"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

PARA ANIMAR LULA, EX-MINISTRO ARAGÃO INVENTA UMA JURISPRUDÊNCIA QUE NÃO EXISTE

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Aragão tenta empurrar a candidatura Lula
O ex-ministro da Justiça e ex-procurador federal Eugênio Aragão afirma que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve entrar com embargos declaratórios à decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Na avaliação do ex-ministro, os embargos declaratórios provavelmente serão rejeitados pelo TRF-4 e, nesse caso, a defesa de Lula terá como alternativa entrar com um recurso especial. Se o TRF-4 impedir o seguimento do recurso, explicou Aragão, caberá aos advogados de Lula interpor agravo para o Superior Tribunal de Justiça (STF), para que esta corte chame o processo. “As próximas duas semanas serão cruciais”, diz, referindo-se ao tempo em que a defesa de Lula deve entrar com o recurso, após a publicação do acórdão do TRF-4.
Ainda segundo ele, o ex-presidente tem a opção de tentar uma medida cautelar juntamente com o recurso especial, um pedido de habeas corpus ou uma reclamação no Superior Tribunal Federal (STF).
JURISPRUDÊNCIA – Além disso, o ex-ministro afirmou que é pacífico na jurisprudência que, quando se entra com recurso, se consegue atribuir um efeito suspensivo, o que também suspende a inelegibilidade.
Em relação à natureza do julgamento, Aragão afirmou que “chegou a ser um escândalo”. Segundo ele, a 8ª Turma do TRF-4 não se portou como imparcial. “O tribunal assumiu as dores do juiz Sergio Moro. Os juízes se comportaram mais como advogados do Moro do que como magistrados”, criticou.
Na opinião de Aragão, a turma do TRF-4 abandonou a questão fática do processo. “Eles viram a fragilidade da questão do apartamento e entraram por outros caminhos. Mas isso não era matéria da acusação, não era matéria da denúncia.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Em matéria de partidarismo, ninguém supera o ex-ministro do governo Dilma. Seu amor ao petismo é tamanho que Eugenio Aragão chega a ponto de inventar uma jurisprudência que não existe, no tocante à Lei da Ficha Limpa. Sua dedicação ao lulismo chega a ser comovente. (C.N.)


26 de janeiro de 2018
Deu em O Tempo
(Agência Estado)

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