"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

EMBAIXADOR ESPANHOL É EXPULSO DE CARACAS PELA DITADURA VENEZUELANA


O embaixador da Espanha em Caracas, Jesús Silva Fernández, foi declarado persona non grata pelo governo da Venezuela, que decidiu expulsá-lo do país. 
A medida foi justificada pelo regime de Nicolás Maduro como fruto de “contínuas agressões e repetidos atos de ingerência nos assuntos internos do nosso país, por parte do governo espanhol”, conforme comunicado oficial.

O ministro dos Negócios Estrangeiros venezuelano, Jorge Arreaza, havia chamado o embaixador para consultas, na quarta-feira (24). 
O novo pacote de sanções da União Europeia foi recebido em Caracas como uma medida que teve participação ativa do governo espanhol de Mariano Rajoy e “aplicada de maneira errática e unilateral”.

JESÚS SILVA FOI DECLARADO PERSONA NON GRATA (FOTO: GOBIERNO DE ESPAÑA)


O comunicado do governo venezuelano acusa o chefe de governo espanhol de ter visitado Washington, em setembro de 2017, com o suposto objetivo de “receber instruções infames” do presidente americano Donald Trump e “assumir a liderança da conspiração na Europa, com o fito de concertar ataques à soberania e independência do povo venezuelano com os parceiros europeus, a troco de inconfessáveis benefícios políticos e económicos para proveito particular de uma parte cúpula que governa Espanha”.

A Assembleia constituinte implantada pelo governo de Nicolás Maduro não tem legitimidade reconhecida pela União Europeia. 
As sanções aprovadas em novembro incluíam um embargo à venda de armas e à proibição de viagens e congelamento de bens de figuras do regime venezuelano. (Com informações do Diário de Notícias)

26 de janeiro de 2018
diário do poder

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