"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

MERCADO REDUZ PIBINHO PARA 1,67%


 
O mercado financeiro reduziu pela terceira semana seguida a expectativa de crescimento do PIB para 2014, segundo sondagem do Banco Central divulgada ontem.Fatores como a estagnação da atividade industrial, o cenário adverso do setor elétrico, o freio na concessão de crédito dos bancos públicos e as incertezas do processo eleitoral levaram analistas das instituições financeiras consultadas a reduzir suas previsões para 2014.
 
A nova estimativa é de um crescimento de 1,67% para 2014, muito abaixo dos 2% estimados em dezembro no chamado relatório Focus. Na semana passada, a previsão era de 1,79%.

Para 2015, a estimativa de expansão também recuou, de 2,1%, na semana passada, para 2%. Em dezembro, o mercado apostava num crescimento de 2,5% para 2015. A divulgação da pesquisa abre uma semana importante para a economia brasileira, quando serão conhecidos o PIB de 2013, o resultado fiscal do primeiro mês do ano e a taxa básica de juros para as próximas cinco semanas.
 
Para Marco Caruso, economista do Banco Pine, a queda da atividade econômica em dezembro contribuiu fortemente para a correção da expectativa para crescimento do PIB. A produção industrial caiu 3,5% no último mês de 2013, o pior resultado desde dezembro de 2008. O aperto monetário iniciado pelo BC em abril do ano passado deve ter, ainda, grande impacto na atividade industrial deste ano, comprometendo o desempenho da produção em 2014, acredita o economista.

O Copom (Comitê de Política Monetária) já elevou a Selic em 3,25 pontos desde abril do ano passado. A taxa está em 10,5% ao ano, e a expectativa do mercado é que ela feche o ano em 11,25%. Para Antonio Madeira, economista da LCA, há problemas sérios na oferta de energia no Brasil, o que tem tornado o mercado mais cautelosos em relação às perspectivas para os investimentos. Madeira diz que a preocupação em relação aos preços administrados pelo governo --como energia elétrica e combustíveis-- também foi crucial para a redução da expectativa de crescimento.
 
(Folha de São Paulo)
 
25 de fevereiro de 2014
in coroneLeaks

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