Charge do Duke, reprodução de O Tempo
Com apoio do PT, devidamente costurado, Rodrigo Maia será eleito em primeiro turno, com mais ou menos 300 votos, inclusive os dos chamados “partidos de esquerda”, que de esquerda não têm nada de fato e estão apoiando a candidatura dele, numa prova inconteste de que em política o vale-tudo sempre foi o dogma principal, ou como gostam de falar os pedantes “constitucionalistas de plantão”, a cláusula pétrea do troca-troca entre os partidos…
Nesta disputa acirrada,em que valeu até vestir camisa de time de futebol, na tentativa, mostrada inútil, para angariar votos, tivemos de tudo um pouco.
Jovair Arantes (PTB-GO), candidato do “Centrão”, grupo informal formado por 200 deputados de vários partidos, como PP, PR e PRB, dificilmente chegará aos 100 votos. Motivo: para terem participação na Mesa Diretora, deputados dessas agremiações apoiarão a reeleição de Rodrigo Maia
OS OUTROS DOIS – A maioria do PSD de Gilberto Kassab deixou o Rogério Rosso no meio da corrida. Já o deputado André Figueiredo , do PDT,que no início contava com poucos votos, deve ter mais alguns. “Não que seja líder forte; os outros é que são fracos”, como afirmou Jerônimo Goergen do PP do Rio Grande do Sul.,
Conforme anunciamos ontem, o líder do PSD na Câmara, deputado Rogério Rosso, elegantemente jogou a toalha, ao “liberar” seus correligionários, que na verdade nunca, de fato, apoiaram eu nome.
No meu caso pessoal, como carioca de nascimento, mas criado em família de origem e tradições mineiras, eu prefiro fazer como Tancredo Neves, José Bonifácio, Magalhães Pinto e tantos mais, e aguardar quietinho o resultado final da votação, pois de cabeça de juiz,urna de eleição e barriga de mulher, nunca se pode ter certeza absoluta do resultado.
Em tempo: naquela época as urnas eram de lona e não existia a ecografia e, principalmente, a maioria dos juízes eram mais coerentes.
18 de janeiro de 2017
José Carlos Werneck
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