considerados fugitivos pelo novo governo provisório da Ucrânia.
 
Candidatura

Também nesta terça-feira, o dirigente opositor e ex-boxeador ucraniano Vitali Klitschko anunciou sua candidatura às eleições presidenciais convocadas para 25 de maio. “Vou me apresentar ao cargo de presidente da Ucrânia, já que estou firmemente convencido de que é preciso mudar as regras de jogo. Deve haver justiça. Tenho certeza de que isto é possível”, disse Klitschko, líder do partido Udar (soco, em tradução livre).
 
A campanha para as eleições começou nesta terça. Ainda é incerto se a ex-primeira-ministra, Yulia Tymoshenko, libertada da prisão no sábado passado, vai concorrer. Já o líder do principal partido do país, Batkivschina (Pátria), Arseni Yatseniuk, desponta como o grande favorito a assumir o cargo de primeiro-ministro no governo de união nacional.
 
25 de fevereiro de 2014
Reinaldo Azevedo

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