Para tentar acalmar os ânimos da base, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, anunciou que ministros de 12 pastas estratégicas passarão a atender os deputados no gabinete da liderança do governo. O anúncio foi feito por Ideli e também pelo líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), após saírem de reunião de líderes, que também contou com as presenças do presidente da República em exercício, Michel Temer, e do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. O encontro ocorreu no Palácio do Planalto.
Devem participar do esforço para melhorar a relação com os deputados pastas com grande orçamento e que têm condições de liberar recursos para obras nas bases eleitorais dos deputados. São elas: Saúde, Educação, Esporte, Turismo, Integração Nacional, Agricultura, Cultura, Cidades, Trabalho, Transportes, Desenvolvimento Agrário e Desenvolvimento Social.
Outra promessa feita aos líderes na reunião de ontem foi receber, de cada partido, uma lista de projetos prioritários para serem votados neste semestre na Câmara. O objetivo é responder a outra reclamação dos deputados: a de que o governo é responsável pela paralisia nas votações da Câmara.
As promessas não conseguiram, no entanto, cumprir com o principal objetivo que Temer e os ministros tinham ao receber líderes: fazer as siglas governistas desistirem de formar um bloco na Câmara para atuarem à revelia das orientações do governo. Segundo o líder do PSC, André Moura (SE), está marcada para as 12h de hoje uma nova reunião das nove siglas que articulam o bloco.
(Valor Econômico)
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