Dilma é criticada por Lula diante de empresários e políticos. Temos que admitir: Lula tem razão!
25 de fevereiro de 2014
Fontes: Folha de São Paulo, Blog do Reinaldo Azevedo
in the Passira news
O jeito de governar da presidenta não agrada ninguém, nem o seu padrinho e criador o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que em conversas com empresários e políticos próximos diz que a presidenta precisa mudar muito, para obter sucesso num eventual segundo mandato. A presidente com Apesar das críticas, ex-presidente afasta qualquer possibilidade de ser ele o candidato nas próximas eleições.
Foto: Arquivo
ATÉ TU LULA? - O ex-presidente não aprova o jeito de Dilma governar, tanto na área política, como, na econômica, mas a mantém como candidata
ATÉ TU LULA? - O ex-presidente não aprova o jeito de Dilma governar, tanto na área política, como, na econômica, mas a mantém como candidata
Os jornalistas Valdo Cruz e Andréia Sadide da Folha de São Paulo, comentam que em público, Lula sempre faz elogios apaixonados ao governo Dilma, mas reservadamente, não se furta em criticar o estilo de governar de sua sucessora e assevera que a presidente Dilma precisa mudar em 2015 num eventual segundo mandato no Palácio do Planalto.
Esta tem sido a tônica das conversas do ex-presidente Lula nas últimas semanas com interlocutores do mundo político e empresarial, que intensificaram seus encontros com o petista para se queixar da presidente.
Apesar das críticas, em todas as conversas Lula diz ter confiança de que Dilma será reeleita e afasta qualquer possibilidade de assumir o lugar de sua ex-ministra na campanha.
O petista avalia que Dilma tem conquistas para garantir o segundo mandato, principalmente nas áreas do emprego e social, mas está convencido de que a presidente tem de fazer ajustes na economia e na área política.
De posse de pesquisas internas, que indicam que 80% dos entrevistados acreditam na vitória de Dilma nas eleições deste ano, a equipe de Lula avalia que a presidente "está bem na foto" com o eleitorado, mas "divorciada" das classes política e empresarial.
A médio prazo, este divórcio poderia travar a economia e colocar em risco conquistas obtidas na área social no país.
Nas conversas com empresários e políticos nas duas últimas semanas, Lula tem dito que a atual equipe econômica está com o prazo de "validade vencido" e que a presidente terá de escalar não só um novo time na área como também fazer correções na sua política econômica para fazer o país voltar a crescer com taxas na casa dos 4%.
Em segundo lugar, Lula diz que Dilma precisa aprender a vender o Brasil no exterior e melhorar a interlocução com o empresariado brasileiro, que também elevou o tom das reclamações contra o que consideram um estilo intervencionista da presidente.
Lula e empresários concordam que a petista está deixando para 2015 uma elevada conta na área econômica, com preços represados artificialmente, o que exigirá sacrifícios no ano que vem.
Na área política, o ex-presidente avalia que sua sucessora precisa criar um novo "núcleo duro" para gerenciar o governo e administrar as pendências com sua base aliada no Congresso, que já ensaia uma rebelião.
Um interlocutor de Lula diz que ele está totalmente envolvido na campanha de reeleição de Dilma e faz questão de deixar claro que não tem nenhuma intenção de sair candidato no lugar da presidente, algo que empresários têm sugerido recorrentemente nos últimos encontros. "Ele nem deixa a conversa prosperar", afirma um auxiliar.
Políticos também reforçam o coro do "Volta, Lula". Um amigo próximo do ex-presidente relata que, há alguns meses, Lula confidenciou que não havia a possibilidade de se colocar como candidato pois significaria admitir "o fracasso'' de sua sucessora. "E ele não acha que ela fracassou, acha que tem prós e contras, mas não fracasso."
Lula reconhece que sua sucessora cometeu erros, mas acredita que ela já faz uma autocrítica em algumas áreas e tende a mudar sua forma de governar em 2015.
O ex-presidente cita como exemplo as regras das concessões ao setor privado de rodovias e aeroportos.
Depois de adotar uma linha intervencionista, diz Lula, Dilma fez correções, ainda que tenha demorado para começar a fazê-las. Depois disso, o programa começou a andar.
Na avaliação da equipe de Lula, Dilma centraliza demais e delega pouco.
A situação é tão crítica que nos obrigamos admitir: Lula está certo, Lula tem razão! – Nunca imaginaríamos que um dia escreveríamos algo assim.
Esta tem sido a tônica das conversas do ex-presidente Lula nas últimas semanas com interlocutores do mundo político e empresarial, que intensificaram seus encontros com o petista para se queixar da presidente.
Apesar das críticas, em todas as conversas Lula diz ter confiança de que Dilma será reeleita e afasta qualquer possibilidade de assumir o lugar de sua ex-ministra na campanha.
O petista avalia que Dilma tem conquistas para garantir o segundo mandato, principalmente nas áreas do emprego e social, mas está convencido de que a presidente tem de fazer ajustes na economia e na área política.
De posse de pesquisas internas, que indicam que 80% dos entrevistados acreditam na vitória de Dilma nas eleições deste ano, a equipe de Lula avalia que a presidente "está bem na foto" com o eleitorado, mas "divorciada" das classes política e empresarial.
A médio prazo, este divórcio poderia travar a economia e colocar em risco conquistas obtidas na área social no país.
Nas conversas com empresários e políticos nas duas últimas semanas, Lula tem dito que a atual equipe econômica está com o prazo de "validade vencido" e que a presidente terá de escalar não só um novo time na área como também fazer correções na sua política econômica para fazer o país voltar a crescer com taxas na casa dos 4%.
Em segundo lugar, Lula diz que Dilma precisa aprender a vender o Brasil no exterior e melhorar a interlocução com o empresariado brasileiro, que também elevou o tom das reclamações contra o que consideram um estilo intervencionista da presidente.
Lula e empresários concordam que a petista está deixando para 2015 uma elevada conta na área econômica, com preços represados artificialmente, o que exigirá sacrifícios no ano que vem.
Na área política, o ex-presidente avalia que sua sucessora precisa criar um novo "núcleo duro" para gerenciar o governo e administrar as pendências com sua base aliada no Congresso, que já ensaia uma rebelião.
Um interlocutor de Lula diz que ele está totalmente envolvido na campanha de reeleição de Dilma e faz questão de deixar claro que não tem nenhuma intenção de sair candidato no lugar da presidente, algo que empresários têm sugerido recorrentemente nos últimos encontros. "Ele nem deixa a conversa prosperar", afirma um auxiliar.
Políticos também reforçam o coro do "Volta, Lula". Um amigo próximo do ex-presidente relata que, há alguns meses, Lula confidenciou que não havia a possibilidade de se colocar como candidato pois significaria admitir "o fracasso'' de sua sucessora. "E ele não acha que ela fracassou, acha que tem prós e contras, mas não fracasso."
Lula reconhece que sua sucessora cometeu erros, mas acredita que ela já faz uma autocrítica em algumas áreas e tende a mudar sua forma de governar em 2015.
O ex-presidente cita como exemplo as regras das concessões ao setor privado de rodovias e aeroportos.
Depois de adotar uma linha intervencionista, diz Lula, Dilma fez correções, ainda que tenha demorado para começar a fazê-las. Depois disso, o programa começou a andar.
Na avaliação da equipe de Lula, Dilma centraliza demais e delega pouco.
A situação é tão crítica que nos obrigamos admitir: Lula está certo, Lula tem razão! – Nunca imaginaríamos que um dia escreveríamos algo assim.
25 de fevereiro de 2014
Fontes: Folha de São Paulo, Blog do Reinaldo Azevedo
in the Passira news
Nenhum comentário:
Postar um comentário