O PT promete manter a candidatura de Lula até as últimas consequências e levar aos tribunais superiores um longo processo de recursos, repetindo o que já aconteceu até aqui — nos últimos anos, a defesa do petista apresentou uma medida judicial a cada três dias. Para o partido, até mesmo a condenação por unanimidade não impede que Lula mantenha sua campanha como pré-candidato e registre sua candidatura até 15 de agosto.
Só cinco dias depois, em 20 de agosto, poderá ser pedida a impugnação, com base na Lei da Ficha Limpa, e a decisão poderá ou não vir antes da eleição, prevista para outubro. Mas, se Lula for realmente impedido de concorrer, o PT pode lançar mão de um nome alternativo para a Presidência. Os outros pré-candidatos acompanham de perto e já traçam suas estratégias com e sem o petista na corrida.
Antes do julgamento, a defesa de Lula pediu nesta segunda-feira, dia 22, ao TRF-4 que, caso condenado, ele possa continuar em liberdade enquanto apresenta os recursos aos tribunais superiores: o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF). Independentemente do resultado da quarta-feira, as eleições deste ano ganharam seu primeiro capítulo e Lula vai seguir em campanha.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O maior problema do PT é a inexistência de um candidato forte que possa substituir Lula. O partido está em transe, não sabe o que fazer, porque não tem o que fazer. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O maior problema do PT é a inexistência de um candidato forte que possa substituir Lula. O partido está em transe, não sabe o que fazer, porque não tem o que fazer. (C.N.)
26 de janeiro de 2018
Cleide Carvalho
Sérgio Roxo
O Globo
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