Uma senhora caminha com uma bolsa por uma rua de Águas Claras/DF quando um veículo vermelho, seminovo, escosta e dele desce um indivíduo jovem que ataca a mulher, subtraindo-lhe os pertences, mesmo ante a resistência da vítima.
O ladrão e o comparsa fogem em seu carro quase do ano, enquanto a vítima, que não tem veículo, toma as providências a pé: procura por câmeras de segurança, consegue as imagens e registra ocorrência na 21ª Delegacia Policial.
Praticado o crime, quem vai merecer toda a atenção da sociedade são os criminosos quando forem presos pela Polícia. A mulher-vítima só não será esquecida porque a Polícia Civil do Distrito Federal ainda apura todos os crimes, o que não ocorre em outros estados, onde a desculpa da falta de efetivo leva os dirigentes a determinarem a apuração apenas dos delitos mais graves.
Se a situação é ruim, com ataques à luz do dia, pode ficar pior, se for levada adiante a proposta de sociólogos e criminólogos de conceder prisão domiciliar a bandidos condenados, em decorrência da superlotação dos presídios.
Assim é fácil demais. O delinqüente ataca a vítima e recebe como punição ficar em casa, vendo televisão e se drogando, para passar o tédio, e em seguida fazer mais vítimas.
Para esses criminólogos, as vítimas são os delinqüentes. A sociedade é a culpada pelos ataques, porque não estimulou os desviantes a tomarem gosto pelo estudo, pelo trabalho e pela comunidade.
Advogam a tese do crime sem punição, porque entendem que o delito é algo criado pela sociedade dominante e não existiria se a realidade fosse outra.
A história, porém, é categórica: o crime existe desde que o homem evoluiu e passou a viver em sociedade.
Mesmo na História da Criação, os dois primeiros seres viventes, que habitavam o Paraíso em ócio divino, foram punidos com a sanção de perder a imortalidade e ganhar a vida com o suor do próprio rosto. Na sequência, tiveram dois filhos e um deles matou o outro por inveja.
Moisés recebeu os dez mandamentos e desde aqueles tempos remotos sabemos que matar e roubar são condutas proibidas por Deus e pelos homens.
Portanto, a solução não é soltar os criminosos e sobressaltar ainda mais os tolos que insistem em dar duro para ganhar a vida.
Propagam a mentira de que estão presos criminosos que praticaram crimes leves, quando esse tipo de delito é apurado por Termo Circunstanciado e não se prende mais em razão desse tipo de conduta. Os furtos simples são, em geral, arquivados pelo Judiciário. Restam nas prisões os assaltantes à mão armada, latrocidas, assassinos, traficantes e estupradores.
Se o problema é a superlotação, criem um regime diferenciado de licitação para erguer presídios em tempo recorde, como fizeram com os estádios da Copa de 2014.
Uma senhora caminha com uma bolsa por uma rua de Águas Claras/DF quando um veículo vermelho, seminovo, escosta e dele desce um indivíduo jovem que ataca a mulher, subtraindo-lhe os pertences, mesmo ante a resistência da vítima.
O ladrão e o comparsa fogem em seu carro quase do ano, enquanto a vítima, que não tem veículo, toma as providências a pé: procura por câmeras de segurança, consegue as imagens e registra ocorrência na 21ª Delegacia Policial.
Praticado o crime, quem vai merecer toda a atenção da sociedade são os criminosos quando forem presos pela Polícia. A mulher-vítima só não será esquecida porque a Polícia Civil do Distrito Federal ainda apura todos os crimes, o que não ocorre em outros estados, onde a desculpa da falta de efetivo leva os dirigentes a determinarem a apuração apenas dos delitos mais graves.
Se a situação é ruim, com ataques à luz do dia, pode ficar pior, se for levada adiante a proposta de sociólogos e criminólogos de conceder prisão domiciliar a bandidos condenados, em decorrência da superlotação dos presídios.
Assim é fácil demais. O delinqüente ataca a vítima e recebe como punição ficar em casa, vendo televisão e se drogando, para passar o tédio, e em seguida fazer mais vítimas.
Para esses criminólogos, as vítimas são os delinqüentes. A sociedade é a culpada pelos ataques, porque não estimulou os desviantes a tomarem gosto pelo estudo, pelo trabalho e pela comunidade.
Advogam a tese do crime sem punição, porque entendem que o delito é algo criado pela sociedade dominante e não existiria se a realidade fosse outra.
A história, porém, é categórica: o crime existe desde que o homem evoluiu e passou a viver em sociedade.
Mesmo na História da Criação, os dois primeiros seres viventes, que habitavam o Paraíso em ócio divino, foram punidos com a sanção de perder a imortalidade e ganhar a vida com o suor do próprio rosto. Na sequência, tiveram dois filhos e um deles matou o outro por inveja.
Moisés recebeu os dez mandamentos e desde aqueles tempos remotos sabemos que matar e roubar são condutas proibidas por Deus e pelos homens.
Portanto, a solução não é soltar os criminosos e sobressaltar ainda mais os tolos que insistem em dar duro para ganhar a vida.
Propagam a mentira de que estão presos criminosos que praticaram crimes leves, quando esse tipo de delito é apurado por Termo Circunstanciado e não se prende mais em razão desse tipo de conduta. Os furtos simples são, em geral, arquivados pelo Judiciário. Restam nas prisões os assaltantes à mão armada, latrocidas, assassinos, traficantes e estupradores.
Se o problema é a superlotação, criem um regime diferenciado de licitação para erguer presídios em tempo recorde, como fizeram com os estádios da Copa de 2014.
18 de janeiro de 2017
Miguel Lucena é delegado da Polícia Civil do Distrito Federal e jornalista
O ladrão e o comparsa fogem em seu carro quase do ano, enquanto a vítima, que não tem veículo, toma as providências a pé: procura por câmeras de segurança, consegue as imagens e registra ocorrência na 21ª Delegacia Policial.
Praticado o crime, quem vai merecer toda a atenção da sociedade são os criminosos quando forem presos pela Polícia. A mulher-vítima só não será esquecida porque a Polícia Civil do Distrito Federal ainda apura todos os crimes, o que não ocorre em outros estados, onde a desculpa da falta de efetivo leva os dirigentes a determinarem a apuração apenas dos delitos mais graves.
Se a situação é ruim, com ataques à luz do dia, pode ficar pior, se for levada adiante a proposta de sociólogos e criminólogos de conceder prisão domiciliar a bandidos condenados, em decorrência da superlotação dos presídios.
Assim é fácil demais. O delinqüente ataca a vítima e recebe como punição ficar em casa, vendo televisão e se drogando, para passar o tédio, e em seguida fazer mais vítimas.
Para esses criminólogos, as vítimas são os delinqüentes. A sociedade é a culpada pelos ataques, porque não estimulou os desviantes a tomarem gosto pelo estudo, pelo trabalho e pela comunidade.
Advogam a tese do crime sem punição, porque entendem que o delito é algo criado pela sociedade dominante e não existiria se a realidade fosse outra.
A história, porém, é categórica: o crime existe desde que o homem evoluiu e passou a viver em sociedade.
Mesmo na História da Criação, os dois primeiros seres viventes, que habitavam o Paraíso em ócio divino, foram punidos com a sanção de perder a imortalidade e ganhar a vida com o suor do próprio rosto. Na sequência, tiveram dois filhos e um deles matou o outro por inveja.
Moisés recebeu os dez mandamentos e desde aqueles tempos remotos sabemos que matar e roubar são condutas proibidas por Deus e pelos homens.
Portanto, a solução não é soltar os criminosos e sobressaltar ainda mais os tolos que insistem em dar duro para ganhar a vida.
Propagam a mentira de que estão presos criminosos que praticaram crimes leves, quando esse tipo de delito é apurado por Termo Circunstanciado e não se prende mais em razão desse tipo de conduta. Os furtos simples são, em geral, arquivados pelo Judiciário. Restam nas prisões os assaltantes à mão armada, latrocidas, assassinos, traficantes e estupradores.
Se o problema é a superlotação, criem um regime diferenciado de licitação para erguer presídios em tempo recorde, como fizeram com os estádios da Copa de 2014.
Uma senhora caminha com uma bolsa por uma rua de Águas Claras/DF quando um veículo vermelho, seminovo, escosta e dele desce um indivíduo jovem que ataca a mulher, subtraindo-lhe os pertences, mesmo ante a resistência da vítima.
O ladrão e o comparsa fogem em seu carro quase do ano, enquanto a vítima, que não tem veículo, toma as providências a pé: procura por câmeras de segurança, consegue as imagens e registra ocorrência na 21ª Delegacia Policial.
Praticado o crime, quem vai merecer toda a atenção da sociedade são os criminosos quando forem presos pela Polícia. A mulher-vítima só não será esquecida porque a Polícia Civil do Distrito Federal ainda apura todos os crimes, o que não ocorre em outros estados, onde a desculpa da falta de efetivo leva os dirigentes a determinarem a apuração apenas dos delitos mais graves.
Se a situação é ruim, com ataques à luz do dia, pode ficar pior, se for levada adiante a proposta de sociólogos e criminólogos de conceder prisão domiciliar a bandidos condenados, em decorrência da superlotação dos presídios.
Assim é fácil demais. O delinqüente ataca a vítima e recebe como punição ficar em casa, vendo televisão e se drogando, para passar o tédio, e em seguida fazer mais vítimas.
Para esses criminólogos, as vítimas são os delinqüentes. A sociedade é a culpada pelos ataques, porque não estimulou os desviantes a tomarem gosto pelo estudo, pelo trabalho e pela comunidade.
Advogam a tese do crime sem punição, porque entendem que o delito é algo criado pela sociedade dominante e não existiria se a realidade fosse outra.
A história, porém, é categórica: o crime existe desde que o homem evoluiu e passou a viver em sociedade.
Mesmo na História da Criação, os dois primeiros seres viventes, que habitavam o Paraíso em ócio divino, foram punidos com a sanção de perder a imortalidade e ganhar a vida com o suor do próprio rosto. Na sequência, tiveram dois filhos e um deles matou o outro por inveja.
Moisés recebeu os dez mandamentos e desde aqueles tempos remotos sabemos que matar e roubar são condutas proibidas por Deus e pelos homens.
Portanto, a solução não é soltar os criminosos e sobressaltar ainda mais os tolos que insistem em dar duro para ganhar a vida.
Propagam a mentira de que estão presos criminosos que praticaram crimes leves, quando esse tipo de delito é apurado por Termo Circunstanciado e não se prende mais em razão desse tipo de conduta. Os furtos simples são, em geral, arquivados pelo Judiciário. Restam nas prisões os assaltantes à mão armada, latrocidas, assassinos, traficantes e estupradores.
Se o problema é a superlotação, criem um regime diferenciado de licitação para erguer presídios em tempo recorde, como fizeram com os estádios da Copa de 2014.
18 de janeiro de 2017
Miguel Lucena é delegado da Polícia Civil do Distrito Federal e jornalista
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