Não conhecia o sociólogo Zygmunt Bauman, polonês de 88 anos. Também não dá para conhecer tudo, não é mesmo? Diminuí muito minhas leituras, nos últimos anos. O blog me exige muito. Não sou um arquivo vivo, como era o saudoso Giulio. Uma memória elefantina, vasta cultura. Tive sérias dúvidas se seria capaz de levar o jornal sozinho.
Bem, para não ser injusto, sozinho é o cacete, pois tenho a ajuda valiosíssima do Anhangüera, já que a tentativa de transformar o jornal em comunitário não deu certo. A quantidade de delinqüentes geriátricos aqui é grande, e eles são razoavelmente resistentes à cibernética. Que não lhes tiro a razão. Mas o assunto não era esse.
Na verdade, os enfoques do sociólogo em questão são muito porretas. Ele dá aulas na London School of Economics e ministra palestras pelo mundo todo. De seus 40 livros, 32 foram traduzidos e lançados no Brasil. O homem é realmente uma fera.
Da ótima entrevista que concedeu a Época, duas frases já me mostraram a qualidade: ‘Os jovens precisam trocar o mundo virtual pelo real’.
A outra é: ‘os otimistas acreditam que este mundo é o melhor possível, ao passo que os pessimistas suspeitam que os otimistas podem estar certos… Mas acredito que essa classificação binária de atitudes não é exaustiva’.
A entrevista inteira pode ser vista em: VIVEMOS O FIM DO FUTURO
E mais perguntas além das que constam na edição impressa podem ser vista em outro endereço:
A CULTURA É UM CAMPO DE BATALHA E UM PARQUE DE DIVERSÕES
25 de fevereiro de 2014
Magu
in Giulio Sanmartini
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