No “Entre Aspas”, senador petista confessa que programa para trazer cubanos estava em curso havia um ano e meio; se é assim, Padilha mentiu ao anunciar sua suspensão. E Antonio Patriota, o que tem a dizer? Qual é seu papel na patranha petralha?
Transcrevo trechos:
É uma pantomima! O governo tinha um plano de importar 6 mil médicos cubanos, que passariam (como passarão!) a atuar no Brasil sem qualquer exame ou validação do diploma. Para resolver um problema do nosso país? Mais ou menos. Há, com efeito, falta de médicos. Mas é certo que o governo do PT vai mesmo é repassar R$ 40 milhões por mês à ditadura comunista. (…) Quando Padilha anunciou a decisão, a classe médica brasileira reagiu. O governo, então, fingiu um recuo — mas era só uma tática, vê-se agora. Afirmou que a prioridade seria importar médicos da Espanha e de Portugal e apresentou sua esdrúxula proposta de aumentar em dois anos a graduação, obrigando os estudantes, nesse tempo, a atuar no sistema público de saúde. Sem isso, nada de diploma.
Aqueles mequetrefes de sempre vieram aqui torrar a paciência: “Como é você sabe? Você está chutando etc.”. Pois é. Eu sempre conto com alguém com a inteligência superior do senador Humberto Costa (PT-PE), ele próprio ex-ministro da Saúde, para revelar a verdade que eu lhes havia antecipado.
Costa participou de um debate com Emanuel Fortes, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, no programa “Entre Aspas” (GloboNews), comandado pela jornalista Mônica Waldvogel. O link está
“Esse programa já vem sendo trabalhado há um ano e meio. Boa parte desses cubanos já trabalharam em países de língua portuguesa, não têm dificuldade com a língua. E, ao longo desse um ano e meio, eles vêm tendo conhecimento sobre o sistema de saúde no Brasil, doenças que existem aqui e não existem lá…”
Pronto!
Eis aí a confissão. Então já havia um programa em curso, assegura o petista. Os cubanos, ele garante, já vinham estudando até o sistema de saúde no Brasil. Assim, quando o ministro Alexandre Padilha veio a público, no dia 6 de julho, para anunciar que o governo havia desistido de importar os escravos de Fidel e Raúl Castro, estava, deixem-me ver que verbo usar… Já sei: o ministro, segundo Humberto Costa, estava mentindo.
Havia, pois, um programa secreto em curso, e isso explica a desídia no governo federal para criar incentivos para a interiorização de médicos brasileiros. Todas as circunstâncias foram criadas, isso agora está claríssimo — e há uma confissão —, para trazer os cubanos. Quando Aloizio Mercadante e o próprio Padilha defenderam aqueles dois anos a mais no curso de graduação de medicina — depois, houve o recuo —, tratava-se de mera ação diversionista.
Agora fica claro, também, por que o governo sempre evitou o diálogo aberto com as associações médicas e decidiu implementar um programa ignorando a categoria. Seu interlocutor privilegiado era a ditadura cubana.
E Patriota?
E o Ministério das Relações Exteriores? Qual é o seu papel nessa patranha petralha? Cumpre lembrar que o Itamaraty participou dessa negociação. Também ele pôs suas digitais num acordo que se fazia na surdina e que resultará na reintrodução do trabalho escravo no Brasil, ainda que muitos possam ser servos voluntários de uma ideologia. Encerro lembrando que os jornalistas investigativos têm aí uma bela pauta. Que programa era esse? Que material foi produzido para que os estrangeiros conheçam as doenças da pobreza brasileira e dos rincões? Quem preparou esse material? Por que se fez tudo à socapa? E por que, finalmente, Padilha mentiu?
Por Reinaldo Azevedo
Transcrevo trechos:
É uma pantomima! O governo tinha um plano de importar 6 mil médicos cubanos, que passariam (como passarão!) a atuar no Brasil sem qualquer exame ou validação do diploma. Para resolver um problema do nosso país? Mais ou menos. Há, com efeito, falta de médicos. Mas é certo que o governo do PT vai mesmo é repassar R$ 40 milhões por mês à ditadura comunista. (…) Quando Padilha anunciou a decisão, a classe médica brasileira reagiu. O governo, então, fingiu um recuo — mas era só uma tática, vê-se agora. Afirmou que a prioridade seria importar médicos da Espanha e de Portugal e apresentou sua esdrúxula proposta de aumentar em dois anos a graduação, obrigando os estudantes, nesse tempo, a atuar no sistema público de saúde. Sem isso, nada de diploma.
(…) Atenção! É importante notar que o governo não criou um miserável programa para incentivar a interiorização dos médicos brasileiros. Foi tudo na base do gogó. O que Padilha preparou, nesse tempo, foi mesmo a criação das condições objetivas para que voltasse a seu plano original: trazer os cubanos.
(…)
A confissão
(…)
A confissão
Aqueles mequetrefes de sempre vieram aqui torrar a paciência: “Como é você sabe? Você está chutando etc.”. Pois é. Eu sempre conto com alguém com a inteligência superior do senador Humberto Costa (PT-PE), ele próprio ex-ministro da Saúde, para revelar a verdade que eu lhes havia antecipado.
Costa participou de um debate com Emanuel Fortes, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, no programa “Entre Aspas” (GloboNews), comandado pela jornalista Mônica Waldvogel. O link está
aqui.
A partir dos 8min49s, o petista afirma com todas as letras:
A partir dos 8min49s, o petista afirma com todas as letras:
“Esse programa já vem sendo trabalhado há um ano e meio. Boa parte desses cubanos já trabalharam em países de língua portuguesa, não têm dificuldade com a língua. E, ao longo desse um ano e meio, eles vêm tendo conhecimento sobre o sistema de saúde no Brasil, doenças que existem aqui e não existem lá…”
Pronto!
Eis aí a confissão. Então já havia um programa em curso, assegura o petista. Os cubanos, ele garante, já vinham estudando até o sistema de saúde no Brasil. Assim, quando o ministro Alexandre Padilha veio a público, no dia 6 de julho, para anunciar que o governo havia desistido de importar os escravos de Fidel e Raúl Castro, estava, deixem-me ver que verbo usar… Já sei: o ministro, segundo Humberto Costa, estava mentindo.
Havia, pois, um programa secreto em curso, e isso explica a desídia no governo federal para criar incentivos para a interiorização de médicos brasileiros. Todas as circunstâncias foram criadas, isso agora está claríssimo — e há uma confissão —, para trazer os cubanos. Quando Aloizio Mercadante e o próprio Padilha defenderam aqueles dois anos a mais no curso de graduação de medicina — depois, houve o recuo —, tratava-se de mera ação diversionista.
Agora fica claro, também, por que o governo sempre evitou o diálogo aberto com as associações médicas e decidiu implementar um programa ignorando a categoria. Seu interlocutor privilegiado era a ditadura cubana.
E Patriota?
E o Ministério das Relações Exteriores? Qual é o seu papel nessa patranha petralha? Cumpre lembrar que o Itamaraty participou dessa negociação. Também ele pôs suas digitais num acordo que se fazia na surdina e que resultará na reintrodução do trabalho escravo no Brasil, ainda que muitos possam ser servos voluntários de uma ideologia. Encerro lembrando que os jornalistas investigativos têm aí uma bela pauta. Que programa era esse? Que material foi produzido para que os estrangeiros conheçam as doenças da pobreza brasileira e dos rincões? Quem preparou esse material? Por que se fez tudo à socapa? E por que, finalmente, Padilha mentiu?
27 de agosto de 2013
in blog do navarro
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