"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

DETENÇÃO DO BADERNEIRO GUILHERME BOULOS, EM SÃO PAULO, IRRITA OS "COMPANHEIROS" LULA E DILMA




Há no Brasil uma flagrante inversão de valores, qual torna-se cada vez mais ortodoxa com o avanço da esquerda bandoleira, que aposta no caos alheio como meio de sobrevivência. 
Responsável pelo período mais bizarro da história política nacional, a esquerda tenta valer-se de interpretações de conveniência da lei para defender seus ideais.

Na manhã desta terça-feira (17), o baderneiro Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), acabou detido por policiais que cumpriam mandato de reintegração de posse em área localizada na Zona Leste da capital paulista.

De acordo com as autoridades, Boulos e outro integrante do MTST – José Ferreira Lima – foram detidos e levados ao 49º Distrito Policial da cidade de São Paulo por desobediência e incitação a violência. A reintegração de posse se deu em um terreno particular que foi invadido por 700 famílias, que embaladas pelo discurso delinquente dos líderes do movimento ocuparam o imóvel se qualquer preocupação com o direito constitucional à propriedade.

A detenção de Guilherme Boulos irritou alguns integrantes da esquerda, como Lula e Dilma Rousseff. O dramaturgo do Petrolão prestou solidariedade a Boulos e afirmou que “não é caso de polícia”. “A luta para que todos tenham direito a uma moradia digna é parte da construção de um Brasil melhor e mais justo. É preciso muito diálogo, investimento em moradia e políticas públicas. Não é caso de polícia”, escreveu o petista em sua página no Facebook.

Lula deveria limitar-se à própria ignorância e evitar comentários que prejudicam ainda mais sua desgastada imagem. É importante lembrar que o PT foi apeado do governo central há oito meses, enquanto que o petista Fernando Haddad deixou a prefeitura paulistana há pouco mais de duas semanas. Nos quatro anos em que estiveram no poder, Dilma e Haddad pouco fizeram para resolver a questão da falta de moradia na maior cidade brasileira. Escoraram-se nos discursos embusteiros e nas promessas mentirosas, enquanto financiavam com o suado dinheiro do contribuinte as badernas promovidas por Boulos e sua trupe.

Dilma, que usou o Facebook para classificar como “inaceitável” a detenção do baderneiro-mor do MTST, não economizou palavras para defender o “camarada” que os últimos dias de governo petista aproveitou para conseguir mais alguns tostões para incendiar o movimento, até porque em jogo estava a prefeitura da quarta maior cidade do planeta. “A prisão do líder do MTST – Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, Guilherme Boulos, é inaceitável. Os movimentos sociais devem ter garantidos a liberdade e os direitos sociais, claramente expressos na nossa Constituição cidadã, especialmente, o direito à livre manifestação”, escreveu a ex-presidente da República.

Que Dilma sofre de anorexia intelectual todos sabem, mas não se pode aceitar uma afirmação estapafúrdia como a em defesa de Guilherme Boulos. Fazer cortesia com o chapéu alheio é marca registrada do PT e seus puxadinhos ideológicos, que deixaram clara essa preferência no escândalo do Petrolão. A mesma Constituição que garante o direito à livre manifestação, também garante o direito à propriedade. Ademais, não se pode confundir direito de manifestação com quebra-quebra e invasão de propriedade alheia. Se Dilma quer atender aos anseios dos comandados de Boulos, que peça para alguns “petroleiros” colocarem a mão no bolso.

É importante lembrar que essas invasões e as respectivas badernas fazem parte de um esquema comandado pelos capatazes da esquerda, que pontuam cada manifestante de acordo com a participação nas criminosas ações do movimento. Essa pontuação servia, em tempos de esquerdismo bandoleiro, para elencar os baderneiros em uma lista de candidatos a imóveis do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Tudo no melhor estilo facção criminosa.

No momento da detenção, Guilherme Boulos disse se tratar de uma “prisão política”. “É uma prisão política. Despejam 700 famílias com violência e falam que eu agi com violência. É uma prisão descabida, nenhum flagrante, atribuíram coisas a mim que não aconteceram”, declarou. “O MTST estava lá para garantir o direito das pessoas despejadas”, completou Boulos.

Por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que “a PM atendeu ao pedido para apoiar os oficiais de Justiça no cumprimento da reintegração de posse” e que, “após tentativa de negociação dos oficiais com as famílias, sem acordo, os moradores resistiram hostilizando os PMs, arremessando pedras, tijolos, rojões e montando três barricadas com fogo”.

Quem conhece as entranhas do MTST sabe que esses episódios recebem pílulas de dramatização para alcançar os objetivos políticos da esquerda. A ordem no momento é pavimentar o terreno para um eventual retorno de Lula ao Palácio do Planalto. E esse tipo de ação serve para fustigar os possíveis adversários do petista, em especial os políticos do PSDB.


18 de janeiro de 2017
ucho.info

2 comentários:

  1. Eu só sinto muito por ele já está solto. Com certeza com a justiça que nós temos não vai acontecer nada com ele, ou no máximo, prestar serviço comunitário, o que virou moda agora.

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  2. É apenas mais um desordeiro querendo escalar um lugarzinho na arquibancada política do PT. Um reles petralha, sem qualquer importância.

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