"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

CANDIDATURA DE RODRIGO MAIA SERÁ DECIDIDA PELO SUPREMO NA VÉSPERA DA ELEIÇÃO




Reeleição de Maia depende diretamente de Cármen Lúcia

A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal,deu um prazo de dez dias para que Rodrigo Maia,presidente da Câmara dos Deputados, se manifeste sobre a ação do deputado André Figueiredo (PDT-CE), impetrada para que a Corte impeça que ele dispute sua reeleição ao cargo.

Na sexta-feira 13, André Figueiredo , que também é candidato à presidência da Câmara, encaminhou esta representação ao STF,pedindo a impugnação da candidatura de Maia. De plantão no tribunal durante o recesso do Judiciário, a ministra então pediu urgência no ofício encaminhado a Maia no mesmo dia 13, mas não informou no despacho se tomará alguma decisão no processo que chegou ao Supremo durante o período de recesso, ou se encaminhará as justificativas do deputado ao ministro Celso de Mello, relator do processo, para que decida ao final do recesso.

NA PAUTA? – No plantão, a ministra Cármen Lúcia tem a prerrogativa de decidir pautar a discussão para a primeira sessão do Pleno da Corte, após o recesso, no dia 1º de fevereiro, véspera da eleição na Câmara.

Franco favorito para à presidência da Câmara, Rodrigo Maia recebeu a notificação. Ele sabia que seus adversários haviam entrado com o recurso, mas não esperava que o julgamento acontecesse antes da eleição, para criar um fato consumado..

Como eu disse ontem aqui na Tribuna, prefiro sempre “aguardar quietinho o resultado final da votação,pois de cabeça de juiz, urna de eleição e barriga de mulher, nunca se pode ter certeza absoluta do resultado”.


18 de janeiro de 2017
José Carlos Werneck

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